Antigamente a perseguição religiosa era feita a ferro e fogo, mas hoje tudo mudou e os métodos são mais psicológicos, tentam indispor os perseguidores perante a opinião pública. E nisso tem se empenhado muito a imprensa falada, escrita e da TV, comumente chamada de mídia.
A coordenação dos métodos utilizados na onda de perseguição que se levantou contra os Arautos do Evangelho faz supor uma só origem, dando a impressão que tudo procede de uma só organização que visa destruir tudo o que procede da Santa igreja Católica e produz bons efeitos na sociedade. Como essa organização consegue arregimentar algumas pessoas com tal finalidade é um mistério.
Toda entidade, seja ela civil, militar ou
religiosa, sempre tem elementos que dela participa e depois, ao sair, se tornam seus
desafetos, procurando combate-la e, no caso, até denegri-la pelos motivos ao
mais variados. Por inveja, por espírito de vingança ou, em alguns casos,
ludibriado por falsas promessas de inimigos externos. Muitos dos detratores são
pessoas que tentaram cometer alguns erros dentro da entidade e foram expulsos
ou saíram por causa disso, e, em muitos dos casos, vão a público fazer algumas
acusações de coisas que elas mesmo tentaram praticar e não conseguiram.
Vamos aqui analisar o problema debaixo do que
pensa a opinião pública. Classificamos dois tipos de opinião pública. A
primeira é aquela manobrada pela mídia, toda sujeita a influxos das manchetes
de jornais e das emissoras de rádio e TV, que não pensa por si mesma, mas
apenas repete aquilo que os manobradores de plantão lhes implantam na cabeça. A
segunda é composta do povo legítimo, que pensa por si e não segue tudo o que
querem lhes empurrar mente a dentro. É nesse público que trabalha os Arautos do
Evangelho. Espontâneo, não precisa que ninguém lhes diga o que devem fazer,
pois sua consciência o indica nas ocasiões propícias.
A opinião pública artificial, acostumada com os
jornais de violência e crimes, move-se apenas por impulsos e não consegue
abstrair de uma simples notícia ou reportagem o que está por detrás de tudo. É
este o público trabalhado há muitos anos pelas TVs, especialmente pela Globo.
Quanto a esta, movendo um público leviano acostumou-se e reproduzir em suas
reportagens apenas a aparência das coisas, e joga no público os informes de
maneira açodada e sem consistência, porque o objetivo é apenas causar comoção
social, mesmo que esta comoção ultraje a honra e dignidade das pessoas
honradas. Para eles, isso pouco importa. Foi isso o que fizeram com os
professores e proprietários da Escola de Base, em São Paulo, um rumoroso caso
de difamação e calúnia sem qualquer consistência, o qual terminou fazendo
fechar a escola e acabar com a vida de todos os envolvidos no caso. Já tentaram
caluniar inúmeras vezes a TFP, especialmente nos anos 80 do século passado, tendo
esta se defendido galhardamente e deixado os caluniadores sem credibilidade
perante a opinião pública. Os sucessores da TFP, Arautos do Evangelho, são
vítimas constantes destas perseguições midiáticas.
No entanto, quem perde prestígio perante a opinião é a imprensa. Vejam o exemplo abaixo:
"A Igreja é imaculada e indefectível"
Este foi o título do artigo, de autoria
de Monsenhor João Clá, publicado em abril de 2010, defendendo o clero católico contra uma
intensa campanha de calúnias veiculada pela mídia no mundo inteiro. Por
simples denúncias, jornais e TVs passaram a veicular todo tipo de notícias
escandalosas maculando a boa fama e a honra de diversos sacerdotes e bispos.
Havia casos escabrosos, como o da cidade de Boston, em que dezenas de pessoas,
em geral já maduras, acusavam padres de violências morais supostamente
praticadas há dezenas de anos, quando os acusadores eram ainda crianças. Mesmo
assim, a justiça aceitava as denúncias, visando, sempre, extorsões financeiras
além da desonra moral. A arquidiocese de Boston foi obrigada a fazer um acordo
com a justiça, pois não tinha condições financeiras de arcar com o pagamento
das expensas judiciais.
Após a publicação do citado artigo de
Monsenhor João Clá, aos poucos a campanha de calúnias foi diminuindo, até se
acabar completamente. Como reconhecimento, seria justo que o órgão do Vaticano
premiasse os Arautos e Monsenhor João Clá por ter publicado obra tão auspiciosa
em defesa da boa fama e da honra do clero em todo o mundo, especialmente a do
Papa Bento XVI, muito visado nas calúnias. Pelo contrário, o que houve foi
ingratidão e nenhum reconhecimento daquele benefício recebido.
No entanto, a credibilidade ao Papado sempre aumenta, enquanto a mídia cai no desprestígio popular, conforme notícia a seguir transcrita:
Fracasso da mídia em sua campanha difamatória contra o Papa
Foi revelado agora um dos sintomas do fracasso da mídia em sua burlesca campanha de difamação contra Bento XVI e a Igreja. O jornal que comanda esta campanha é o The New York Times, porta-voz de outros inúmeros órgãos de imprensa que lhe fazem eco, tentando implicar Bento XVI com supostas ocultações de casos de abusos sexuais cometidos entre sacerdotes, de modo especial americanos. Após ficar demonstrado a falsidade das acusações, o diário viu ficar completamente comprometida sua credibilidade. Agora acaba de ser publicada uma pesquisa, feita pelo próprio jornal, na qual se revela que o apoio ao Papa disparou entre o povo norte-americano. 88% dos católicos pesquisados asseguram que os escândalos sexuais cometidos por presbíteros e religiosos não afetam o seu trato com sacerdotes. De outro lado, é superior a 80% a percentagem de católicos que afirmam que o ocorrido não influi nada em sua decisão de assistir à missa, enquanto cerca de 79% continuam dando sua colaboração financeira para a Igreja.
Melhora a imagem do Papa Bento XVI
A figura de Bento
XVI sai muito fortalecida na pesquisa, já que em apenas dois meses aumentou em
16 pontos sua simpatia pelo público, aumentando de 27 para 43% a percentagem de
católicos que têm uma opinião muito positiva do Papa por sua firmeza na atual
crise.
Entre os católicos
praticantes a percentagem dos que estão conformes com a atuação da Igreja
alcança 75%, chegando a 91% os que acreditam na capacidade do Vaticano em
enfentar os escândalos. Por último, o estudo destaca que nove entre dez
pesquisados disseram que os abusos são tão comuns na Igreja como fora dela.
Fonte: InfoCatólica,
de 11 de maio de 2010

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