quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Só o Cristianismo tem a solução para a questão palestina


Desde o ano 70 de nossa Era, quando Jerusalém foi destruída pelos romanos, os judeus ficaram dispersos pelo mundo. Esta dispersão e destruição de Jerusalém estão previstas em várias profecias, inclusive do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. É a famosa diáspora judaica que perdura até os dias atuais.
Foi o judeu Theodor Herzl que lançou o “movimento sionista”, o qual pretendia fundar o Estado de Israel. Em 1904, Herzl obteve uma audiência com o Papa São Pio X, do qual obteve a seguinte resposta ao pedido de apoio ao seu movimento: “De duas uma: ou os judeus guardarão sua antiga fé e continuarão a esperar pelo Messias, que nós cristãos cremos já ter vindo à terra, - e nesse caso negarão a divindade de Cristo, e não poderemos ajudá-los; ou então irão para a Palestina não professando nenhuma religião, e nesse caso nada teremos a ver com eles”.
Mais adiante, São Pio X acrescenta: “A fé judaica foi o fundamento de nossa própria fé, mas foi ultrapassada pelo ensinamento de Cristo e não podemos admitir que ela tenha qualquer validade hoje em dia. Os judeus, que deviam ser os primeiros a reconhecer Jesus Cristo, não o fizeram ainda”.
Herzl argumentou que o povo judeu vivia errante e precisava de uma terra, ao que o Papa retrucou: “Tem que ser Jerusalém?”. O judeu respondeu que não estava pedindo Jerusalém, mas a Palestina. Mesmo assim o Papa não concordou: “Não nos podemos declarar a favor desse projeto”.
No decorrer do século XX, de uma forma misteriosa (principalmente durante o Nazismo), começou a haver uma ignominiosa perseguição aos judeus dispersos pelo mundo e alguns milhões deles foram mortos. Isto causou nas Nações Unidas um sentimento de pena (um tanto artificial) deste povo, fazendo com que após a Segunda Guerra a ONU reunida tivesse aprovado a concessão de um território para ele. Escolheram a Palestina, região onde surgiram os judeus mas ocupada há séculos por muçulmanos, árabes ou não. Para que os judeus ocupassem o terreno doado arbitrariamente pela ONU teriam que expulsar os atuais ocupantes, e para isto tiveram que mover uma guerra, a primeira de uma série delas... É bem verdade que, logo após a proclamação de seu Estado, Israel foi implacavelmente atacado por países árabes, alguns com regimes muçulmanos (Egito, Líbano, Síria, Iraque, etc.), os quais não reconheciam o novo país naquela área, pois temiam o que veio ocorrer depois: a expulsão dos palestinos. Dentro de poucos dias, Israel (auxiliado inclusive por tropas francesas e inglesas) já era dono de área superior àquela preceituada pela ONU, expulsando inapelavelmente a população civil de suas propriedades para serem ocupadas pelos judeus imigrantes.
Consta de um “Petit Guide de Terre Sainte”, escrito em 1964 pelo padre franciscano Paulin Lamaire, as seguintes observações: “No momento em que extinguiu o Mandato Britânico sobre a Palestina (1947), ali existia uma população de 2.260.000 habitantes, dos quais 1.140.000 eram muçulmanos, vivendo ao lado de cerca de 775.000 judeus, 145.000 cristãos e 15.000 outros. Atualmente, segundo o recenseamento de 1960, existem em Israel 2.140.000 habitantes, dos quais apenas 240.000 não são judeus. Os cristãos são agora perto de 45.000, os muçulmanos, próximo de 135.000 e os druzos, 17.000”. Em 1948, o Estado de Israel tinha 12.000 km2, aumentando para 21.000 km2 a partir de 1967. Sua população total, hoje, supera os 5 milhões de habitantes, a maioria composta de judeus. Inicialmente, escolheram como capital a cidade Tel Aviv, mas a partir de 1980 o parlamento israelense (Knesset) proclamou Jerusalém como capital, embora houvesse resolução da ONU em contrário.
De 1948 até nossos dias o Estado de Israel não teve um só dia de paz. Depois da guerra de 1948, veio a de 1956 (em 29 de outubro, a “campanha do Sinai), apoiados por forças anglo-francesas, e a grande guerra dos seis dias em 1967. A ONU tem procurado sempre ser favorável a Israel, e nunca suas resoluções foram cumpridas, porque aquela organização tem se mostrado inteiramente incapaz de solucionar os conflitos internacionais. Vejamos como as coisas, no âmbito da ONU, ocorreram até os dias atuais:
- Em data de 29 de novembro de 1947 (apenas dois anos depois da formal criação da ONU), foi aprovada a resolução n. 181, que decide pela divisão do território palestino em dois Estados, um judeu e outro composto pelos atuais ocupantes da região. O Estado judeu foi criado logo no ano seguinte, por decisão e imposição dos mesmos, mas o palestino nunca o foi até nossos dias;
- Resolução n. 303, de 9 de dezembro de 1949, determina que a cidade de Jerusalém tenha “status” internacional e seja administrada pela ONU. Hoje, os judeus mandam na cidade, embora ainda tolerem algumas áreas cristãs e muçulmanas;
- Após a guerra dos seis dias, a 22 de novembro de 1967, resolução n. 242 do Conselho de Segurança da ONU determina que Israel se retire dos territórios ocupados naquela guerra. Nada se cumpriu até o momento;
- Resolução n. 3379, de 10.11.75, qualifica o sionismo como uma forma de racismo e de discriminação racial. Mas tudo no papel, nada na prática, pois nenhum país ousou pôr em uso contra o sionismo as leis que eles criaram contra o nazismo e outras formas de racismo;
- Em março de 1978 são aprovadas duas resoluções, de n. 425 e 426, exigindo o fim das ações bélicas de Israel contra o Líbano e decide criar uma força internacional da ONU na região. Em parte, isto foi cumprido, mas após terrível massacre dos judeus contra palestinos em Sabra e Chatilla;
- Em 14 de dezembro de 1978, a resolução 33/71 da Assembléia Geral da ONU proíbe seus integrantes de cooperação bélica com Israel e de lhe fornecer qualquer equipamento militar. Sabe-se que os Estados Unidos até hoje mantêm forte cooperação e ajuda militar a Israel, sem qualquer censura do inócuo organismo da ONU;
- Mais uma resolução é feita, em 30 de junho de 1980, a de n. 476, determinando que Israel se retire dos territórios ocupados na guerra de 1967. Tal resolução, como as demais, foi ignorada por Israel;
- Com violência inaudita, o exército de Israel lança tanques de guerra contra loucos atiradores de pedras, forçando mais uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, em 07 de outubro de 2000, a de n. 1322, que condena tais ações bélicas. Israel continua surdo ao que determina o máximo organismo internacional de paz entre as nações.
A impressão que se tem é que o judaísmo, infiltrado e poderoso em vários setores chaves dos postos de mando (ONU, Estados Unidos, etc), consegue “abafar” normas que possam impedir o crescimento do Estado judaico. Mas de outro lado, quanto mais este Estado cresce, mais aumenta o ódio de seus vizinhos contra ele. Assim, aquilo que poderia ser tido como um desafio ao próprio Deus, que lhes amaldiçoou com a dispersão pelo mundo por causa do deicídio praticado em Jesus Cristo, trouxe aos judeus amargos frutos, uma convivência difícil com vizinhos inconformados e justamente revoltados, a ponto talvez de provocar, ou melhor suscitar, um sentimento de repúdio entre eles para com o Ocidente Cristão e a deflagração de uma Revolução islâmica universal. Pior ainda, suscitou entre eles a formação de redes terroristas capazes de horríveis ataques suicidas, com bombas atadas ao próprio corpo do atacante, e com a morte de inúmeras vítimas civis inocentes.
O problema da Palestina é tão importante para a revolução islâmica que todos os terroristas e dirigentes muçulmanos em geral o alegam como principal ódio que mantêm contra a América do Norte. Quando Israel os guerreia, os combate com seu exército, com seus tanques e bombas “legais”, está diretamente lhes açulando o ódio contra os Estados Unidos e contra todo o Ocidente cristão. Pesquisa publicada pelo jornal “Al Watan” (em abril de 2002), da família real da Arábia Saudita, constatou que 60% dos sauditas odeiam os EUA. Perante a pergunta “Você odeia o Ocidente em geral?”, 49% responderam que sim, 30% não, e o restante se manteve indiferente. Perguntados qual a razão deste ódio, 75% responderam que era por causa do apoio logístico que os americanos davam aos judeus no conflito israelo-palestino (cf. “Folha de São Paulo”, 09.04.2002).
E assim, tanto Israel quanto o Próprio EUA e a ONU ficam num impasse: precisam acalmar os beligerantes palestinos islâmicos e lhes prometem criar um Estado, um País onde possam viver; mas como manter este povo na fronteira de Israel com perigo constante para seu território? Mais cedo ou mais tarde, estando a Palestina estruturada como País e com assento na ONU, o Estado de Israel correria perigo. Da mesma forma os judeus não abrem mão de seu território, conquistado a ferro e fogo. Como sair do impasse? Aparentemente como as coisas andam no momento, não há saída. O impasse continua, as guerras continuam e Israel terá que conviver sem paz...
A solução para o problema encontra-se por enquanto nas elucubrações teóricas utópicas: todos os judeus se tornarem muçulmanos ou então todos muçulmanos tornarem-se judeus, ou, mais difícil ainda, quase impossível, muçulmanos e judeus tornarem-se cristãos. Lembrem-se, entretanto, que foi o Cristianismo que conseguiu harmonizar a Europa e as Américas. Provavelmente, será a única solução para a Palestina, embora hoje pareça utópica e irrealizável.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Meditação sobre o Natal

Autor: Dr. Plinio Correia de Oliveira - "Legionário" 22/12/1946
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O esplendor católico nas ordenações presbiterais

Os seis novos sacerdotes (presbíteros) unir-se-ão aos 35 já existentes, enquanto os 16 diáconos ganharão a companhia de mais dez, ainda por serem ordenados. Vale lembrar que o diácono representa o primeiro grau do sacramento da ordem sagrada, e tem por dever assistir aos padres e bispos nas missas e sacramentos assistir e abençoar o matrimônio e batizar e presidir funerais, entre outras atribuições.

sábado, 20 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Cardeal-Primaz fala sobre centenário de Vieira

«Ao contemplar a personalidade privilegiada de Vieira e sua notável formação e atuação, penso na verdade da Palavra de Deus que suscita homens ilustres nos povos e particularmente na Igreja», escreve o arcebispo, em artigo divulgado pela agência Zenit.
Segundo o cardeal, na Igreja, estes homens «aparecem como manifestação da glória de Deus e como estrelas reluzentes que em todos os tempos manifestam a grandeza de Deus e as verdades irrefutáveis percebidas pela razão humana».
Dom Geraldo faz estas considerações no contexto do quarto centenário do nascimento do pe. Antônio Vieira. Em Salvador, realizou-se na semana passada um Simpósio Internacional Comemorativo.
Segundo o arcebispo, os sermões do pe. Antônio Vieira, «alguns deles proclamados nos púlpitos de nossa Catedral», não são «exaltação de vaidade intelectual, mas de espírito missionário».
Um espírito missionário «que o animou e o fez pedir» aos superiores da Companhia de Jesus «que o mandassem para as missões na África, antes mesmo de sua ordenação sacerdotal. A obediência da Companhia lhe indicou outro caminho de missão: o púlpito e o magistério».
«Dom João IV o nomeou pregador da corte. Desde então o pe. Vieira ocupou também lugar proeminente na diplomacia e foi apóstolo incansável da liberdade dos índios do Brasil e defensor dos judeus.»
«Com a morte de Dom João IV, cessou a grande influência exercida por Vieira. Dom Afonso VI subiu ao trono e logo exilou o grande orador para o Porto e depois para Coimbra. Sendo destronado Dom Afonso VI, sucedeu-lhe o rei Dom Pedro II. Vieira, então, libertado voltou a pregar na corte.»
Durante seis anos passados em Roma – recorda o cardeal Agnelo – «foi muito admirado e obteve os melhores triunfos. A rainha Cristina da Suécia, estando em Roma naquele tempo, escutou os seus sermões e ficou tão impressionada que o nomeou seu confessor».
«Na idade de 71 anos voltou para o Brasil, onde morreu no dia 18 de julho de 1697, aos noventa anos, na Bahia.»
«O Padre Antônio Vieira é mestre da língua. Segundo Fernando Pessoa, o imperador da língua portuguesa. São quinze volumes de Sermões e mais de oitocentas cartas», recorda.
«Possuem grande número de informações políticas, curiosas noticias sobre a inquisição, estudos políticos e literários. Seu estilo tem adjetivação copiosa e tão precisa quase insuperável. Vôo alto de idéias filosóficas, ora profanas ora religiosas.»
Segundo o arcebispo, Vieira «não distinguia Portugal do Brasil. Conhecia a corte e conhecia os índios. Conhecia os políticos e as espumas de suas promessas».
«Conhecia os Padres da Igreja dos primeiros séculos e conhecia a catequese humilde dos analfabetos. Falou em presença do papa, de reis, do povo. Dono de imensa cultura transparente em cada frase dos sermões, sabia trocá-los em termos de fé e moral, de festa e culto», afirma o cardeal.
TV francesa não transmitirá Missa do Galo este ano

Uma Perspectiva Católica das Crises Econômicas
Quem foi o Beato Antonio Rosmini?
Um grande filósofo e teólogo do século XIX, secretário do Papa Pio IX que o acompanhou no exílio no período de perseguição da Igreja, cuja obra está sendo estudada para aplicação no século XXI. Diz-se que as obras do Beato Antonio Rosmini constituem-se em livros de cabeceira de Bento XVI, tal a sua importância e atualidade para os dias atuais.

É este o pensar do vencedor do prémio Novack de 2008, o Professor Carlos Hoevel do Instituto Acton, quando da apresentação de um trabalho intitulado “Finanças, Globalização e Moralidade” na Universidade Pontifícia Santa Cruz em Roma. Hoevel indicou as causas para crise financeira global: ganância, pobres sistemas jurídicos de mercado e laxismo moral. Muitos países tentam injetar dinheiro em firmas falidas ou a beira da falência mas ele tem algo a dizer:
sábado, 13 de dezembro de 2008
Datas no mês de nascimento de um Cruzado

Além de Católico, Apostólico, Romano, Dr. Plínio também se dignava honrar com o título de Cruzado, e não só o termo isolado mas acompanhado do de seu tempo, quer dizer, “Cruzado do Século XX”. Assim, a data mais importante de sua vida, é claro, foi a de seu nascimento, comemorada hoje, quando já então iniciou sua “cruzada” católica com o fato de sua existência. Neste mês de dezembro, ao longo dos anos, Dr, Plínio foi passando por vários lances de sua vida, que foi uma autêntica gesta de um cavaleiro católico.

Assim, no dia 11 de dezembro de 1930, deu-se sua cerimônia de formatura na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, quando iria completar, dois dias depois, 22 anos de idade. Dr. Plínio entrou na Faculdade com 17 anos, portanto, muito jovem ainda. Declarou ele muitos anos depois: “Lembro-me de que, ao me apresentar para a matrícula, sentia o coração bater na garganta, prevendo que iriam caçoar de mim e de minha Fé”.
“Ora, eu não desejava ser alvo de zombarias, e muito menos que rissem de minha condição de católico apostólico romano. Pedi então a Nossa Senhora que me desse uma vigorosa disposição para vencer esses temores e fazer face às dificuldades que me aguardavam. E Ela, Mãe de Misericórdia que sempre me auxiliou e da qual tenho obtido incontáveis favores, atendeu-me de modo superlativo.
“Quando terminei meu curso, a atmosfera interna tinha mudado: a velha Faculdade estava alisada e penteada no que diz respeito às relações com o Catolicismo”.
A tal ponto, frisou, que houve Missa de formatura pela primeira vez na história daquela faculdade, e cujo pregador era o famoso polemista padre Leonel Franca, convidado pelo próprio Dr. Plínio.
Início da pugna jornalística
Cinco anos após sua formatura, e já envolvido com o movimento católico em São Paulo, Dr. Plínio passa a colaborar no jornal “Legionário”, da Arquidiocese. A 8 de dezembro de 1935, o “Legionário” estampa seu primeiro artigo, intitulado “À margem dos fatos” na coluna “7 dias em revista” que ele manteria por alguns anos. Esta coluna foi concebida por ele, segundo declarou, na convicção de que ao povo brasileiro agrada mais as novidades e
nriquecidas de um pequeno comentário. Este estilo granjeou-lhe o prestígio jornalístico nos meios católicos e serviu para projetar o próprio jornal, cuja fama hoje deve-se mais ao fato de ter sido dirigido por Dr. Plinio por vários anos na década de 30.

Paraninfo de formandos

O “Sorriso-promessa” de Nossa Senhora
Foi também no mês de seu nascimento que Dr, Plínio diz ter obtido uma de suas maiores graça da Virgem Santíssima, o que ele denominou de “Sorriso-promessa”. No início de dezembro de 1967, Dr. Plínio caiu gravemente enfermo.Vejamos a narração que ele mesmo fez dos fatos:
“Tendo viajado à Itália, antes que eu adoecesse, um amigo teve a gentileza de me trazer de Genazzano uma estampa representando o venerando quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho. Essa estampa me chegava no momento de uma provação espiritual que me fazia sofrer muito mais do que a enfermidade física (...)
“Circunstâncias que não vêm a propósito mencionar davam-me a certeza de estar nos desígnios da Providência que realizasse uma larga ação no Brasil e em toda a América do Sul, e ainda nos demais continentes, em prol da Cristandade.
“De outro lado, estava eu certo de que meu falecimento naquela conjuntura acarretaria a ruína do esforço que começava a vicejar com vigor. E que eu desejava ardentemente levar a cabo para a maior glória de Nossa Senhora, antes de morrer. Daí um estado de verdadeira ansiedade a propósito das incertezas de minha situação clínica e cirúrgica”.
Após considerar a entrega do quadro de Nossa Senhora acima citado, continuou:
“Quando a fitei, tive a inesperada impressão de que a figura de Nossa Senhora, sem mudar embora em nada, exprimia para comigo inefável e maternal doçura, que Ela me confortava e me incutia na alma – não sei como – a convicção de que a Santíssima Virgem me prometia que eu não morreria sem ter realizado a obra desejada. O que me invadiu de suavidade a alma.
“(...) Quando fui agraciado com o sorriso-promessa de Nossa Senhora de Genazzaro, nada disse aos circunstantes. Só muito mais tarde falei disto a amigos. Dois destes, que me faziam companhia no hospital quando recebera a estampa, disseram que haviam notado que a figura da Mãe do Bom Conselho me fitava com muito comprazimento, o que lhes chamara muito a atenção”.
(fonte: Revista "Dr. Plínio").
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Perseguição religiosa no Vietnã continua
Veja nossa postagem anterior, de 29.09.2008 - Católicos enfrentam comunistas no Vietnã, cujo vídeo divulgado na ocasião reproduzimos novamente abaixo.
Por realizar aquelas vigílias de oração em defesa do templo religioso, 7 católicos vietnamitas foram condenados a cumprir penas de 12 a 15 meses de arresto domiciliar e dois anos de liberdade condicional por “desordem pública”. Um oitavo foi posto em liberdade depois de receber uma advertência. A condenação foi tida como “leve”, (alegaram que a “lei” comunista previa 7 anos de prisão) mas tem o cunho intimidatório e persecutório, porquanto os católicos defenderam pacificamente o templo religiosa para que as autoridades comunistas não tomassem posse dele. E talvez não tenha havido pena mais rigorosa por causa da repercussão do caso no exterior. No mesmo dia do julgamento, vários católicos, vindos da igreja de Thai Ha (onde ocorreu o incidente, conforme mostramos em vídeo abaixo), alguns deles com fotos da Virgem Maria.
Um dos condenados, Nguyen Thi Nhi, de 46 anos, declarou que organizaram as vigílias para proteger o prestígio e a propriedade da igreja de Thai Ha, que lhes pertence, embora as autoridades comunistas insistem em que o terreno foi apossado irregularmente no ano de 1962. A notícia não fala da violência cometida contra os católicos, causando ferimentos em alguns.
Ainda dizem por aí que o comunismo acabou.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Brasil: reservas indígenas y "kosovización" amazónica
Destaque Internacional - Informes de Coyuntura - Año XI - No. 251 - San José - 06 de agosto de 2008 - Responsable: Javier González
Una "independización" de regiones indígenas fronterizas y una consecuente "internacionalización" de los conflictos regionales podrá provocar un desmembramiento de vastos territorios en el corazón de América del Sur, que se transformarían en tierras de nadie, en las cuales el narcotráfico, guerrillas, ONGs internacionales y entidades de la "izquierda católica" se dedicarían a pescar en río revuelto
1. En Brasil, el actual gobierno lleva adelante un polémico proceso de demarcación de tierras indígenas, en continuidad con medidas adoptadas por gobiernos anteriores y con base en polémicos dispositivos de la Constitución de 1988. Mediante ese proceso se entregará a unos pocos millares de indios gigantescas áreas de Estados fronterizos de la federación brasileña, comparables al tamaño de varios Estados federales brasileños y de algunos países europeos. Lo anterior abre la perspectiva, en el mediano plazo y, tal vez, en el corto plazo, de una "independización" de esas regiones indígenas con relación al Brasil así como de una "internacionalización" de los conflictos provocada por las referidas medidas "independentistas" en regiones fronterizas con Venezuela, Colombia, Perú, Bolivia y Paraguay.
2. El binomio "independización"-"internacionalización" podría extenderse a esos países limítrofes que en mayor o menor grado también cuentan con poblaciones indígenas en sus respectivos territorios amazónicos, lo que podrá provocar un desmembramiento y una caotización de vastas regiones en el corazón de América del Sur. Esas regiones se transformarían en tierras de nadie en las cuales el narcotráfico, las guerrillas, ONGs internacionales ligadas al Foro Social Mundial (FSM) y entidades teledirigidas por la "izquierda católica" se dedicarían a pescar en río revuelto. Si la llamada "triple frontera" entre Brasil, Argentina y Paraguay suscita tantas aprensiones de seguridad entre los especialistas, es de imaginar lo que podría ocurrir con la multiplicación de gigantescas regiones fronterizas, que quedarían fuera del control de los respectivos gobiernos nacionales.
3. El cuadro que se acaba de trazar sintéticamente no pertenece a un panorama de ciencia-ficción y sí a una realidad que en el Brasil se agravó súbitamente en marzo de este año en torno de la Reserva indígena "Raposa Serra do Sol", en el Estado federal de Roraima (RO), al norte del Brasil, limítrofe con Venezuela y Guyana.
Esa Reserva fue demarcada en 1998 para albergar aproximadamente 19 mil indígenas y se destinó un área de 1,7 millones de hectáreas continuas, o 17 mil Km. cuadrados, equivalente al 47% del territorio del Estado federal de Roraima.
En abril de 2005 la Reserva fue homologada por un decreto del Presidente Lula. Y dando continuidad a la política gubernamental, el 27 de marzo de 2008 el gobierno federal envió contingentes de la Policía Federal para retirar de esa área a todos los habitantes no indígenas, lo que provocó una fuerte reacción del gobernador de Roraima y de la población del Estado, y contribuyó a llevar el tema indigenista a un plano nacional. El gobernador de Roraima, José de Anchieta Jr., apoyado por autoridades locales, por las fuerzas vivas del Estado y por habitantes no indios de la gigantesca área destinada a Reserva indígena, presentó un recurso de amparo ante el Supremo Tribunal Federal (STF), en Brasilia, que fue concedido por la alta instancia judicial hasta que se juzgue el mérito de la acción judicial promovida por el gobernador Anchieta.
4. Los ministros del STF anunciaron que buscarán una solución jurídica que respete al mismo tiempo los derechos de las poblaciones indígenas y los derechos de los habitantes de Roraima; y decidirán también sobre el tamaño y el formato de la Reserva. El presidente del STF, Dr. Gilmar Mendes, propuso el estudio de una solución alternativa a la demarcación continua, que podría consistir en un esquema de islas de preservación. "El modelo del gobierno es muy conflictivo. Precisamos discutir opciones viables. Lo que no se puede aceptar es que se cree un Estado de la federación y después una Reserva que tenga el 40% o el 50% del tamaño del Estado".
Por su parte, el comandante militar de la región del Amazonas, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, consideró el carácter continuo de la Reserva Raposa Serra do Sol como una amenaza a la soberanía nacional, y calificó como "caótica" y "lamentable" la política indigenista del gobierno brasileño.
5. En el debate sobre la referida Reserva, se destacó el senador Jefferson Peres, lamentablemente fallecido hace pocos días atrás. El senador Peres, representante del Estado de Amazonas (AM), profundo conocedor de los problemas regionales e indígenas, desde la tribuna del Senado advirtió que la situación de la Reserva Raposa Serra do Sol podría derivar en un conflicto similar al de Kosovo, ocurrido en la década de 1990 entre separatistas de origen albanés y el gobierno central de Serbia. En esa ocasión, fue suficiente una "declaración unilateral de independencia" de Kosovo para que la Unión Europea reconociese al nuevo Estado; en este sentido, el senador Peres añadió que organizaciones no gubernamentales que defienden la Reserva, notoriamente entidades como el Consejo Misionero Indigenista (CIMI), dependiente de la Conferencia Nacional de Obispos del Brasil (CNBB), ya anunciaron que si el STF no acepta la demarcación continua, pedirán la intervención de instancias extranjeras, con lo cual se podría producir la internacionalización del conflicto.
El senador Peres manifestó también su extrañeza por el hecho de que el gobierno haya efectuado una demarcación continua, aún sabiendo que en ese territorio viven representantes de cuatro etnias diferentes "que ni siquiera hablan los mismos dialectos". También rechazó afirmaciones de quienes dicen que se trataría de una disputa entre 18 mil índios y unos pocos agricultores arroceros calificados como "invasores". En ese sentido, como constató el propio senador Peres, quien integró la comisión del Senado que estudió el problema, en la región demarcada viven caboclos que están hace más tiempo que los indios macuxis; y también viven en el área personas que no son indígenas y sí descendientes de colonizadores del nordeste brasileño que llegaron a fines del siglo 18 y se tornaron agricultores, extractores y ganaderos. "Ellos viven allí desde hace generaciones, lado a lado con los indios que se incorporaron a la sociedad, y tienen tanto derecho de vivir allí como tienen los indios, incorporados o no a la sociedad, y la misma legitimidad".
6. En 1987, mientras se debatía el proyecto de reforma constitucional, el Profesor Plinio Corrêa de Oliveira, destacado periodista, escritor y ex parlamentario constituyente, publicó el libro "Proyecto de Constitución angustia al País" (Editora Vera Cruz, São Paulo, 1987) en el cual analizó diversas aberraciones jurídicas del proyecto constitucional, una de las cuales abría las puertas para transformar a los indígenas brasileños, que representan el 0,25 % de la población, en una especie de nueva aristocracia brasileña, al mismo tiempo privilegiada y prácticamente esclava. En efecto, se dará a los indios Reservas territoriales desproporcionadas pero se los mantendrá confinados y viviendo en sus respectivos regímenes tribales, continuando inmersos en el atraso y en la barbarie. Lamentablemente, los constituyentes de 1988 no oyeron esa voz de alerta y aceptaron las absurdas tesis indigenistas, con las consecuencias que el Brasil está presenciando.
7. El problema en torno de la Reserva Raposa Serra do Sol constituye una bomba de tiempo política de dimensiones no pequeñas, pero a pesar de su gravedad no agota el problema indigenista. Baste considerar que la Fundación Nacional del Indio (FUNAI), un organismo gubernamental brasileño dependiente del Ministerio de Justicia, ya ha registrado 315 reservas indígenas potenciales que podrían dejar en manos de unos pocos millares de indios tierras que suman 73,8 millones de hectáreas. Para ver lo que esto significa, baste considerar que el área cultivable de Brasil suma 62 millones de hectáreas. Los legítimos derechos de los indígenas brasileños y latinoamericanos, que nadie niega, no pueden hipertrofiarse artificialmente de manera que se sobrepongan a los derechos de naciones enteras.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Rússia: 64% das gestações acabam em aborto, 250 mil mulheres ficam inférteis
Mais de um milhão de abortos somente na Espanha!

Na maioria dos casos (96,93%), o motivo da interrupção foi a "saúde materna" --como ocorreu durante 2006, quando em 96,98% dos casos se alegou esta razão-- e a maioria das intervenções (97,91%) de 2007 se realizaram em centros privados, uma percentagem que se mantém similar ao ano anterior. Alegar que o motivo é a "saúde materna" representa o que há de mais hipócrita e mentiroso na questão, pois gravidez não é doença. É impossível que mais de 96% das mulheres grávidas tenham problemas de saúde graves a ponto de comprometer o parto. Se for feita uma averiguação ver-se-á que todos os laudos médicos que justificam tais abortos foram mentirosos e atenderam apenas o desejo da abortanda.
O Papa no Angelus: em Maria Imaculada o reflexo da beleza salvadora
Bento XVI falou esta manhã da “Cheia de graça”, a primeira a ser libertada da primitiva queda dos nossos progenitores, durante o Angelus na solenidade da Imaculada Conceição de Maria.
“Em Maria Imaculada, nós contemplamos o reflexo da Beleza que salva o mundo: a beleza de Deus que resplende sobre a face de Cristo. Em Maria, esta beleza é totalmente pura, humilde, livre de qualquer soberba ou presunção”.
Assim, Bento XVI falou esta manhã da “Cheia de graça”, a primeira a ser libertada da primitiva queda dos nossos progenitores, durante o Angelus na solenidade da Imaculada Conceição de Maria. Mistério que nos recorda duas verdades fundamentais da nossa fé, explicou o Papa: o pecado original e a vitória sobre ele da graça de Cristo, que resplende em Maria. O pecado original, a experiência do mal, em torno de nós e dentro de nós, comentou ainda Bento XVI, suscitam uma ‘interrogação profunda, especialmente para o fiel: de onde vem o mal, se Deus criador é absoluta Bondade? Como responde o conto da criação, concluiu o Papa, Deus não criou a morte, mas ela entrou no mundo por inveja do diabo, que atraiu os homens para o engano, induzindo-os à rebelião a Deus. A nossa esperança é Cristo, o filho da Mulher que espezinha a cabeça da antiga serpente
Fonte: H2ONews
domingo, 7 de dezembro de 2008
Como a legalização do "casamento" homossexual pode corromper as crianças
O triunfo da Imaculada Conceição

De um total de 750 Cardeais, Bispos e vigários apostólicos que em seu seio contava então a Igreja, mais de 600 responderam ao Sumo Pontífice. Levando-se em conta as dioceses que estariam vacantes, os prelados enfermos e as respostas perdidas, pode-se dizer que todos atenderam à solicitação do Papa, manifestando unanimemente que a fé de seu povo era completamente favorável à Imaculada Conceição, e apenas “cinco” se diziam duvidosos quanto à oportunidade de uma declaração dogmática.
Afirmara-se a crença universal da Igreja. Roma iria falar, a causa estava julgada.
“Agora – são palavras de uma testemunha da bela festa de 8 de dezembro de 1854 – transportemo-nos ao augusto templo do Chefe dos Apóstolos (Basílica de São Pedro de Roma). Nas suas amplas naves se comprime e se confunde uma imensa multidão impaciente, porém recolhida. É hoje em Roma, como outrora em Éfeso: as celebrações de Maria são em toda a parte populares. Os romanos se aprestam a receber a definição da Imaculada Conceição, como os efesianos acolheram a da maternidade divina de Maria: com cânticos de júbilo e manifestações do mais vivo entusiasmo.
“Eis no limiar da Basílica o Soberano Pontífice. Circundam-no 54 Cardeais, 41 Arcebispos e 98 Bispos dos quatro cantos do orbe cristão, duas vezes mais vasto que o antigo mundo romano. Os Anjos das Igrejas estão presentes como testemunhas da fé de seus povos na Imaculada Conceição. Subitamente, irrompem as vozes em tocantes e reiteradas aclamações. O cortejo dos Bispos atravessa lentamente o longo corredor do templo, e vem tomar posição em torno do Altar da Confissão. Sobre a cátedra de São Pedro está sentado seu 258º sucessor.
“Iniciam-se os santos mistérios. Logo o Evangelho é anunciado e cantado nas diversas línguas do Oriente e do Ocidente. Eis o solene momento marcado para o decreto pontifício. Um Cardeal, carregado de anos e de méritos, aproxima-s do trono: é o decano do Sacro Colégio; feliz está ele, como outrora o velho Simeão, por ver o dia da glória de Maria... Em nome de toda a Igreja, dirige ele ao Vigário de Cristo uma derradeira postulação.
“O Papa, os Bispos e toda a grande assembléia caem de joelhos: a invocação ao Espírito Santo se faz ouvir; o sublime hino é repetido por cinqüenta mil vozes ao mesmo tempo, subindo aos Céus como imenso concerto.
“Cessado o cântico, ergue-se o Pontífice sobre a cátedra de São Pedro; sua face é iluminada por celeste raio, visível efusão do Espírito de Deus; e de uma voz profundamente emocionada, em meio às lágrimas de alegria, pronuncia ele solenemente palavras que colocam a Imaculada Conceição de Maria no número dos artigos de nossa fé.
“Declaramos – disse ele -, pronunciamos e definimos que a doutrina de que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune d toda mancha de culpa original, essa doutrina foi revelada por Deus, e deve ser, portanto, firme e constantemente crida por todos os fiéis”.
O Cardeal decano, prostrado segunda vez aos pés do Pontífice, suplicou-lhe então que publicasse as cartas apostólicas contendo a definição. E como promotor da fé, acompanhado dos protonotários apostólicos, pediu também que se lavrasse um processo verbal desse grande ato. Ao mesmo tempo, o canhão do Castelo de Santo Ângelo e todos os sinos da Cidade Eterna anunciavam a glorificação da Virgem Imaculada.
À noite, Roma, cheia de ruidosas e alegres orquestras, embandeirada, iluminada, coroada de inscrições e de emblemas, foi imitada por milhares de vilas e cidades em toda a superfície do globo.
O ano seguinte pode ser chamado o “Ano da Imaculada”: quase todos os dias foram assinalados por festas em honra da Santíssima Virgem.
Em 1904, São Pio X celebrou, juntamente com toda a Igreja Universal, com grande solenidade e regozijo, o cinqüentenário da definição do dogma da Imaculada Conceição.
O Papa Pio XII, por sua vez, em 1954 comemorou o primeiro centenário dessa gloriosa verdade de fé, decretando o Ano Santo Mariano. Celebração essa coroada pela Encíclica “Ad Coeli Reginam”, na qual o mesmo Pontífice proclama a soberania da Santíssima Virgem, e estabelece a festa anual de Nossa Senhora Rainha.
(transcrito da obra “Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado”, de João S. Clá Dias, págs. 501/502)
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Um vibrante professor ensina como lidar com os jovens
Vejamos, porém, outra face da questão. Se no lugar do professor Octamar estivesse no palco um cantor de uma música louca qualquer, dando pulos e gritos, e convidando os assistentes a imitá-lo até mesmo em alguns gestos tresloucados, todos o seguiriam sem pestanejar. E isto pode ser observado em qualquer show destes cantores ou bandas modernas ou então em alguns programas de auditórios das TVs. É para onde caminhou a tão propalada e badalada liberdade: a de uma alienação do povo a qualquer prestidigitador que esteja em cima de um palco, desde que ele tenha algo de atraente para oferecer. Não vai aqui nenhuma crítica ao trabalho do professor Octamar. Pelo contrário, damos-lhe os parabéns por ter encontrado um método tão eficiente para ministrar com êxito suas aulas. Poucos hoje conseguem penetrar psicologicamente na mentalidade dessa juventude para estudar métodos eficientes de ensino como este do professor "Octa", como é chamado entre seus alunos.
Octamar na formatura do Anchieta de 2007
Formatura do Anchieta de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Governo australiano combate alto índice de abortos

Por ser legal, o aborto tornou-se um problema de saúde pública, e está levando aquele país à crise demográfica. Tal como na Espanha e em outros países, o numero de abortos executados tem disparado desde que a prática foi legalizada. Em 1985, foram executados na Austrália 66 mil abortos. Esse número saltou para 71.000 em 1987, 83 mil em 1991, 92 mil em 1995, estabilizando-se em torno de 88 mil por ano até 2002. Em 2005, o Ministério da Saúde australiano registrou cerca de 100 mil abortos executados legalmente. E a tendência é sempre aumentar. Os dados, com exceção dos relativos ao ano de 2005, foram extraídos da página eletrônica do Medical Journal of Australia.
Aborto na Austrália pode ser: Legal a pedido; Legal em caso de violação, risco de vida da mãe, saúde, doença mental, fatores socioeconómicos ou defeitos do feto; Legal em caso de violação, risco de vida da mãe, saúde, doença mental ou defeitos do feto; Nos demais casos é ilegal, exceto se houver risco de vida da mãe, saúde, ou doença mental.
O número astronômico de abortos, cem mil anualmente, é prova de que a descriminalização não diminui o número de abortos em um país. A tragédia nacional preocupou o governo australiano que, por meio do Ministéiro da Saúde, criou um programa de financiamento para entidades que se empenhassem em apoiar mulheres grávidas em crise e informá-las a respeito dos “fatos sobre o aborto”. O ministro da saúde, Tony Abbott, esclareceu que a proposta visava criar um número telefônico pelo qual as mulheres, seus parceiros e família pudessem ser aconselhados diariamente (24h por dia, sete dias na semana). E quem venceu a licitação para operar o programa de aconselhamento foi uma organização chamada Centacare (hoje “Catholic Care”), um braço da Igreja Católica na Austrália.
Os abortistas reclamam, é claro! Colocaram em dúvida a capacitação profissional da organização, divulgaram a filosofia católica da vencedora, denunciaram o que seria uma afronta ao Estado laico, mas só esqueceram de se fazer uma perguntinha: quem acreditaria num programa em prol da redução do número de abortos desenvolvido por uma organização abortista se foram justamente os abortistas que aumentaram o número de abortos no país?!
Lá, foi o próprio governo que escolheu uma organização de leigos católicos para participar da empreitada educativa.
O ministro Tony Abbott responde aos abortistas:
“Independente de que lado estamos na discussão sobre o aborto, penso que todos nós queremos que o número de abortos diminua. E isto não é um ponto de vista religioso. Em 2006, quando o parlamento discutiu sobre a pílula RU486 (mifepristona), quase todos os oradores disseram que o número de abortos na Austrália era alto demais e deveria ser reduzido. Essa foi uma das razões pela qual o governo tomou partido do seriço de aconselhamento e apoio à gestante”.
Caminhamos a passos largos para a volta do canibalismo?

Negada na Europa patente para células-tronco embrionárias de origem humana
"Células-tronco embrionárias: fanáticos religiosos na Europa impedem o avanço da ciência" Seria uma notícia que a Grande Mídia tupiniquim teria o maior prazer em publicar. Só que o impedimento aqui não foi provocado por esses fanáticos religiosos fundamentalistas, mas por autoridades científicas européias competentes: algumas pesquisas com células-tronco embrionárias envolve a destruição do embrião".
Lá também tem o link da "Sala Européia de Patentes", de onde saiu aquela decisão: The Enlarged Board of Appeal (EBoA)
O secretário-geral da Comissão de Representantes das Conferências Episcopais da Europa (COMECE), o sacerdote Piotr Mazurkiewicz, divulgou um comunicado no qual mostrou o apoio dessa instituição à decisão da Sala Européia de Patentes (EPO) de não admitir patentes procedentes de células-tronco embrionárias de origem humana.
«Obter uma patente sobre células-tronco embrionárias é contrário à lei européia de patentes, afirmou Mazurkiewicz. Esta confirmação por parte do Departamento Europeu de Patentes supõe uma decisão significativa e um sinal importante para a proteção dos embriões humanos.»
Segundo uma nota enviada à Zenit pela COMECE, a lei européia de patentes «proíbe o registro de patente de cultivos de células-tronco embrionárias humanas, cuja preparação implique necessariamente a destruição de embriões humanos».
A decisão foi tomada pela Corte de Apelação da EPO, em sua deliberação sobre se concederia ou não a patente a um método para obter cultivos de células-tronco embrionárias procedentes de primatas superiores, inclusive o homem, e desenvolvido por WARF/Thomson.
Já em outubro de 2006, o bispo Adrianus van Luyn, presidente da COMECE, enviou uma Nota Amicus Curiae a esta Corte, apresentando as objeções éticas e legais à concessão desse tipo de patentes.
Na Nota se sublinhava a responsabilidade do Departamento para com a sociedade sobre permitir ou não aplicações que questionavam a inviolabilidade da vida humana e sua dignidade.
«Ainda que uma patente tenha formalmente só o objetivo de evitar que outras pessoas utilizem certo invento (ou vendam licenças permitindo usá-lo), as patentes implicam certo apoio ao invento reconhecido», afirma a COMECE.
«Em todo caso, segundo a Convenção Européia de Patentes, qualquer invenção tecnológica que tenha a ver com o uso de embriões humanos com fins industriais ou comerciais está excluída.»
No presente caso, explica Mazurkiewicz, Thomson havia pedido, entre outras coisas, que se lhe permitisse realizar cultivos de células-tronco embrionárias humanas; em 2003 havia excluído o método de recolhimento de células embrionárias em estado de blastocisto, que é o primeiro passo essencial para o cultivo das células embrionárias.
Em todo caso, sublinha a COMECE, «existe um vínculo indissolúvel entre o uso de embriões humanos para a pesquisa e o cultivo de células-tronco embrionárias humanas, tanto para seu uso com fins comerciais como industriais».
«Por esta razão, é impossível separar estas duas fases quando consideradas em termos de direito de patente.»
A COMECE é a Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Européia, formada por 24 bispos delegados dos respectivos episcopados da Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Inglaterra e Gales, Escócia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Romênia, Escandinava, Eslováquia, Eslovênia e Espanha.
Também está presente o arcebispado de Luxemburgo, assim como Croácia e Suíça em qualidade de membros associados. Este organismo foi criado em 1980 para acompanhar e analisar os processos políticos e legais da União Européia, assim como para oferecer os ensinamentos e orientações da doutrina social da Igreja neles.
Somente após a borrasca... é hora de meditar e pensar em Deus?

O nome do furacão que arrasou Nova Órleans (Kathrine); o nome de um Estado brasileiro que comemorou o dia de sua toponímia (25 de novembro foi dia de Santa Catarina) com uma catástrofe semelhante e terminou no dia de Nossa Senhora das Graças (dia 27). Catarina também foi o nome de uma tempestade tropical havida na região em 2004, lembram-se? É evidente que parece haver apenas coincidência com o nome, pois Santa Catarina (a de Alexandria) tem relação mais com cultura (era uma culta filósofa grega que se converteu ao cristianismo nascente) do que com catástrofes.

"Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí. As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas. Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperá-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos. Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles: - Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros - Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma. - Que pediam 5 reais por um litro de água mineral. - Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás. - Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas. - Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas. - Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava. - Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas. - Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração. - Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.
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Os anônimos também têm seus pensamentos, eis um deles:
“Eu dormia quando sonhava que a vida feliz consiste em gozar; acordei quando verifiquei que o gozo da verdadeira felicidade consiste em servir”. (anônimo).