segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Caminhamos a passos largos para a volta do canibalismo?

A antropofagia reduz-se ao fato de se comer apenas a carne humana? E as gorduras dessa carne se forem comidas também não caracterizam a antropofagia? Vejamos o absurdo que ocorre na Europa: A empresa holandesa Irfak recicla graxa humana resultante de lipo-aspiração e destina-a para fazer bolachas e outros produtos alimentícios. Depois, a graxa humana é enviada a países em vias de desenvolvimento, onde, certamente, não há fiscalização para proibir tamanha afronta ao ser humano. A notícia foi divulgada pelo canal de TV “Netwerk”, da Holanda, num programa de atualidades. Mieke Smits, fundadora da empresa, explica em sua página pela internt que realmente a empresa “recicla graxa humana e a transforma em alimentos que se exportam a países do Terceiro Mundo” ou para regiões com problemas de alimentação ou em estado de guerra. Completa a empresária que um de seus produtos, fechado herméticamente para poder ser distribuído nas situações mais adversas, é composto de cerca de 50% de graxa humana e o restante com açúcar e uma grande quantidade de vitaminas. A cara de pau da empresária vai mais longe: anuncia que está promovendo um concurso pela internet, onde o ganhador terá direito a uma lipo-aspiração gratuita. A clínica de lipo-aspiração que lhe fornece as “graxas” humanas é também descaradamente citada, trata-se da “Gerven & Van Iersel”. O próximo passo não já será o consumo da carne humana? Será que caminhamos para o costume indígena mais bárbaro que já houve, isto é, o da antropofagia ritual?

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