A Europa passa por uma redução incrível de sua natalidade, podendo até comprometer seu futuro. Um dos países menos afetados por essa situação é a Áustria. Mesmo assim, vejam como aquele país se encontra: a previsão é que até meados deste século, lá pelo ano 2051, os muçulmanos já sejam maioria por lá, pelo menos entre os jovens de menos de 15 anos! Quem informa é do Instituto Demográfico de Viena:
É relevante projetar a composição religiosa da população, por diversas razões: uma das características chaves é que influenciam os vários aspectos do comportamento individual, incluindo os padrões de fertilidade no casamento. A composição religiosa é também um vetor de coesão social e o aumento da diversidade religiosa poderia implicar, por outro lado, numa sociedade mais fragmentada. Neste contexto, a Áustria se encontra em um período de transição onde o longo tempo de influência da Igreja Católica Romana enfrenta um sério declínio, enquanto outros grupos, particularmente os seculares e os muçulmanos, aumentam sua influência. No nosso projeto “Religiões da Áustria até 2051”, consideramos as taxas de fertilidade relativa, a religião específica e a taxa de conversão entre as religiões e transmissão de crenças religiosas de pais para filhos. Encontramos que a proporção de católicos romanos é susceptível de diminuir de 75% em 2001 para menos de 50% até meados do século, a menos que as atuais tendências da fecundidade, da secularização ou de imigração tomem novo rumo. A percentagem de protestantes é estimada para chegar a um nível entre 3 e 5% em 2051. As projecções mais incertas são para aqueles sem filiação religiosa: eles poderiam atingir número tão pequeno como 10% e/ou até 33%. A população muçulmana, que passou de 1% em 1981 para 4% em 2001- de acordo com nossas estimativas, representam 14 a 26% da população até 2051. Se as tendências atuais de fertilidade permanecerem constante, o Islã poderá representar a religião majoritária para aqueles abaixo de 15 anos de idade em 2051. Outras religiões: Estima-se que constituirão 7-12% da população até 2051.
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