
Igreja paroquial de Balasar, uma aldeia que fica perto da Póvoa do Varzim a caminho de Famalicão (no norte de Portugal), onde viveu a mística e vítima expiatória Beata Alexandrina da Costa. Construída nos anos de 1908 e 1909, a Igreja Paroquial de Balasar que a Beata Alexandrina conheceu, era como a vemos nesta fotografia.

— És a Minha vítima, a quem confiei a mais alta missão. E como prova disso atende bem ao que te digo para bem o saberes dizer. Quase um século era passado que Eu mandei a esta privilegiada Freguesia a cruz para sinal da tua crucifixão. Não a mandei de rosas, porque as não tinha, eram só espinhos; nem de oiro, porque esse com pedras preciosas serias tu com as tuas virtudes, com o teu heroísmo a adorná-la. A cruz foi de terra, porque a mesma terra a preparou. Estava preparada a cruz; faltava a vítima, mas já nos planos divinos estava escolhida; foste tu. O mal aumentou, a onda dos crimes atingiu o seu auge, tinha que ser a vítima imolada; vieste, foi o mundo a crucificar-te. Agora partes para o Céu e a cruz fica até ao fim do mundo como ficou também a Minha. Foi a maldade humana a preparar-Me a Minha, e a mesma maldade preparou a tua. Oh! como são grandes os desígnios do Senhor! Como são grandes e admiráveis, que encantos eles têm! Poderia Eu na Minha sabedoria infinita assemelhar-te mais a Mim? Desta cruz, desta imolação tirei dois proveitos: o amor à cruz, o amor à minha imagem crucificada e a grande reparação. Não é só a Minha Alexandrina a ser na cruz crucificada, mas Cristo nela e com ela. É necessário maior prova? Estudem os sábios, estudem aqueles, não a quem dei a luz, mas a quem a vou dar. Alguns a quem a dei e a não aceitaram, não voltam a recebê-la. Partes para o Céu, Minha filha, mas por ti continua a obra da salvação. Acode às almas, acode às almas. Fica por um pouco a gozar a Minha paz para dela tomares conforto para a luta. No meio das tuas trevas, recorda estes momentos, lembra-te que sou Eu, confia em Mim.
Desde 1965, na Capela de dita Cruz, em dois cartões impressos podem ler-se os dois excertos transcritos.
Fonte: Site Alexandrina Maria da Costa
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