sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A intolerância religiosa e o ateísmo os tornaram mal-educados e semi-bárbaros


A viagem de Bento XVI à Alemanha, a julgar pela mídia, estava ameaçada de tornar-se uma das mais tumultuadas das últimas feitas na Europa. Nem sequer a visita à anglicana e radical Inglaterra traria tantos problemas para a Igreja. Ocorre que a Alemanha, nação de onde surgiu o Protestantismo, originou daquela revolta o maior índice de ateísmo da Europa. Na ex-católica Baviera, por exemplo, 60 por cento da população se declara hoje como “não religiosa”, quer dizer, atéia. Apenas 9% se declara católica. O jornal “Ghe Guardian” a classificou como a “capital atéia da Europa”.
Apesar de tudo, uma manifestação contra o Papa que foi realizada na “capital atéia da Europa” não reuniu mais do que 9 mil pessoas. Apesar de contar com um sem número de organizações que a idealizaram, como grupos de homossexuais, anticlericais e anarquistas de todo o gênero. Mas tem sido sempre assim: também na Inglaterra e na Espanha os manifestantes anticlericais não conseguiram reunir senão alguns gatos pingados, cuja repercussão na mídia mostra apenas um teatro armado por uma minoria turbulenta. Basta dar uma olhada no vídeo abaixo e ver a ínfima minoria de manifestantes, cujo destaque é demasiadamente grande para sua pequenez e importância.
É comum nesse tipo de manifestação o uso do surrado e hipócrita jargão antipedófilo, sempre acompanhado de blasfêmias e ações indecorosas perante o público. Uma agência católica chamou atenção para o fato de que, geralmente, todos esses clamores antipedófilos são, concomitantemente, omissos ou favoráveos ao aborto. Uma manifestação feita em Berlim contra a visita do Papa não continha senão esse tipo atitude, grosserias de todo tipo, falta de educação e de ética, demonstrando o quanto o protestantismo e o ateísmo fez decair moralmente aquela gente. Uma prova dessa intolerância ridícula e agressiva é a ameaça de alguns parlamentares de se ausentarem da Câmara dos Deputados (o Bundestag) como protesto pela visita que Bento XVI vai fazer àquela casa.
A chanceler alemã, Ângela Merkel, apenas manifestou o aspecto “ecumênico” da visita do Papa, querendo auferir rendimentos para sua religião. Ela está ressaltando o fato de que em 2017 vai completar 500 anos da apostasia daquele povo do Catolicismo, como se isso fosse uma data de memorável louvor. Mais uma vez surge a velha tese da “unidade cristã” fora da Igreja.

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