quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

COMO ANDA A FÉ DE NOSSO POVO?

 

Quando se fala em Fé nos vem à mente a crença religiosa. No entanto, há outros tipos de crenças. A pessoa pode crer em coisas eternas e firmes, mas também em coisas caducas e falsas. É comum hoje a segunda crença acima, de tal forma que vivemos uma época em que as superstições e crendices sejam as mais profusas de toda a História.

A ciência tornou-se uma crença tão enraizada no mundo de hoje que, para alguns, se torna quase uma fé religiosa. De tal forma que as pessoas pouco afetas à ciência são mal vistas e até intoleradas pelos demais. A intolerância toma conta do mundo de hoje, sendo mais praticada contra as que têm pouca crença na ciência. Por exemplo, se a pessoa usa mais os chás do que os remédios de farmácia não é somente recusada mas ridicularizada e desprezada intolerantemente. Mas, se ela dá preferência a seu médico e às farmácias, mesmo que seja mal sucedida não causa nenhum tipo de intolerância e recusa,  isso porque usou do recurso mais moderno e tido como infalível da ciência.

No caso da pandemia do Covid houve uma enxurrada de gente praticando intolerâncias contra os que acreditam no tratamento precoce; intolerancias praticadas por políticos, “cientistas” e pela mídia oficial. Criaram vários epítetos de depreciação contra os que acreditavam no tratamento precoce, chegando até mesmo à aberta perseguição e censura nos meios de comunicação social. Os aplicativos, tipo Facebook e Youtube, não somente suspendiam seus usuários como houve caso de excluir gente somente porque defendiam o tratamento precoce. E a palavra “ciência” foi repetida à exaustão, como se fosse uma fé infalível, uma crença sem erro de métodos de cura. Cura, não; prevenção. Porque vacinas não são feitas para curar, mas supostamente para prevenir. No entanto, só no Brasil consta oficialmente que foram curadas mais de 38 milhões de pessoas, mais de 98% dos infectados e, certamente, em sua maioria tais curas foram feitas com os remédios indicados no tal tratamento.

Depois, veio a onda das vacinas, novamente sob a crença quase religiosa da ciência. São infalíveis? Não, eles mesmos o dizem. Mas, o problema não é serem infalíveis, mas estarem livre de sérias e repetidas denúncias de causarem mais males do que benefícios. Enquanto pululavam tais denúncias e até postagens de casos concretos de tais males (com muitas mortes), uma verdadeira onda invadiu os veículos oficiais da propaganda negando tais fatos. É preciso manter a crença, é preciso que o povo continue achando que a ciência é infalível e que tais recursos não possuem erros ou fins criminosos. A mídia afirmava que a doença começou a diminuir por causa da vacinação, mas isso não era verdade: apenas o vírus estava enfraquecendo, como ocorreu com a gripe espanhola que acabou repentinamente sem vacinas que não existiam naquele tempo. Ocorreu o contrário: começaram a vacinar mais ou menos a partir de janeiro de 2021 e, logo em seguida, começou a aumentar a quantidade de infectados e mortos. A partir de julho daquele ano é que começou a decair os números de infectados e mortos, por causas diversas (e não apenas uma delas) como a imunidade coletiva e outras mais.

A propósito desta idolatrada ciência, vejam o que diz uma profecia de Santa Bernardete Soubirous, a vidente de Lourdes. Encontraram uma carta dela, dirigida ao Papa de seu tempo, em que fazia 5 profecias, 3 das quais já cumpridas. As duas que ainda não se cumpriram: a de que uma bomba detonada numa grande cidade do oriente mataria mais de 5 milhões de pessoas e daria início a uma guerra terrível, e, a que mais nos interessa, a de que no início do século XXI ocorreria o fim da “era da ciência”. Os cientistas cometeriam crimes tão monstruosos que seriam perseguidos como lobos. Que crimes seriam estes? Alguns comentam que poderia ser as clonagens de seres humanos, coisa que ocorria muito na época em que tal carta foi revelada. Talvez estas clonagens continuem a ocorrer atualmente, não sendo noticiadas para não causar impacto e comoções negativas contra tais cientistas.  No entanto, tais monstruosidades continuam sendo cometidas por eles como, por exemplo, a tão propagada “mudança de sexo”, que não faz ninguém mudar de sexo mas transformar-se num monstro.  E por que tais cientistas não seriam perseguidos também no dia em que se descobrir a monstruosidade da elaboração de vacinas criminosas? Se realmente tiver fundamento as acusações de que poderão morrer milhões de pessoas por causa delas é o que veremos brevemente.

A coisa foi posta de tal forma que uma pessoa de bom senso optaria muito mais correr o risco de pegar a pandemia, que tem cura, do que morrer por causa de um vacina cujas seqüelas não têm cura em muitos casos. Não, a maioria não pensa assim. O pânico é tão grande, a propaganda tão bem feita, que preferem correr o risco de sofrer graves conseqüências de vacinas ditas experimentais do que serem acometidos da pandemia.  Até o dia em que não consigam ocultar as mortes por causa destas vacinas, e talvez tarde, os “cientistas”  que as praticaram serem denunciados e punidos como previu Santa Bernardete.

Muitos podem até pedir que prove tudo o que afirmo acima anexando citações e links para comprovar e ninguém ser enganado. É assim grande parte das pessoas de hoje. Não, não há necessidade de anexar citações e referências documentais como se fosse uma tese de mestrado ou doutorado. Não se trata aqui de tese de formação acadêmica, mas apenas a emissão de opinião própria. Todos os que lerem podem concordar ou discordar sem que também se exija que comprove suas idéias. Basta que as manifeste com clareza.

DEUS ESTAVA NA PANDEMIA?

Talvez poucos se tenham feito esta pergunta. Afinal, a pandemia do coronavirus pode ser considerada um castigo divino? Ou foi tudo realmente criado pelos homens com fins escusos? E se Deus o permitiu, qual deveria ser seu objetivo?

Reflitamos sobre a questão.  Primeiramente, precisamos analisar até que ponto a sociedade está infestada de vida pecaminosa: há, portanto, um grande e grave mal em participar da vida social, pois geralmente as pessoas não levam em consideração a existência de Deus. Vive-se o mais completo materialismo e amoralismo, para não dizer ateísmo prático e imoralismo completo.

Afastar as pessoas de tão péssimo convívio social talvez tenha sido uma graça de Deus, pois a continuar as coisas como estavam todos caminhavam cada vez mais para a boca do inferno. Vejamos, assim, alguns benefícios para as almas que trouxe a pandemia:

1.       Enclausurando as pessoas em seus ambientes familiares, evitou que muitos continuassem a freqüentar ambientes permissivos e pecaminosos;

2.       Ocorrendo doenças e quedas financeiras em muitas destas pessoas, elas foram inspiradas a procurar Deus e rezar, coisa que muitas delas não faziam antes;

3.       Se houve tentações de desespero por causa do isolamento, muito mais tentador para isso era a vida anterior, cheia de estresse, de ansiedades, de uma falsa procura de felicidade que não encontravam, de prazeres que só causam frustrações, etc.,

E, por acaso, houve alguma melhora nos costumes sociais? De modo geral, não. Mas, em certa parcela da sociedade, sim.  Algumas pessoas continuam querendo levar a vida anterior cheia de pecados e gozos imorais. Muitos pensavam em acabar logo a pandemia, acreditando até nos efeitos das vacinas, mas com o único intuito de que “volte ao normal”, não a um normal santo e temente a Deus, mas ao normal que se vivia antes: gozo de prazeres e nada mais. Chegaram a lamentar a falta do carnaval, mas essa festa atrai tanto malefícios sobre a sociedade que foi um grande benefício a sua não realização. No entanto, há uma parcela ponderável da população que já pensa diferente e não deseja tanto que tudo volte a ser como antes.  Sentem a necessidade de que a sociedade mude de vida.

Assim, a pandemia, ao obrigar toda a sociedade a um confinamento, evitando as aglomerações comuns da péssima convivência social moderna, tornou-se um castigo bom para a alma do homem, pois, houve menos pecados e fez o homem voltar-se mais para o seu interior. Evitando a contaminação da doença evita-se também a permissividade maior da vida de pecados, que é maior e mais intensa nas aglomerações modernas.

Mas, o homem não foi feito para viver em sociedade? Então como é que se pode crer que Deus manda um castigo a fim das pessoas se confinarem e evitar o convívio social? Lembremo-nos de que os anacoretas, como Santo Antão e São Bento, fugiram da sociedade pervertida para se confinarem nos lugares desertos; lá eles encontravam Deus, e, depois de algum tempo, vários cristãos foram se aglomerando ao lado deles formando uma nova sociedade, desta vez com um convívio social puro, santo, casto e temente a Deus. Deve ser para constituir essa nova sociedade que deve tender os que querem realmente renovar a prática do amor a Deus e viver um “novo normal”, onde a sociedade procure um novo modo de viver.

 







 

 

 

 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

NOVOS RUMOS DA REVOLUÇÃO UNIVERSAL

 


O homem que descobriu e nos revelou o que é e como funciona a Revolução universal foi Plínio Corrêa de Oliveira ao divulgar sua primorosa obra “Revolução e Contra-Revolução”. Mas, ele não somente denunciou tal movimento, mas sempre o descrevia e nos narrava como a Revolução atuava, nos mostrava suas novas facetas, suas novas investidas e novos rumos. No entanto, por causa do grande caos criado pela própria Revolução, a partir de certa data (suponho que desde a década de 90 do século passado) ele mesmo já não previa os rumos dela, pois tudo o que previra já tinha sido feito. Uma de suas últimas previsões foi de que o homem perdeu o “lumen rationis” (a luz da razão), ocasionando um caos em toda a sociedade. Por causa disso nada segue seu rumo normal hoje em dia, tudo ocorre de uma forma desordenada e anárquica.

Fica, assim, difícil definir os rumos gerais e mundiais da Revolução, a não ser apenas em alguns aspectos.

Vejamos alguns deles. Nota-se nos últimos tempos uma grande divulgação impactante das redes sociais e a simultânea queda do poder de influência da mídia oficial (jornais, TVs, etc). Veja nossa postagem sobre o assunto: “O Papel das redes sociais virtuais numa nova fase da Revolução Universal” - https://quodlibeta.blogspot.com/2023/01/o-papel-das-redes-sociais-virtuais-numa.html

Por causa disso, é preciso que estejamos atentos a alguns aspectos provavelmente indicadores dos novos rumos da Revolução (embora desordenados), dirigidos também via internet.

1.                1. No aspecto religioso, nada mudou com relação à divulgação de heresias e crendices pagãs entre os católicos sem que surja nenhuma autoridade eclesiástica a denunciá-las.  A novidade é que nas redes sociais há grande destaque às fake news de milagres, cujo objetivo é desacreditar a fé popular; o milagre pode ter sido verdadeiro, mas se alguém montar uma foto artificial e divulga-la (fácil de ser descoberta pelos “checadores” de plantão) prejudica a crença no mesmo. Muitos milagres são divulgados, mas, junto aos mesmos, muitas montagens fáceis de ser detectadas. Assim, somente um milagre clamoroso e fantástico, visto por todos na terra, sem necessidade de internet, poderá causar impacto importante para mover as populações a uma verdadeira volta aos caminhos de Deus.

2.               2. Quanto às calamidades públicas divulgam muitas montagens exagerando-as com objetivo de acostumar o público com elas e banaliza-las, como ocorre com a violência urbana, não movendo as multidões a pensar no juízo divino.  Muitos ligam tais calamidades ao Apocalipse e alimentam o pânico sem oferecer confiança em dias melhores. Não se fala na renovação da sociedade, no triunfo do Imaculado Coração de Maria previsto em Fátima, mas apenas em destruição e mortes. Grande parte dos vídeos divulgados sobre os incêndios recentemente ocorrido em Los Angeles estão cheios de montagens fantásticas aumentando o terror da catástrofe,  com o propósito visível de causar pânico somente. Este clima é propício a propagar na população a desesperança, pois o desespero social provém do corpo místico do demônio, coisa inteiramente contrária à Confiança, própria do Corpo Místico de Cristo, sendo que esta deve ser animada com a ideia da reconstrução da sociedade com o anúncio próximo do Reino e Maria.

3.             3. O exagero do poder da ciência. Nem vou falar aqui do grande número de sites e “experts” que divulgam fartamente dados sobre ciência, mas apenas um aspecto muito fácil de ser assimilado pelos menos letrados. Tornou-se rotina ligarem aos casos de incêndios ou enchentes (até tsunamis) uma “técnica” artificial para provoca-los, dando a impressão que tais fenômenos da natureza são provocados sempre pela mão do homem. E dizem que são os chineses que os provocam. Foi assim na recente tragédia do Rio Grande do Sul e da Espanha, como em outros lugares do mundo. Até agora nada vi neste aspecto sobre os incêndios de Los Angeles, mas certamente alguém já deve está programando divulgar algo neste sentido: tudo não passa do próprio homem, Deus está ausente destas coisas.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Primeira troca de corações sacrais

 



 

 

São Longinus chorava ao ser curado,

De arrependimento ou de frustração,

Dizia que sua forte lançada errou

Ao perfurar aquele Coração

 

Seu pranto era muito mais plangente

Porque ele, triste, não entendia

Encontrar-se no peito de Jesus

O Sagrado Coração de Maria!

 

Explicou-lhe bondosamente um Anjo

Pertencente ao Coro dos Guardiões:

Jesus Cristo e Sua santa Mãe Maria

Haviam trocado seus corações!

 

Em que momento havia isto ocorrido?

Perguntou aflito o centurião:

- Foi naquele triste encontro dos dois

A caminho de Sua Santa Paixão

 

A Santíssima Virgem Dolorosa

Nesse encontro teve a revelação:

De que Jesus, seu Filho tão querido

Teria traspassado o Coração!

 

Pediu Ela, então, silenciosamente

Que o seu fosse pro peito de Jesus

E que o d’Ele viesse pro peito d’Ela

Até concluir a morte na Cruz!

 

Não ficou, todavia, Jesus livre

De ter aquela dor tão lancinante

Pois, n’Ela, seu Coração foi ferido

Naquele peito ainda palpitante

 

Mesmo estando Jesus morto na Cruz

Sem sentir no corpo a dor da lançada:

Seu Coração no peito de Maria

Sofreu junto com a Imaculada!

 

Palpitava naquele Santo peito

O Sagrado Coração de Maria

Tão meigo e bom, tão doce, tão suave

E que tanta amargura ali sofria

 

Onde estava o Coração de Jesus?

Indagava, perplexo, preocupado:

Estava no peito da Virgem Mãe

Que amorosamente O havia guardado!

 

Foi assim a primeira troca mística

De dois corações apaixonados:

E quando Ela devolveu o do Filho

Eram dois os corações traspassados

 

Quem quiser fazer com Nossa Senhora

Uma troca entre seus dois corações

Verá receber em seu próprio peito

Um órgão com duas lacerações

 

Pois sendo impossível trocar os dois

Na mesma pessoa interessada

Terá recebido em seu pobre peito

Um com dois furos duma só lançada!

 

Também cumpriu-se o que disse Simeão

Desta maneira muito verdadeira:

Até pra ter o Coração partido

Maria foi de Cristo Medianeira