quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O QUE LUCRARIA A IGREJA EM DOAR SEUS BENS?







Sóror Maria Natália Magdolna. das Irmãs de Santa Maria Madalena nasceu em 1901 perto de Pozsony, na atual Eslováquia. Foi uma mística do século passado e teve visões de Nossa Senhora e Nosso Senhor.. Recebeu as mensagens em húngaro. Sua vida está cheia de acontecimentos históricos e políticos já que viveu quase todo este século. Morreu a 24 de abril de 1992, em odor de santidade.
Magdolna, em húngaro, quer dizer Madalena, devoção tradicional na Hungria em honra de Santa Madalena:  em Budapest há uma igreja em ruínas, comumente chamada de “torre”, construída no século XIII em honra de Santa Madalena: “Mária Magdolna Torony”, Isto é, Torre Maria Madalena, ou também “Templom Magdolna”, igreja de Madalena.
Desde a mais tenra idade percebeu claramente sua vocação religiosa e aos dezessete anos entrou no convento de Pozsony. Aos trinta e três anos, suas superioras a enviaram para a Bélgica, de onde voltou pouco tempo depois porque adoeceu e a remeteram para a Hungria, sua pátria, onde viveu nos conventos de Budapest e Keeskemet.
Na Hungria, começou a ter locuções interiores e visões sobre o destino da Hungria e do mundo, embora desde criança houvesse tido fortes experiências místicas. Estas mensagens são um chamado à reparação dos pecados, à emenda e á devoção ao Coração Imaculado de Maria como a Vitoriosa Rainha do Mundo. A maioria destas mensagens escreveu-as entre os anos de 1939 e 1943.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Sóror Natália aconselhou o Papa Pio XII que não fosse a Castelgandolfo, sua residência de verão, porque seria bombardeada, como de fato o foi.
Sóror Natália teve que transmitir algumas mensagens muito duras à hierarquia católica da Hungria: que repartissem suas riquezas aos pobres, que deixassem seus palácios e que começassem a fazer penitência
Talvez tenha sofrido alguma influência do movimento progressista, em ascensão na Igreja, cuja filosofia defendia a pobreza total, mas não quer dizer que fizesse parte isso das mensagens divinas recebidas, que pedia penitência e não pobreza. Ou então, tudo é possível: alguns viram nisso que a Providência Divina pode ter previsto neste ato (doação dos bens aos pobres) uma forma da Igreja livrar seus bens das mãos dos comunistas que estavam prestes a tomar o poder, embora estando nas mãos do povo não se evitasse que fossem também tomados por eles. Seria até mais fácil.,
Para muitos este chamado à pobreza não somente era uma loucura mas um absurdo. Somente uns quantos fizeram caso do chamado do “Apostolado da Emenda”. Tratada com desdém, não viram nessa mensagem um aviso da Providência para o que viria a ocorrer em seguida. Isto é, o comunismo tomou conta do país e todos os bens da Igreja foram confiscados pelo governo. Então, nem a Igreja, nem os pobres, e sim os donos do novo poder que ficaram donos do patrimônio milenar da igreja.
Somente depois da guerra, quando o cardeal Mindszenty em 1945 foi eleito Primado da Hungria, começou o movimento de reparação de uma forma séria, mas tardiamente, pois a perseguição era total e não deixava a Igreja respirar. muito menos voltar a possuir o que era dela. 
O terror contra o povo húngaro foi três vezes mais severo do que nos países satélites vizinhos. Confiscou todas as suas escolas, dispersou as ordens religiosas e tomou seus conventos e mosteiros. Todo o mundo se inteirou da trágica sorte do Primado da Hungria, o cardeal Joseph Mindszenty, o qual lutou valentemente contra a tirania vermelha. Sóror Natália compartiu a sorte de suas irmãs religiosas e teve que viver escondida, mas sua vida mística continuou e sob a orientação de seu novo diretor espiritual, em 1981, começou a escrever novamente seu diário.
Quem desejar saber maiores detalhes sobre a vida desta mística e a mensagem que lhe foi transmitida pela Divina Providência, chamada de ‘A VITORIOSA RAINHA DO UNIVERSO”, acesse este site
Isto foi oque ocorreu na Hungria no século passado em que predominou o comunismo. Temos home uma situação diferente. A Europa é invadida pelo ceticismo ateu de um lado, e pelo islamismo bárbaro de outro. Outros continentes sofrem  males semelhantes ou piores. Já quase não há mais uma fé católica que justifique a veneração por seus monumentos, suas catedrais, seus conventos e toda a sua riqueza cultural e religiosa. Entregar tais riquezas para a posse de quem? Dos pobres? Que pobres são estes? São católicos que têm realmente fé e veneração por aquilo que vão possuir? Ou são apenas uma multidão de ateus e muçulmanos que hoje povoam a Europa e tantos outros continentes outrora cristãos?
Não se iludam. O resultado disso é que tais monumentos, ou tais riquezas, serão inapelavelmente destruídas, queimadas, algumas transformadas em mesquitas, outras em mansões dos magnatas do petróleo árabe.
É só o que se pode esperar de medida tão insana.


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