quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

NOVOS RUMOS DA REVOLUÇÃO UNIVERSAL

 


O homem que descobriu e nos revelou o que é e como funciona a Revolução universal foi Plínio Corrêa de Oliveira ao divulgar sua primorosa obra “Revolução e Contra-Revolução”. Mas, ele não somente denunciou tal movimento, mas sempre o descrevia e nos narrava como a Revolução atuava, nos mostrava suas novas facetas, suas novas investidas e novos rumos. No entanto, por causa do grande caos criado pela própria Revolução, a partir de certa data (suponho que desde a década de 90 do século passado) ele mesmo já não previa os rumos dela, pois tudo o que previra já tinha sido feito. Uma de suas últimas previsões foi de que o homem perdeu o “lumen rationis” (a luz da razão), ocasionando um caos em toda a sociedade. Por causa disso nada segue seu rumo normal hoje em dia, tudo ocorre de uma forma desordenada e anárquica.

Fica, assim, difícil definir os rumos gerais e mundiais da Revolução, a não ser apenas em alguns aspectos.

Vejamos alguns deles. Nota-se nos últimos tempos uma grande divulgação impactante das redes sociais e a simultânea queda do poder de influência da mídia oficial (jornais, TVs, etc). Veja nossa postagem sobre o assunto: “O Papel das redes sociais virtuais numa nova fase da Revolução Universal” - https://quodlibeta.blogspot.com/2023/01/o-papel-das-redes-sociais-virtuais-numa.html

Por causa disso, é preciso que estejamos atentos a alguns aspectos provavelmente indicadores dos novos rumos da Revolução (embora desordenados), dirigidos também via internet.

1.                1. No aspecto religioso, nada mudou com relação à divulgação de heresias e crendices pagãs entre os católicos sem que surja nenhuma autoridade eclesiástica a denunciá-las.  A novidade é que nas redes sociais há grande destaque às fake news de milagres, cujo objetivo é desacreditar a fé popular; o milagre pode ter sido verdadeiro, mas se alguém montar uma foto artificial e divulga-la (fácil de ser descoberta pelos “checadores” de plantão) prejudica a crença no mesmo. Muitos milagres são divulgados, mas, junto aos mesmos, muitas montagens fáceis de ser detectadas. Assim, somente um milagre clamoroso e fantástico, visto por todos na terra, sem necessidade de internet, poderá causar impacto importante para mover as populações a uma verdadeira volta aos caminhos de Deus.

2.               2. Quanto às calamidades públicas divulgam muitas montagens exagerando-as com objetivo de acostumar o público com elas e banaliza-las, como ocorre com a violência urbana, não movendo as multidões a pensar no juízo divino.  Muitos ligam tais calamidades ao Apocalipse e alimentam o pânico sem oferecer confiança em dias melhores. Não se fala na renovação da sociedade, no triunfo do Imaculado Coração de Maria previsto em Fátima, mas apenas em destruição e mortes. Grande parte dos vídeos divulgados sobre os incêndios recentemente ocorrido em Los Angeles estão cheios de montagens fantásticas aumentando o terror da catástrofe,  com o propósito visível de causar pânico somente. Este clima é propício a propagar na população a desesperança, pois o desespero social provém do corpo místico do demônio, coisa inteiramente contrária à Confiança, própria do Corpo Místico de Cristo, sendo que esta deve ser animada com a ideia da reconstrução da sociedade com o anúncio próximo do Reino e Maria.

3.             3. O exagero do poder da ciência. Nem vou falar aqui do grande número de sites e “experts” que divulgam fartamente dados sobre ciência, mas apenas um aspecto muito fácil de ser assimilado pelos menos letrados. Tornou-se rotina ligarem aos casos de incêndios ou enchentes (até tsunamis) uma “técnica” artificial para provoca-los, dando a impressão que tais fenômenos da natureza são provocados sempre pela mão do homem. E dizem que são os chineses que os provocam. Foi assim na recente tragédia do Rio Grande do Sul e da Espanha, como em outros lugares do mundo. Até agora nada vi neste aspecto sobre os incêndios de Los Angeles, mas certamente alguém já deve está programando divulgar algo neste sentido: tudo não passa do próprio homem, Deus está ausente destas coisas.


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