sábado, 28 de dezembro de 2024

A TRAGÉDIA APÓS O NATAL ONDE O MESMO NÃO É COMEMORADO

 



ANO 2004 – QUASE TODA A ÁSIA – Notar que a catástrofe ocorreu logo após o Natal, data que não é comemorada em quase toda a região afetada por ser de maioria pagã ou de religiões inimigas do cristianismo, como muçulmanos, budistas, etc.

           Às 7h59 do dia 26 de dezembro de 2004 a terra tremeu no leito marinho próximo a Aceh, no norte da Indonésia. O terremoto de 9 graus na escala Richter causou o maior tsunami que o mundo havia visto em 40 anos. A onda destruidora matou mais de 220 mil pessoas em 13 países. Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas ficaram desabrigadas.

          Apenas na Indonésia, houve cerca de 167 mil mortos. A região mais afetada foi Banda Aceh, capital da Província de Aceh. As imagens de moradores das áreas rurais carregando alguns pertences enquanto caminhavam por entre um cenário de devastação na região correram o mundo.

          As nações vizinhas também registraram destruição de proporções bíblicas. No Sri Lanka, mais de 35 mil pessoas morreram. Na Índia, o número estimado chegou a mais de 16 mil. Na Tailândia, foram mais de 8 mil.

          Dentre as vítimas encontraram-se, também, milhares de turistas europeus que veraneavam em paradisíacas ilhas turísticas.

          Corpos eram encontrados em cima de árvores e apareciam boiando nas regiões costeiras dos países mais atingidos pela onda gigante. A diplomata brasileira Lys Amayo de Benedek D"Avola, de 48 anos, e seu filho Gianluca, de 10 anos, acabaram mortos pela inundação que atingiu as Ilhas Phi Phi, na Tailândia.

           Chamou a atenção o fato das organizações humanitárias internacionais haver recolhido vultosas quantias em dinheiro para auxílio daquelas populações sem, no entanto, haver comprovação dos mesmos terem sido aplicados. 

 

 

Os países mais afetados foram:

·         Indonésia, ilha de Samatra, estado de Banda Aceh.

·         Sri Lanka, com milhares de mortos e milhares de desalojados; por esse motivo o estado de emergência nacional foi declarado.

·         Índia, na Costa de Coromandel, nomeadamente os estados de Tamil NaduAndhra Pradesh e os arquipélagos Andamão e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas.

·         Tailândia, especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket.

·         Malásia.

·         Ilhas Maldivas, onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami.

·         Bangladesh.

 

 

 

 

 

Países onde as mortes ocorreram

Mortes

Feridos

Desaparecidos

Desalojados

Confirmado

Estimado1

Indonésia

126 915

+126 915

~100 000

37063

400 000 - 700 000

Sri Lanka

30 957

38 195

15 686

56372

~573 000

Índia

10 749

16 413

5640

380 000

Tailândia

53953

11 000

8457

2932

Somália

298

298

5000

Mianmar

61

290–  600]

45

200

3200 confirmados

Malásia

68–  74

74

299

Maldivas

82

108

26

12000–  22000

Seychelles

1–  3

3

Tanzânia

10

+10

Bangladesh

2

2

África do Sul

2

2

Quênia

1

2

2

Iêmen

1

1

Madagascar

23000

+1000

Total

174 542

~193 623

~125 000

~51 498

~1,5 milhão

1 Inclui aqueles relatados nos "confirmados". Se não há estimativas separadas disponíveis, o número nesta coluna será o mesmo dos "confirmados".
2 Não inclui as aproximadamente 19 000 pessoas tidas como desaparecidas por algumas autoridades locais.
3 Os dados incluem pelo menos 2464 estrangeiros.
4 Não inclui os cidadãos sul-africanos que morreram fora da África do Sul (por exemplo, turistas na Tailândia).

INDONÉSIA

Embora a liberdade religiosa seja garantida pela constituição indonésia, o governo reconhece oficialmente apenas seis religiões: islamismoprotestantismocatolicismohinduísmobudismo e confucionismo. A Indonésia é o mais populoso país de maioria muçulmana do mundo (87,2% de uma população de 261 milhões em 2010), sendo a maioria de muçulmanos sem denominação. Em 21 de maio de 2011, o Conselho de Sunitas e Xiitas da Indonésia (muhsin) foi estabelecido. O conselho pretende realizar reuniões, diálogos e atividades sociais. Era uma resposta para atos de violência cometidos em nome da religião. Cerca de 9% da população é cristã, 3% hindus e 2% budista ou outro. A maioria dos hindus indonésios estão em Bali[ e a maioria dos budistas do país são de etnia chinesa.

Apesar de agora serem religiões minoritárias, o hinduísmo e o budismo permanecem definindo influências na cultura indonésia. O islamismo foi adotado pela primeira vez por indonésios no norte da ilha de Sumatra durante o século XIII, pela influência de comerciantes árabes, e tornou-se a religião dominante no país por volta do século XVI. O catolicismo romano foi trazido para a Indonésia por colonos e missionários portugueses e as denominações protestantes são em grande parte resultado dos esforços de missionários holandeses calvinistas e luteranos durante o período colonial do país. Uma grande parte dos indonésios praticam uma forma sincrética menos ortodoxa de sua religião, que se baseia em costumes e crenças locais.

Aceh ou Achém (em indonésioAceh) é um território especial da Indonésia, localizado na ponta setentrional da ilha de Sumatra. De 2001 a 2009, seu nome oficial em indonésio foi Nanggröe Aceh Darussalam. A partir de 2009, sua denominação oficial passou a ser apenas Aceh. Ao que parece, foi na área de Achém que o Islã se estabeleceu pela primeira vez no sudeste asiático. No início do século XVII, o Sultanato de Achém era o Estado mais rico, poderoso e sofisticado da região do Estreito de Malaca. A região registra uma história de independência política e de feroz resistência às tentativas de controle por forasteiros, inclusive os colonos neerlandeses e o governo indonésio. Achém possui recursos naturais consideráveis, como petróleo e gás — segundo algumas estimativas, a maior reserva de gás do mundo. Em relação ao restante da Indonésia, é uma área conservadora do ponto de vista religioso.

SRI LANKA

budismo é a religião de aproximadamente 70% da população da ilha, a maioria dos quais seguem a escola budista Theravada. O hinduísmo é a segunda religião mais difundida no Sri Lanka e, assim como o budismo, também foi trazida da Índia. Hoje, os tâmeis hindus constituem a maioria no norte do país.

Além destas duas religiões, que, juntas, englobam cerca de 84% da população, também é professado no país o islamismo, bem como o cristianismo. O islamismo é seguido por cerca de oito por cento dos habitantes do Sri Lanka e foi trazido pelos comerciantes árabes ao longo de muitos séculos; são, na maioria, sunitas que seguem a escola islâmica Shafi'i.

 A Constituição do Sri Lanka promove o budismo como religião estatal e essa condição reforça o poder dos radicais budistas sobre as minorias religiosas no país, como os cristãos e os islâmicos. Embora o nível de violência contra os cristãos tenha diminuído, isso não quer dizer que tenha deixado de existir. O que tem ocorrido é que os radicais budistas miram maior pressão sobre uma minoria muçulmana no momento.

O país que ocupava a 29ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa em 2014, e em 2015, a 43ª, em 2016 já não está mais na relação. Porém, o país não tem apresentado melhoras na situação da minoria cristã.  Igrejas ainda são atacadas por comunidades locais, há muitos registros de cultos invadidos por monges e locais de reuniões destruídos.

 

 

 

 


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