O poder, inclusive das armas
No início do século XXI já se nota
certa predominância de mulheres em cargos, antes tidos como exclusivos dos
homens. Predominância em certo sentido, porque na maioria dos postos de direção
e mando ainda há completo domínio masculino.
Assim, em países ocidentais, como o Brasil, já se vê um grande número de
delegadas de polícia, de policiais femininas e de juízas. Já se vê também mulheres como juízas de
futebol, embora sejam poucas as que o exerçam. A quantidade de mulheres em
algumas atividades não chega a superar a dos homens, embora já haja grande
predomínio feminino nas empresas comerciais e até bancárias, mas mesmo assim
(havendo maioria apenas em alguns setores), uma certa mídia ávida por novidades
nesta área propaga aos quatro ventos que as mulheres estão tomando os lugares
dos homens. “Tomar o lugar dos
homens” é uma expressão que reflete bem
o exagero dessa corrente... Pois não é em tudo que há tal predomínio.
Um exemplo é a polícia. A "Folha
de São Paulo", de 20.07.03, publica reportagem em que dá destaque ao caso
de quatro mulheres que chegaram ao cargo de comandantes de batalhões, todas com
a patente de tenente-coronel. A Polícia Militar de São Paulo possui 83
batalhões, sendo portanto insignificante o número deles comandados por mulheres
(menos de 5%). De um efetivo de 91 mil
policiais, existem 8.200 mulheres, um percentual de 9%.
É preciso que se frise também em que
áreas, de modo geral, estas policiais atuam.
A maioria é chamada para o "policiamento feminino", isto é,
dão combate às criminosas e se responsabilizam pelas prisões delas. Trabalham
também em delegacias femininas, corpos de bombeiros, em prisões de mulheres,
etc. Apenas 112 trabalham na tropa de choque. A polícia vez por outra as escala
para acompanhar diligências perigosas, junto com policiais masculinos. Em alguns casos, tem havido falhas gritantes
na operação e a presença feminina traz insegurança aos outros policiais. Na
Bahia, por exemplo, a polícia registrou alguns casos em que policiais femininas
saíram à caça de pivetes, pequenos ladrões como batedores de carteira, e, ao se
considerarem correndo risco de vida, atiraram inopinadamente e mataram os
elementos que estavam perseguindo. Sentindo-se fraca para enfrentar e dominar o
marginal, e portando uma arma de fogo, o último recurso é usá-la.
No caso das quatro comandantes da PM
paulista, alguns dados são dignos de registro. Três delas, duas por opção e uma
sem dizer o motivo, não têm filhos, embora sejam casadas há muitos anos. A
quarta tem dois filhos e é casada com um capitão da PM. Surge a pergunta: será que esta atividade, tão viril e própria
dos homens, não despersonaliza a mulher, a ponto de lhe tirar até mesmo o desejo
de ter filhos e cumprir seu papel no lar como mãe de família?
A questão do “mercado de trabalho”
Trata-se de um dos temas mais
discutidos pelas feministas: a alegação de que as mulheres (assim como os
pretos e os homossexuais) são em geral preteridos na procura de emprego em
benefício dos homens (ou dos brancos e dos heterossexuais). De modo geral, essa
questão é levantada de uma forma açodada, sem muitos dados concludentes, apenas
com visível intuito de provocar a revolta feminina contra o que denominam de
“supremacia masculina”.
Não mencionam, por exemplo, que as
mulheres, por índole, são propensas a assumir os cargos mais suaves e menos
rigorosos. Isso em decorrência da própria fragilidade de sua compleição física.
Os profissionais do volante, por exemplo, são homens em sua grande maioria:
vêem-se poucas mulheres dirigindo táxis, ônibus e caminhões. Não é porque elas
são preteridas em benefício dos homens, mas sim porque elas mesmas não procuram
tais profissões.
No entanto, hoje o chamado “mercado de
trabalho” tem mais preconceito contra os homens, os quais são em geral
preteridos em favor das mulheres. Basta que demos uma olhada nas lojas dos
shoppings, nos escritórios, nos bancos ou até mesmo entre vendedores. Da mesma
forma, vem crescendo o interesse das mulheres por cargos chamados “elitizados”,
quais sejam, os de nível superior ou de empresárias. Segundo dados revelados pela “London Business
School” e pelas instituições americanas Kauffaman Center for Entrepreneurial
Leadership e Babson College (um relatório chamado Global Entrepreneurship
Monitor Report) , mostram que o percentual de mulheres “empreendedoras” (empresárias em geral) já atinge 50% do
mercado. Não se revela os dados sobre o
percentual de assalariados, mas está ultimamente em escala ascendente para as
mulheres.
Segundo a revista “Época” (de 1.03.2004) , “...Para muitas famílias
que perderam a fonte de renda habitual, abrir um negócio próprio virou a única alternativa de ocupação. O
número de lares comandados por mulheres chefes de família mais que dobrou nos
últimos 50 anos, e eles hoje respondem por boa parte da expansão feminina na
livre-iniciativa”.
Assim, constata a própria revista, é o
desemprego dos homens (hoje preteridos em favor das mulheres) que está
provocando a ascensão das mulheres no ranking da iniciativa privada. No
entanto, faltam dados a respeito de outro fenômeno (abaixo analisado) que
ocorre, principalmente na sociedade brasileira: é cada vez maior o número de
mulheres cursando universidades, em alguns casos (como em Direito)
ultrapassando em muito o dos homens. É que elas se preocupam mais em ocupar
cargos mais leves, em concursos públicos ou em concorrências nas grandes
empresas. Vê-se hoje uma grande quantidade de mulheres como juízas, delegadas,
diretoras de empresas, etc. Poucas, no entanto, como é óbvio, não se dispõem a
cursar faculdades onde se exigem mais dedicação em trabalhos de esforço físico.
Segundo o jornal “Folha de São Paulo”,
de 08.03.2005, as mulheres universitárias ultrapassam em 30% aos homens. Os
dados divulgados pelo próprio MEC são de
2002, ano em que estavam matriculados em cursos superiores no Brasil, 1.966.283
mulheres contra apenas 1.513.630 homens.
No entanto, embora detenham mais cursos superiores, o “Perfil Social,
Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações
Afirmativas”, divulgado pelo Instituto Ethos, revela que as mulheres ainda
ocupam cargos de menor importância.
Embora a pesquisa da Ethos seja pobre
em dados mais precisos, um deles se ressalta: apenas 9% das mulheres ocupam
cargos de diretoria nas aludidas empresas. Este índice vai aumentando a medida
que os cargos vão diminuindo de importância.
Então, a conclusão deveria ser esta: quando se trata da competitividade
na ordem prática, a mulher perde; embora ganhe na ordem teórica, a da formação
universitária.
Muitas são as queixas de que existe
certa discriminação contra a mulher na hora da escolha de empregos mais bem
remunerados. No entanto, ao contrário
dos homens (que perdem na competição por empregos em vários setores, como o
comercial, de vendas varejistas, bancários, etc.), as mulheres têm a seu favor
vários “lobbyes” que lutam por elas, como políticos engajados em suas campanhas
eleitorais, ONGs como “Grupos de Executivas de São Paulo”, a “Women’s Network”
e a própria ONU. Como se explica, então,
que, mesmo sendo elas a maioria dos que possuem cursos superiores (15% de
mulheres contra 11% de homens universitários, conforme afirma a “Folha”) e
tendo tantas organizações que lutam a seu favor (sendo que a favor dos homens
não existe uma sequer), ainda assim, afirmam certas organizações feministas que
a mulher é minoria no mercado de trabalho?
Como se vê, trata-se de uma grande mentira, dita com o propósito de
alimentar o clima de revolta da mulher contra o homem.
Não tem sentido, portanto, a alegação
de que existe um “preconceito” contra as mulheres, originado do que a mídia
chama de “machismo”. Pelo contrário, há uma tendência “feminista” no mercado de trabalho, pelo qual sempre se
prefere dar emprego às mulheres em detrimento dos homens.
O opróbrio que sofrem as mulheres nos últimos tempos
Opróbrio, ignomínia, afronta infamante,
grande desonra, é uma situação em que a pessoa sente uma intensa vergonha por
causa de ato praticado ou de seu estado perante os demais. Sofre opróbrio a pessoa que vive em extrema
pobreza, por exemplo, sendo obrigada a pedir esmolas ou o que comer. E se esta
pobreza provém de uma nobreza decaída, o opróbrio é maior ainda. Pois sofre
mais aquele que decai na pobreza do que aquele que já nasceu nela. Sofre-o
também a jovem que se vê engravidada sem haver se casado. E quando a gravidez é
fruto de um estupro, o sofrimento torna-se mais ignominioso e humilhante. Este
tipo de opróbrio (da simples gravidez) é mais comum à mulher, pois não é em seu
estado de gravidez que há ignomínia ou desonra, mas no fato de haver praticado
um ato só permitido no casamento, fazendo com que as outras pessoas a vejam
como prostituta ou mulher de maus costumes, caso não tenha sido violentada,
evidentemente. Este opróbrio é agravado, nestes últimos tempos, pelo fato do
companheiro que a engravidou deixar a mulher em completo abandono.
Além de serem fáceis objetos do
comércio carnal e da chamada escravidão branca, nunca houve em outra época
tantas denúncias de opróbrios sobre as mulheres como em nossos dias. Embora o
dito movimento feminista às vezes proteste contra tais opróbrios, torna-se
inócuo tal protesto pois não é feito geralmente com a força de impacto com que
realizam outros, ditos feministas. Um exemplo deste opróbrio vemos na China,
onde a mulher é tão desprezada que existe uma superstição pagã que manda
simplesmente matar o primeiro filho se este for mulher. E as autoridades
comunistas de Pequim fecham os olhos para essa barbárie, em nome da contenção
do crescimento populacional, ao lado de estímulo ao aborto e de outros recursos
antinaturais e desumanos postos em prática.
Em algumas províncias da China, longe
dos holofotes da mídia internacional, ocorrem cenas de terror contra mulheres
grávidas. Na cidade de Linyi, por exemplo (v. “Veja”, 09.11.2005), houve uma
grave denúncia: funcionários do governo estavam obrigando pela força a milhares
de mulheres a praticar o aborto, algumas inclusive no nono mês de gravidez.
Foram constatadas cenas de terror. Uma das mulheres foi violentamente agarrada
em sua própria casa pelos agentes do governo, os quais aplicaram nela uma
injeção abortiva. Em várias casas onde havia mais de um filho, as mulheres
simplesmente foram levadas à força para as clínicas de esterilização. Aquelas
que resistiam, ou os parentes que ameaçavam denunciar tais violências, eram presos
e torturados. O governo não é só conivente
com tais brutalidades, mas promove e concede benefícios aos funcionários que
administram as províncias onde estão caindo o número dos nascimentos.
Estupro, arma de guerra
O estupro sistemático tem sido muito
usado como arma de guerra nos últimos tempos. Embora em outras guerras do
passado tenha sido muito empregado, no entanto hoje em dia o estupro tornou-se
o recurso mais sistemático das tropas em guerra. Nas guerras de Kosovo, na Croácia, por
exemplo, os casos de estupro chegaram a um número avultado, escandaloso e
indignante. Mas ocorrem casos também nas tropas americanas, como foi denunciado
por ocasião da invasão do Iraque em 2003.
O Congo é considerado como o país que
atingiu o primeiro lugar em casos de estupros cometidos por soldados em guerra. Todas as
forças militares em guerra o praticam, sejam as dos rebeldes sejam as do
próprio governo. Como muitos homens morreram em combates, as mulheres
enviuvadas são forçadas a tomar o lugar do marido nos negócios da família. De
modo geral, estes trabalhos são exercidos na lavoura ou nas florestas, onde
produzem o carvão vegetal. É comum as mulheres serem raptadas em seu local de
trabalho e levadas para um local onde são mantidas como verdadeiras escravas. Em
seu cativeiro, são obrigadas a prestar serviços domésticos aos soldados, pelos
quais são costumeiramente estupradas e violentadas de outras formas.
Outras, ao fugirem do campo, vão para a
cidade em busca de auxílio, mas logo os soldados as descobrem e se servem delas
com o mesmo objetivo: serviços domésticos e utilidade sexual. Em muitos casos,
algumas tropas se utilizam do estupro de uma forma sistemática, cujo objetivo
estratégico é causar mais males e desespero aos familiares das tropas inimigas.
Em alguns casos, os próprios filhos delas são seqüestrados e levados para
tornarem-se futuros soldados, ou então até mesmo para escravos sexuais entre os
soldados quando alcançarem a idade mais adulta. Este é um dos principais
motivos de grande propagação da AIDS naquela região, pois tamanha promiscuidade
é um dos fatores de propagação da doença.
(“Folha de São Paulo”, 07.12.2003, A-27).
Relatório da Anistia Internacional,
divulgado em março de 2004, informa (um dado exagerado, como o é a própria ONG)
que 20% das mulheres são alvo de estupro em todo o mundo. E isto não ocorre
somente nos países do Terceiro Mundo. Nos Estados Unidos e na França a
proporção de mulheres agredidas e estupradas é alarmante. O ator inglês Patrick
Stewart chega a acusar Hollywood de estimular a violência contra as mulheres ao
expor com exagero muitas cenas do tipo em seus filmes.
A secretária-geral da Anistia
Internacional, Irene Khan, declarou que a violência cometida contra as mulheres
hoje em dia “é um escândalo revoltante”.
Em entrevista à “Folha de São Paulo” declarou que a violência contra a
mulher é uma doença grave e um escândalo revoltante. Porque a militante daquela
ONG chama isso de doença? Falta ela definir que tipo de doença é essa: seria
uma tara sexual que aumenta cada vez mais em nossos dias? (FSP, 06.03.2004).
As mulheres na guerra
Notícia do jornal “Folha de São Paulo”,
de 08.03.2002: “Cresce ação de mulheres como combatentes”. O número de mulheres combatentes está aumentando,
segundo estudo da Cruz Vermelha. Conforme declarações do coordenador do projeto
“As Mulheres e a Guerra”, da Cruz Vermelha, Charlotte Lindsey, “não se deveria
presumir que, em situações de guerra, as mulheres sempre fazem parte da
população civil. Casos conhecidos ocorridos em Ruanda, por exemplo, demonstram
que as mulheres foram cúmplices e participantes em atos terríveis cometidos
durante o genocídio (1994)”. O que força
as mulheres a serem mais violentas quando investidas do caráter militar é
exatamente sua fraqueza: impotentes de subjugar os contrários por outros meios,
sentem-se no dever de se defender usando armas e matando.
Segundo Lindsey, as mulheres estão
ativamente envolvidas em muitos conflitos armados em todo o mundo e tiveram um
papel importante em diversas guerras durante a história. Durante a segunda guerra mundial, elas se
destacaram em unidades de apoio ou reserva nas forças alemãs e britânicas. As
russas chegaram a participar diretamente do conflito como combatentes: eram 8%
das forças armadas da Rússia.
Hoje, no exército dos Estados Unidos,
14% são mulheres. Cerca de 14 mil delas lutaram na guerra do Golfo em 91. Em
guerras de guerrilhas, chamadas de “libertação”, elas também tiveram papel
saliente. Na Nicarágua, elas chegaram a representar 30% do exército sandinista,
e algumas chegaram até ser comandantes.
Afirma ainda Lindsey que existem leis
internacionais para oferecer proteção especial para mulheres envolvidas
diretamente em conflitos armados. Mas existe o “princípio da não-discriminação
que exige que as partes de um conflito dêem o mesmo tratamento e proteção a
todos, sem distinção, incluindo de sexo...”
No entanto, as Convenções de Genebra contêm várias provisões garantindo
proteção adicional específica às mulheres.
Mas há contradições. A Terceira
Convenção de Genebra, por exemplo, determina que as prisioneiras de guerra
“devem em todos os casos se beneficiar de tratamento não favorável quanto o
dedicado aos homens”, e no entanto exige
que mulheres fiquem em dormitórios separados, tenham instalações sanitárias próprias,
sejam supervisionadas por mulheres”, etc. (“Folha”, 08.03.2002). Coisa que o
feminismo abomina, pois estabelecendo que as mulheres são iguais aos homens, e
como tal devendo ser tratadas da mesma forma, não suportam que em alguns casos
elas sejam tratadas de forma diferente deles.
A “circundação” feminina
Um outro problema vergonhoso para as
mulheres em nosso século é o costume da mutilação genital, existente em alguns
países muçulmanos. Calcula-se que a cada
dia são mutiladas 6 mil mulheres, cerca de 2 milhões ao ano, em ao menos 28
países africanos e asiáticos. "Os circundadores usam, sem anestesia,
tesouras, cacos de vidro, lâminas e facas. Os instrumentos quase nunca são esterilizados.
Cerca de 15% das mulheres submetidas à MGF (Mutilação Genital Feminina) - em
geral à força - morrem durante o ato.
"Em algumas regiões da África
Ocidental, cinzas ou fezes de animais são colocadas no ferimento para acabar
com o sangramento, o que aumenta a incidência de infecções graves e outras
doenças.
"Na Guiné, as meninas da tribo
Cognani são obrigadas a dançar após a mutilação genital, a fim de mostrar que
não sentem dor". ("Folha de São Paulo", 18.11.2001, Caderno
"A", pág. 23).
Mas este problema não só existe entre
os muçulmanos. Aqui mesmo no Brasil temos várias clínicas especializadas em
mutilação feminina, muitas delas extirpando órgãos importantes da procriação,
como trompas e o próprio útero. Um médico baiano especialista nisso, Elsimar
Coutinho, mantém em Salvador um instituo financiado pela ONU e órgãos governamentais,
denominado “Centro de Reprodução Humana”, na realidade um local destinado a
experiências “científicas” com as pobres mulheres que o procuram. Tais
experiências, idênticas às que os nazistas faziam, não sofre nenhuma
fiscalização ou restrição do poder público. O falso cientista, Elsimar
Coutinho, chegou a declarar à imprensa que o útero é um órgão descartável e que
é preciso acabar com o sofrimento do ciclo menstrual feminino. Como? Extirpando
simplesmente o útero...
Amor-bandido
Um dos sintomas mais reveladores da grande
decadência moral de nossa época é o fenômeno que a mídia chama de "amor
bandido", fruto do excessivo romantismo que invade todas as esferas
sociais, mas que atinge mais as mulheres.
Quando um marginal se destaca na mídia, seja ou não pelos seus requintes
de maldade e crimes, imediatamente surge uma grande quantidade de mulheres que
lhe procura para um romance amoroso. Charles Manson, um famoso assassino que
matou a atriz Sharon Tate nos EUA num ritual satânico e foi condenado á prisão
perpétua, tem tantas admiradoras que criaram um "fã clube" de
fanáticas amantes. Até mesmo criminosos que se encontram no famoso
"corredor da morte", nos Estados Unidos, a espera de serem
executados, despertam a paixão destas infelizes mulheres
No Brasil, tivemos o caso de uma conhecida
jornalista e apresentadora de TV, Marisa Raja Gabaglia, que teve um rumoroso
caso com um famoso criminoso, o médico Hosmany Ramos, mesmo estando ele na
cadeia. Um outro criminoso que despertou o interesse de muitas moças foi o que
se denominou de "Maníaco do Parque", um assassino frio que estuprava
as mulheres antes de as matar, crimes cometidos no Parque do Estado em São Paulo. Uma de
suas admiradoras chegou a declarar: "Ele me faz sonhar". O enterro do bandido Leonardo Pareja, em 1996, teve lances dramáticos e tristes: uma
de suas namoradas agrediu uma rival, demonstrando a insanidade de tal romance.
O mesmo bandido havia provocado anteriormente um clima de paixão coletiva no
interior baiano entre jovens e adolescentes.
Na Bahia, houve um caso recente: revelou-se
que a namorada de um bandido era nada menos que uma universitária de classe
média, Flávia Passos Sampaio, que foi inclusive acusada de ajudar o marginal a
cometer um de seus crimes. Psicólogos e especialistas estudam a razão deste
fascínio que homens maus exercem sobre certas mulheres, a ponto de lhes
despertar o desejo amoroso. Segundo o antropólogo Roberto Albergaria,
"fugir do previsível - que também é representado pelo homem
"certinho", "bonzinho", "babaca", diante desta
ótica - é a meta, geralmente inconsciente, de muitas delas". Quer dizer, o
motivo alegado para ser amante de um bandido é apenas contrariar a sociedade e
deixar de ser "bonzinho". O
ideal passa a ser o banditismo.
Muitos
casos poderiam ser aqui relatados, como por exemplo, o da universitária Márcia
Maleckas Carrasco, que cursava engenharia elétrica na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e resolveu
chamar seu namorado para fazerem um seqüestro com objetivo de extorsão. O
dramático episódio é relatado pela revista “Veja”, edição de 15.05.1996, que
culminou com a prisão em flagrante do inexperiente casal de bandidos. O caso
mais rumoroso e absurdo ocorrido no Brasil, foi o da jovem Suzane Louise
Richthofen, com 19 anos, que arquitetou com o namorado Daniel Cravinhos, 21
anos, a morte de seus próprios pais. (v.
"A Tarde", de 18.07.2003). A diferença é que esta se transformara
também numa bandida e assassina...
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