quarta-feira, 13 de julho de 2011

Polônia católica, exemplo de luta em defesa da vida

O primeiro país no mundo a legalizar o aborto foi através de Lênin, na Rússia, em 1920, durante a revolução bolchevista. Ao invadir a Polônia, os nazistas o legalizaram naquele país. Depois da Segunda Guerra Mundial, o aborto foi legalizado em todas as nações do chamado bloco socialista (ex-URSS), sendo efetivado na Polônia sob pressão em 27 de abril de 1956. Ao se cumprir o quinquagésimo aniversário da lei, em 2006, foram oferecidas orações em reparação na capela da Divina Misericórdia, em Krakow-Lagiewniki. E nos anos seguintes a reação contra o aborto só tem crescido. A campanha contra o aborto na Polônica fez questão de mencionar Hitler como um dos principais implantadores da lei abortista naquela nação. Isso foi motivo para causar certo "frisson" na mídia européia, com alguns veículos de publicidade apenas mencionando que a campanha contra o aborto citava Hitler sem dizer como era feita a propaganda. É evidente que o aborto é um princípio nazista e comunista.
Veja em nossa postagem Polònia católica, exemplo de luta em defesa da vida, onde relatamos como se desenvolvia a reação em prol da vida na Polônia antes da atual campanha.
Agora, visando banir para sempre o aborto daquele país, os católicos estão fazendo uma campanha de coleta de assinaturas, contando já com 600 mil adesões!
Vejam a notícia da ACI Prensa:

Os ativistas pró-vida da Polônia reuniram 600 mil assinaturas a favor de um projeto de lei que poderia proibir todo tipo de aborto no país ao consagrar a proteção do não-nascido a partir momento da concepção.

O atual sistema legislativo polonês exigia aos promotores da medida reunir 100 mil assinaturas em três meses. Entretanto, a Fundação PRO da Polônia, responsável pela iniciativa, conseguiu 600 mil assinaturas em apenas duas semanas.

A iniciativa popular conta com o apoio da Igreja Católica e o novo comitê parlamentar pró-vida. Na quinta-feira 7 de julho, a iniciativa obteve uma primeira votação favorável à proposta na câmara inferior do Parlamento.

"Este projeto constitui uma oportunidade para rechaçar definitivamente a herança do nazismo e do comunismo com a qual o aborto chegou à Polônia em primeira instância", explicou Jacek Sapa da Fundação PRO e recordou que "foram Hitler e Stalin que impuseram isto aos poloneses, e já é hora de que nos separemos abertamente dessas ideologias mortíferas".

Conforme recorda a agência AICA, "desde que os comunistas foram derrotados em 1989, a Polônia se esforça por restaurar sua herança cultural e religiosa católica. Como parte deste projeto, em 1993 o país aprovou uma das leis de aborto mais restritivas do Ocidente. Depois deste fato a taxa de abortos caiu drasticamente: segundo as cifras do Ministério da Saúde houve uma diminuição de 82.000 abortos em 1989 a perto de 500 em 2008".

Segundo a legislação atual, só é possível praticar um aborto quando a criança é diagnosticada com uma deficiência ou enfermidade grave, quando a mãe tem um problema de saúde grave ou quando a gravidez é produzida como resultado de "um ato ilícito".

"Entretanto os médicos abusam freqüentemente da lei e dos itens despenalizados. E embora se suponha que os abortos somente podem ser praticados até chegar ao ponto de viabilidade, perto das 24 semanas, na prática os médicos dão datas inexatas", acrescenta o pró-vida polonês.

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