ANO 2004 – QUASE
TODA A ÁSIA – Notar que a catástrofe ocorreu logo após o Natal, data que não é
comemorada em quase toda a região afetada por ser de maioria pagã ou de
religiões inimigas do cristianismo, como muçulmanos, budistas, etc.
Apenas na Indonésia, houve cerca de 167 mil mortos. A região mais afetada foi Banda Aceh, capital da Província de Aceh. As imagens de moradores das áreas rurais carregando alguns pertences enquanto caminhavam por entre um cenário de devastação na região correram o mundo.
As nações vizinhas também registraram destruição de proporções bíblicas. No Sri Lanka, mais de 35 mil pessoas morreram. Na Índia, o número estimado chegou a mais de 16 mil. Na Tailândia, foram mais de 8 mil.
Dentre as vítimas encontraram-se, também, milhares de turistas europeus que veraneavam em paradisíacas ilhas turísticas.
Corpos eram encontrados em cima de árvores e apareciam boiando nas regiões costeiras dos países mais atingidos pela onda gigante. A diplomata brasileira Lys Amayo de Benedek D"Avola, de 48 anos, e seu filho Gianluca, de 10 anos, acabaram mortos pela inundação que atingiu as Ilhas Phi Phi, na Tailândia.
Chamou a atenção o fato das organizações humanitárias internacionais haver recolhido vultosas quantias em dinheiro para auxílio daquelas populações sem, no entanto, haver comprovação dos mesmos terem sido aplicados.
Os países mais afetados foram:
·
Indonésia, ilha de Samatra, estado de Banda Aceh.
·
Sri Lanka, com milhares de mortos e milhares de desalojados; por esse motivo o
estado de emergência nacional foi declarado.
·
Índia, na Costa de Coromandel, nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andamão e Nicobar onde
algumas ilhas foram totalmente submersas.
·
Tailândia, especialmente as
estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket.
·
Malásia.
·
Ilhas Maldivas, onde dois terços
da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami.
·
Bangladesh.
Países onde as mortes ocorreram |
Mortes |
Feridos |
Desaparecidos |
Desalojados |
|
Confirmado |
Estimado1 |
||||
126 915 |
+126 915 |
~100 000 |
37063 |
400 000 - 700 000 |
|
30 957 |
38 195 |
15 686 |
56372 |
~573 000 |
|
10 749 |
16 413 |
— |
5640 |
380 000 |
|
53953 |
11 000 |
8457 |
2932 |
— |
|
298 |
298 |
— |
— |
5000 |
|
61 |
290– 600] |
45 |
200 |
3200 confirmados |
|
68– 74 |
74 |
299 |
— |
— |
|
82 |
108 |
— |
26 |
12000– 22000 |
|
1– 3 |
3 |
— |
— |
— |
|
10 |
+10 |
— |
— |
— |
|
2 |
2 |
— |
— |
— |
|
2 |
2 |
— |
— |
— |
|
1 |
2 |
2 |
— |
— |
|
1 |
1 |
— |
— |
— |
|
— |
— |
23000 |
+1000 |
— |
|
Total |
174 542 |
~193 623 |
~125 000 |
~51 498 |
~1,5 milhão |
1 Inclui
aqueles relatados nos "confirmados". Se não há estimativas separadas
disponíveis, o número nesta coluna será o mesmo dos "confirmados".
2 Não inclui as aproximadamente 19 000 pessoas tidas como
desaparecidas por algumas autoridades locais.
3 Os dados incluem pelo menos 2464 estrangeiros.
4 Não inclui os cidadãos sul-africanos que morreram fora da África
do Sul (por exemplo, turistas na Tailândia).
INDONÉSIA
Embora a liberdade religiosa seja
garantida pela constituição indonésia, o
governo reconhece oficialmente apenas seis religiões: islamismo, protestantismo, catolicismo, hinduísmo, budismo e confucionismo. A
Indonésia é o mais populoso país de maioria muçulmana do
mundo (87,2% de uma população de 261 milhões em 2010), sendo a maioria de
muçulmanos sem denominação. Em 21 de maio de 2011, o Conselho de Sunitas e Xiitas da Indonésia (muhsin) foi
estabelecido. O conselho pretende realizar reuniões, diálogos e atividades
sociais. Era uma resposta para atos de violência cometidos em nome da
religião. Cerca de 9% da população é cristã, 3%
hindus e 2% budista ou outro. A maioria dos hindus indonésios estão em Bali[ e a
maioria dos budistas do país são de etnia chinesa.
Apesar de agora serem religiões minoritárias, o hinduísmo e o
budismo permanecem definindo influências na cultura indonésia. O islamismo foi
adotado pela primeira vez por indonésios no norte da ilha de Sumatra durante
o século XIII, pela influência de comerciantes árabes, e
tornou-se a religião dominante no país por volta do século
XVI. O catolicismo romano foi
trazido para a Indonésia por colonos e missionários portugueses e
as denominações protestantes são
em grande parte resultado dos esforços de missionários holandeses calvinistas e luteranos durante
o período colonial do país. Uma grande parte dos indonésios praticam
uma forma sincrética menos ortodoxa de sua
religião, que se baseia em costumes e crenças locais.
Aceh ou Achém (em indonésio: Aceh) é um território
especial da Indonésia,
localizado na ponta setentrional da ilha de Sumatra. De 2001
a 2009, seu nome oficial em indonésio foi Nanggröe Aceh Darussalam.
A partir de 2009, sua denominação oficial passou a ser apenas Aceh.
Ao que parece, foi na área de Achém que o Islã se
estabeleceu pela primeira vez no sudeste asiático. No
início do século XVII, o Sultanato de Achém era
o Estado mais
rico, poderoso e sofisticado da região do Estreito de Malaca. A
região registra uma história de independência política e de feroz resistência
às tentativas de controle por forasteiros, inclusive os colonos neerlandeses e o
governo indonésio. Achém possui recursos naturais consideráveis,
como petróleo e gás — segundo algumas
estimativas, a maior reserva de gás do mundo. Em relação ao restante da
Indonésia, é uma área conservadora do ponto de vista religioso.
SRI LANKA
O budismo é a
religião de aproximadamente 70% da população da ilha, a maioria dos quais
seguem a escola budista Theravada. O hinduísmo é a
segunda religião mais difundida no Sri Lanka e, assim como o budismo, também
foi trazida da Índia. Hoje,
os tâmeis hindus constituem a maioria no norte do país.
Além destas duas religiões, que, juntas, englobam cerca de 84%
da população, também é professado no país o islamismo, bem
como o cristianismo. O
islamismo é seguido por cerca de oito por cento dos habitantes do Sri
Lanka e foi trazido pelos comerciantes árabes ao
longo de muitos séculos; são, na maioria, sunitas que
seguem a escola islâmica Shafi'i.
A Constituição do Sri Lanka promove
o budismo como religião estatal e essa condição reforça o poder dos radicais
budistas sobre as minorias religiosas no país, como os cristãos e os islâmicos.
Embora o nível de violência contra os cristãos tenha diminuído, isso não quer
dizer que tenha deixado de existir. O que tem ocorrido é que os radicais
budistas miram maior pressão sobre uma minoria muçulmana no momento.
O país que
ocupava a 29ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa em 2014, e em
2015, a 43ª, em 2016 já não está mais na relação. Porém, o país não tem
apresentado melhoras na situação da minoria cristã. Igrejas
ainda são atacadas por comunidades locais, há muitos registros de cultos
invadidos por monges e locais de reuniões destruídos.
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