quinta-feira, 4 de novembro de 2010

22 países africanos reduzem a aids: relações sexuais mais tarde e fidelidade, eis a solução

A receita para um eficaz combate à epidemia de AIDS quem tem é a Igreja, quando recomenda abstinencia sexual e fidelidade. Enquanto autoridades sanitárias teimam em manter programas que estimulam a promiscuidade sexual, a epidemia avança. No entanto, onde se procura a abstinencia, a fidelidade e cuidados profiláticos a doença tende a recuar. Um exemplo foi dado agora pela própria ONU, através de uma agencia que cuida da epidemia de AIDS no mundo.
Os últimos dados conhecidos do Programa Conjunto da ONU sobre a AIDS (sigla ONUSIDA em espanhol) põem de relevo que pelo menos 22 países da África sub-saariana conseguiram reduzir seus índices de novas infecções de AIDS graças às pautas conhecidas como o “ABC”, quer dizer, “Abstinence, Being fathful and using Condoms” (abstinência, ser fiel e usar preservativos).
Os jovens, conscienciosos dos estragos que pode chegar a causar o HIV, lideram a “revolução da prevenção” ao menter relações sexuais mais tarde, ter menos parceiros múltiplos e ao utilizar preservativos.
O informe da ONUSIDA mostra que os países com as maiores epidemias na África, Costa do Marfim, Etiópia, Nigéria, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue, são os primeiros em descenso de novas infecções de AIDS. Entre 2001 e 2009, esta vintena de países africanos têm visto um decréscimo de mais de 25% em novas infecções de AIDS.
“Estamos vendo um progresso real para o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) número seis”, assegurou recentemente o diretor executivo do ONUSIDA, Michel Sidibé. “Pela primeira vez, a mudança se dá no coração da epidemia. Nos lugares onde erradicar a AIDS era um sonho, agora temos esperança”.
Enquanto isso, no Este da Europa e no centro da Ásia a epidemia continua crescendo. Em numerosos outros países tem se produzido um renascer das infecções entre homens homossexuais.
Atualmente, existem 5,2 milhões que estão sob tratamento, o que supõe um incremento de doze vezes mais infectados num período de seis anos. De outro lado, as mortes têm decrescido desde que se descobriu tratamento mais eficaz.
O surpreendente é que são os jovens que estão liderando a “revolução da prevenção” ao escolher manter relações sexuais mais tarde, ter menos parceiros múltiplos e utilizando preservativos, o que dá lugar a menos infecções novas de AIDS em muitos países afetados pelo virus, destacou a agencia da ONU

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