O homem que descobriu e nos revelou o que é e como funciona a Revolução universal foi Plínio Corrêa de Oliveira ao divulgar sua primorosa obra “Revolução e Contra-Revolução”. Mas, ele não somente denunciou tal movimento, mas sempre o descrevia e nos narrava como a Revolução atuava, nos mostrava suas novas facetas, suas novas investidas e novos rumos. No entanto, por causa do grande caos criado pela própria Revolução, a partir de certa data (suponho que desde a década de 90 do século passado) ele mesmo já não previa os rumos dela, pois tudo o que previra já tinha sido feito. Uma de suas últimas previsões foi de que o homem perdeu o “lumen rationis” (a luz da razão), ocasionando um caos em toda a sociedade. Por causa disso nada segue seu rumo normal hoje em dia, tudo ocorre de uma forma desordenada e anárquica.
Fica, assim,
difícil definir os rumos gerais e mundiais da Revolução, a não ser apenas em
alguns aspectos.
Vejamos
alguns deles. Nota-se nos últimos tempos uma grande divulgação impactante das
redes sociais e a simultânea queda do poder de influência da mídia oficial
(jornais, TVs, etc). Veja nossa postagem sobre o assunto: “O Papel das redes sociais
virtuais numa nova fase da Revolução Universal” - https://quodlibeta.blogspot.com/2023/01/o-papel-das-redes-sociais-virtuais-numa.html
Por causa
disso, é preciso que estejamos atentos a alguns aspectos provavelmente
indicadores dos novos rumos da Revolução (embora desordenados), dirigidos
também via internet.
1. 1. No aspecto religioso, nada mudou com
relação à divulgação de heresias e crendices pagãs entre os católicos sem que
surja nenhuma autoridade eclesiástica a denunciá-las. A novidade é que nas redes sociais há grande
destaque às fake news de milagres, cujo objetivo é desacreditar a fé popular; o
milagre pode ter sido verdadeiro, mas se alguém montar uma foto artificial e divulga-la
(fácil de ser descoberta pelos “checadores” de plantão) prejudica a crença no
mesmo. Muitos milagres são divulgados, mas, junto aos mesmos, muitas montagens
fáceis de ser detectadas. Assim, somente um milagre clamoroso e fantástico,
visto por todos na terra, sem necessidade de internet, poderá causar impacto
importante para mover as populações a uma verdadeira volta aos caminhos de
Deus.
2. 2. Quanto às calamidades públicas divulgam
muitas montagens exagerando-as com objetivo de acostumar o público com elas e banaliza-las,
como ocorre com a violência urbana, não movendo as multidões a pensar no juízo
divino. Muitos ligam tais calamidades ao
Apocalipse e alimentam o pânico sem oferecer confiança em dias melhores. Não se
fala na renovação da sociedade, no triunfo do Imaculado Coração de Maria
previsto em Fátima, mas apenas em destruição e mortes. Grande parte dos vídeos
divulgados sobre os incêndios recentemente ocorrido em Los Angeles estão cheios
de montagens fantásticas aumentando o terror da catástrofe, com o propósito visível de causar pânico
somente. Este clima é propício a propagar na população a desesperança, pois o
desespero social provém do corpo místico do demônio, coisa inteiramente
contrária à Confiança, própria do Corpo Místico de Cristo, sendo que esta deve
ser animada com a ideia da reconstrução da sociedade com o anúncio próximo do
Reino e Maria.
3. 3. O exagero do poder da ciência. Nem
vou falar aqui do grande número de sites e “experts” que divulgam fartamente
dados sobre ciência, mas apenas um aspecto muito fácil de ser assimilado pelos
menos letrados. Tornou-se rotina ligarem aos casos de incêndios ou enchentes
(até tsunamis) uma “técnica” artificial para provoca-los, dando a impressão que
tais fenômenos da natureza são provocados sempre pela mão do homem. E dizem que
são os chineses que os provocam. Foi assim na recente tragédia do Rio Grande do
Sul e da Espanha, como em outros lugares do mundo. Até agora nada vi neste aspecto
sobre os incêndios de Los Angeles, mas certamente alguém já deve está
programando divulgar algo neste sentido: tudo não passa do próprio homem, Deus
está ausente destas coisas.
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