Muito coincidentemente ou não, os principais países em crise na Europa são dominados por partidos socialistas, especialmente Espanha, Portugal e Grécia. Este último, com o cancro de certa democracia igualitária e populista o roendo há milênios (foi pioneiro nesse regime), está causando encrenca ainda mais grossa para o restante dos parceiros do euro. Como as medidas políticas tomadas por tais governos (socialistas) sempre andam na linha da “democracia financeira”, quer dizer, fazer do Estado um interventor em todos os campos econômicos e sociais em benefício de uma suposta divisão das riquezas ou da promoção previdenciária de uma população cada vez mais velha, no final acabam sempre numa derrocada financeira e econômica no cômputo geral.
Não foi suficiente ainda os fracassos sociais e econômicos ocorridos em governos socialistas, como o mais rotundo de todos que foi o da ex-URSS ou mesmo, por último, da Venezuela, para fazer com que ainda haja quem defenda leis ou regimes de tal natureza. Razão tinha Margareth Thatcher ao afirmar que o socialismo só dá certo enquanto perdurar o dinheiro dos capitalistas. Quando este último acabar, morre com ele o socialismo. Não é que aqueles países tornaram-se socialistas, daqueles do tipo clássico, com toda a economia controlada pelo Estado. Não, isso ainda não; mas há uma enxurrada de leis que levam para isso. E a Comunidade Econômica Européia foi o pontapé inicial dado para a completa e utópica igualdade dos países da zona do euro.
A ironia é que a corda parece vir favorecendo os países chamados “emergentes”, como os do grupo denominado BRIC (Brasil, Índia, Rússia e China). E a maior de todas as ironias é que a antiga URSS, hoje representada somente pela Rússia, a maior desafiadora do império americano, antigamente chamada a “segunda maior potência do mundo”, tenha de repente se transformado num simples “emergente” ao lado do Brasil, outrora país do “terceiro mundo” (um título em desuso). Durante décadas a opinião pública mundial ouviu o bluff do poderio da URSS, e hoje não parece perceber que bravata maior arrota a China. Vem agora a complementação irônica disso tudo: vem partindo destes países ditos “emergentes” o exemplo e o conselho de como a Europa deve resolver seus problemas. Uma bravata atrás da outra, é o que se vê partindo daqui do Brasil, da China, da Índia e da Rússia.
Agora está sendo divulgado um texto reproduzido no Financial Times que ironiza a mania do governo brasileiro de sair dando conselhos aos outros países. No texto, o autor não se refere a Lula,, mas aquele governante sempre fez o mesmo quando se referia a temas internacionais: era uma espécie de guru das finanças ou de políticas internacionais. O referido texto, denominado “Dilma: os conselhos da tia”, lembra que o Brasil não está em condições de dar conselhos pois é o 152º no ranking do Banco Mundial entre as nações com o pior sistema tributário do mundo, girando em torno de 36% do PIB. Ele mostra também as contradições da presidente brasileira, que condena o protecionismo dos países europeus, mas em seguida aprova uma lei aumentando em 30% o IPI sobre carros importados. Arrogância maior vem arrotando a China, mas o texto se omite sobre o papel dela, cujo governo é oficialmente socialista e comunista.
Enfim, o conselho mais apropriado que algum político poderia dar seria que os países causadores da crise européia desistissem de suas leis cada vez mais socialistas e protecionistas. E explicassem para o mundo que papel tiveram os partidos socialistas na atual derrocada econômica em que jazem tais nações.
Não foi suficiente ainda os fracassos sociais e econômicos ocorridos em governos socialistas, como o mais rotundo de todos que foi o da ex-URSS ou mesmo, por último, da Venezuela, para fazer com que ainda haja quem defenda leis ou regimes de tal natureza. Razão tinha Margareth Thatcher ao afirmar que o socialismo só dá certo enquanto perdurar o dinheiro dos capitalistas. Quando este último acabar, morre com ele o socialismo. Não é que aqueles países tornaram-se socialistas, daqueles do tipo clássico, com toda a economia controlada pelo Estado. Não, isso ainda não; mas há uma enxurrada de leis que levam para isso. E a Comunidade Econômica Européia foi o pontapé inicial dado para a completa e utópica igualdade dos países da zona do euro.
A ironia é que a corda parece vir favorecendo os países chamados “emergentes”, como os do grupo denominado BRIC (Brasil, Índia, Rússia e China). E a maior de todas as ironias é que a antiga URSS, hoje representada somente pela Rússia, a maior desafiadora do império americano, antigamente chamada a “segunda maior potência do mundo”, tenha de repente se transformado num simples “emergente” ao lado do Brasil, outrora país do “terceiro mundo” (um título em desuso). Durante décadas a opinião pública mundial ouviu o bluff do poderio da URSS, e hoje não parece perceber que bravata maior arrota a China. Vem agora a complementação irônica disso tudo: vem partindo destes países ditos “emergentes” o exemplo e o conselho de como a Europa deve resolver seus problemas. Uma bravata atrás da outra, é o que se vê partindo daqui do Brasil, da China, da Índia e da Rússia.
Agora está sendo divulgado um texto reproduzido no Financial Times que ironiza a mania do governo brasileiro de sair dando conselhos aos outros países. No texto, o autor não se refere a Lula,, mas aquele governante sempre fez o mesmo quando se referia a temas internacionais: era uma espécie de guru das finanças ou de políticas internacionais. O referido texto, denominado “Dilma: os conselhos da tia”, lembra que o Brasil não está em condições de dar conselhos pois é o 152º no ranking do Banco Mundial entre as nações com o pior sistema tributário do mundo, girando em torno de 36% do PIB. Ele mostra também as contradições da presidente brasileira, que condena o protecionismo dos países europeus, mas em seguida aprova uma lei aumentando em 30% o IPI sobre carros importados. Arrogância maior vem arrotando a China, mas o texto se omite sobre o papel dela, cujo governo é oficialmente socialista e comunista.
Enfim, o conselho mais apropriado que algum político poderia dar seria que os países causadores da crise européia desistissem de suas leis cada vez mais socialistas e protecionistas. E explicassem para o mundo que papel tiveram os partidos socialistas na atual derrocada econômica em que jazem tais nações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário