terça-feira, 3 de maio de 2011

Mães extraordinárias

Aproximando-se o dia das mães (no Brasil é no segundo domingo de maio, e em Portugal é no primeiro), escolhemos os casos abaixo, que circulam pela internet, para homenageá-las.



A mãe com o maior número de filhos sobreviventes de um único parto

A americana Nadya Denise Doud-Suleman Gutierrez deu à luz a oito bebês em janeiro de 2009. Os óctuplos são o segundo caso registrado de um número tão grande de bebês que sobrevivem ao parto. O caso levou a uma polêmica no campo da tecnologia de fertilidade assistida, já que Gutierrez, que é solteira, já tinha seis filhos, e ficou grávida dos óctuplos a partir de tratamentos contra infertilidade, assim como seus outros filhos. Tem sido comum, ultimamente, ocorrer anomalias em partos decorrentes de tratamento de infertilidade, ocasionando às vezes o nascimento de vários bebês.

A mãe mais jovem do mundo


Em 1939, surgiu em um hospital em Pisco, no Peru, um dos casos mais assombrosos de gravidez: uma índia das proximidades levou ao hospital uma garota de cinco anos, com um abdome enorme. A mulher acreditava que ela estava possuída por espíritos malignos, e o médico achou que ela tinha um tumor. Após exames, o médico Geraldo Lozada constatou a gravidez de oito meses na pequena Lina Medina.
O médico então levou a garota para Lima, capital do país, onde outros médicos realizaram exames e confirmaram a gravidez. No dia 14 de maio de 1939, Medina deu à luz a um bebê por meio de uma cesariana. O bebê pesava 2,7 quilos, e recebeu o nome do médico que cuidou da sua mãe.

A mãe de primeira viagem mais velha do mundo

Rajo Devi Lohan teve seu primeiro filho em novembro de 2008, aos 70 anos. Ela afirmou que tinha esperado por mais de 40 anos para ter este filho, e que planejava amamentá-lo por pelo menos três anos.


A mãe com o maior número de partos


Valentina Vassilyeva, casada com o camponês russo Feodor Vassilyev, bateu o recorde do maior número de filhos paridos por uma única mulher. Ela deu à luz a 69 crianças: 16 pares de gêmeos, 7 trigêmeos e 4 quadrigêmeos entre 1725 e 1765, totalizando 27 partos. Dos 69 filhos, 67 sobreviveram.
No mundo moderno, o recorde fica com Leontina Albina, de San Antonio, no Chile. Ela afirma ser mãe de 64 crianças, destas, 55 estão devidamente documentadas.




A mulher com o maior número de filhos que não são gêmeos é Lívia Ionce (foto acima) . A mulher romena, de 44 anos, deu á luz ao seu 18° filho em 2008.

A mãe mais velha de gêmeos



Charan Singh Panwar, de Uttar Pradesh, norte da Índia, de 77 anos, viu seu marido vender seus búfalos e hipotecar a terra em que eles viviam, além de gastar todas as suas economias para pagar o tratamento que a deixaria fértil para, finalmente, conseguir ficar grávida. Só que sua gravidez foi de gêmeos, um garoto e uma garota, que nasceram prematuramente, mas que são saudáveis, segundo médicos. O casal já tinha duas filhas adultas, além de cinco netos.


A mãe de aluguel mais fértil

O termo "mãe de aluguel" tem se prestado a explorações degradantes para as mães, uma vez que banaliza a maternidade a uma mera operação comercial. Carole Horlock, de 42 anos, é uma mãe de aluguel recordista por ter dado à luz a 12 bebês em 13 anos, inclusive a trigêmeos. Ela afirma que, quando começou a ser mãe de aluguel, pensou em fazer aquilo uma única vez, mas que gostou muito da experiência. Não falou, porém, se foi motivada por questões financeiras. Ela diz que não tem nenhuma exigência aos pais dos trigêmeos, só pediu que eles mandassem uma carta e uma foto anualmente, para que ela soubesse como eles estão.

A menor mãe do mundo




A mãe mais baixinha do mundo é Stacey Herald e tem apenas 70 centímetros de altura. Ela desafiou os médicos que diziam que ela não poderia ter filhos devido à sua diminuta estatura. Não satisfeita, engravidou pela segunda e terceira vez. Enquanto está grávida, Stacey não consegue segurar sua outra filha, porque a barriga atrapalha muito. Admitiu que ficar grávida é desconfortável, mas afirma que tem vontade de ter mais filhos.

A mãe com o maior intervalo entre cada gravidez


Elizabeth Ann Buttle teve dois filhos, Belinda e Joseph, o que não é nada de incomum. Porém, Belinda nasceu em 1956, e seu irmão Joseph nasceu em 1997, com um intervalo de 41 anos e 185 dias entre cada nascimento. Há casos raríssimos, também, em que o segundo bebê gêmeo (ou segundo e terceiro trigêmeos) nasce algunas dias ou meses depois do primeiro.
Foi o caso da advogado Juliana Fachada Cezar Ribeiro, a qual declarou: “Até o dia em que entrei em trabalho de parto, nunca tinha ouvido falar que era possível gêmeos nascerem com dias de diferença, como aconteceu com meus filhos. No cartório, o escrivão não sabia como registrá-los como irmãos gêmeos. Acontece que, na 27ª semana de gestação dos meus trigêmeos, fui internada às pressas, com contrações. A bolsa da Sofia estourou dois dias depois. Apesar dos medicamentos, o trabalho de parto progredia. Com dez centímetros de dilatação e o bebê encaixado, o obstetra nos disse que era a hora. Foi quando ele nos falou sobre a possibilidade de Sofia nascer de parto normal, parar o processo e manter meus outros dois filhos no útero. Mas a decisão era exclusivamente nossa. Como confiávamos nele, aceitamos a sugestão e arriscamos. Minha garotinha nasceu e eu voltei para o quarto, para adiar o máximo o nascimento dos irmãos. Nesse intervalo, nem sequer me mexia.
Só conheci Sofia oito dias depois, quando os médicos puderam levá-la até mim, na incubadora. Helena e Felipe nasceram quatro dias depois, de cesárea. Foi um período de grande preocupação pela sobrevivência dos meus bebês, acompanhando tudo que acontecia na UTI. Hoje, sei que o sacrifício para manter Helena e Felipe no útero, mesmo que apenas por 12 dias, fez toda a diferença. A Sofia tem um crescimento mais lento, levou mais tempo para desenvolver a sucção, sentar, andar. Fico impressionada com o esforço que ela faz para acompanhar os irmãos. Respeito o aniversário de cada um. No primeiro ano de vida deles, fizemos duas festinhas. Cada um assoprou a vela no seu dia.”

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