quinta-feira, 16 de abril de 2020

CIVILIZAÇÃO DO PECADO, DAS GUERRAS E DOS HORRORES DAS EPIDEMIAS





Há quatro anos atrás (19 de abril de 2016), publiquei um texto (“A Civilização do Pecado, da Guerra e dos Horrores”)  no site Glória TV, do qual extraio abaixo o que fala sobre as doenças no mundo de hoje.

“Costumeiramente são divulgadas pelo mundo notícias sobre o sucesso
alcançado pela ciência médica no combate às doenças. Em 1979, o Diretor
Nacional de Saúde nos Estados Unidos, William Stewart, declarou com
otimismo que havia chegada a hora de dar por encerradas as doenças
infecciosas. Enfim, todas aquelas doenças que haviam causado tantas
mortes, como as pestes negra e bubônica, a malária, o sarampo, a gripe
espanhola, a tuberculose, haviam sido definitivamente banidas da terra, delas
não se tinha mais notícias a não ser esporadicamente.
Logo a ilusão do Dr. Stewart se patenteou, pois as doenças infecciosas
reapareciam, ou com outra roupagem, ou sob a mesma forma de outrora. A
AIDS tornou-se a pior delas, onde o seu crescimento constante demonstra a
impotência do homem perante o mal. Médicos advertem até que o
ressurgimento de variadas bactérias resistentes às drogas modernas poderá
ser mais mortal do que a própria AIDS. Doenças tidas como debeladas, como
a tuberculose, a pneumonia, a meningite, ressurgem mais fortes e resistentes
aos medicamentos modernos. Destas doenças, o câncer, apesar de não ser
infecciosa, se destaca por seu caráter mortal e diverso, pois existem mais de
mil tipos deles, a maioria letal.
E surgem novos vírus e novas bactérias como o Ébola e o antrax, e a
gripe H1N1, talvez proliferados de forma artificial e criminosa pelos terroristas
chamados “biológicos”. A UNAIDS, o Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/AIDS, informou que no ano de 1996 foram infectadas mais de 3
milhões de pessoas com o HIV. Deste total mais de um milhão morreram da
doença naquele ano. Até aquela data já haviam morrido mais de 6 milhões
de aidéticos no mundo, de um total de mais de 30 milhões de infectados
desde o surgimento da doença no início da década de 80. Os dados são
alarmantes pois prognosticam um crescimento vertiginoso da doença para os
anos seguintes. Estimava-se que após o ano 2000 seriam mais de 40 milhões
o total de pessoas infectadas pelo vírus HIV. A doença já havia matado, até
2001, mais de 25 milhões de pessoas.
A partir da descoberta de um medicamento, o chamado “coquetel”, a
doença teve um certo recuo. Segundo dados da UNAIDS, até o ano 2010
cerca de 38 milhões de pessoas viviam com o vírus. Só em 2005 haviam
morrido 2,5 milhões de infectados com a doença. O pior é que a única
solução plausível apresentada pela mídia é o uso de preservativo, quando, na
realidade, é um recurso inexpressivo que nunca conseguirá debelar o mal.
Seria necessário se conscientizar a sociedade de que a única solução é a
continência sexual, coisa que as autoridades se recusam obstinadamente de
fazê-lo.
Peter Lamptey, presidente da Family Health International Aids Institute,
uma ONG americana, havia afirmado que a AIDS mataria mais de 65 milhões
de pessoas até o final da década passada, e não andou longe de acertar o
seu prognóstico. Seria uma matança muito superior à “peste negra”, doença
que grassou na Europa e na Ásia no século XIV e que fez 40 milhões de
vítimas fatais.Não há registro de epidemia mais avassaladora do que a AIDS.
A peste bubônica, oriunda da bactéria "pasteurella pesti", matou mais de 25
milhões de pessoas no século XIV, época em que os recursos médicos eram
escassos. A varíola também matou muita gente no século XIX, não se
sabendo a quantidade exata de vítimas. A cólera, oriunda da bactéria "vibrio
cholerae" ou "cholera morbus", também causou milhares de mortes no século
XIX . Mas foi no século XX que houve uma epidemia mais terrível, antes da
AIDS, que foi a tristemente famosa "Gripe espanhola", que causou a morte de
mais de 40 milhões de pessoas num período de dois anos. Todas estas
pragas foram debeladas e controladas pela medicina e hoje não se fala mais
nelas.
Já a AIDS, não. Continua progredindo, continua matando, e continua
sem cura. Desde que ela foi detectada, na década de 80, os governos mais
ricos do mundo, a ONU e as instituições científicas mais credenciadas,
gastaram fortunas na tentativa de achar uma cura para tão pernicioso mal,
mas nada mais conseguiram do que um medicamento, chamado AZT, que
prolonga um pouco mais a vida do paciente, e em alguns casos consegue
amenizar os males da doença.
No final do ano 2002 surgiu uma nova epidemia. Trata-se da
"pneumonia asiática", ou a Síndrome Respiratória Aguda (SARS em inglês).
Supõe-se que tenha surgido na província de Guangdong, na China, onde
foram registrados os primeiros casos. Depois a doença teria se espalhado
para Hong Kong e outras cidades da Ásia, cuja população é muito intensa, e
para diversos países do mundo.
Talvez esta epidemia seja a primeira que tenha sua origem
perfeitamente conhecida e historiada. A jornalista Elisabeth Rosenthal, do
New York Times, narra com pormenores: "Estudos preliminares revelam que
um percentual inusualmente alto entre as primeiras vítimas de SARS em
Guangdong era de trabalhadores do setor de alimentação, indício de como o
vírus, que normalmente atacava aves ou roedores, passou a infectar
humanos.
"Um dos primeiros casos, em dezembro último, foi o de um vendedor
de cobras e pássaros, que morreu no hospital de Shunde (sul da China). Sua
mulher e funcionários do hospital também contraíram o vírus.
"... No início de fevereiro, pacientes assustados de pequenas cidades
do sul da China foram transferidos para hospitais em Cantão - foi quando a
explosão de casos realmente aconteceu".8. A jornalista segue historiando
vários casos até a propagação da doença em outros países e o alerta mundial
dado pela OMS em 14 de março de 2003. Há muita riqueza de detalhes,
exatamente num país dominado por um regime ditatorial comunista que prima
em esconder este tipo de coisas para o resto do mundo. Pelo relato fica
entendido que o vírus , que antes só atacava os animais, passou a atacar
seres humanos de uma forma natural sem que houvesse qualquer
interferência artificial para sua mutação.
Como se trata um vírus, o "coronavirus", esta pneumonia se propaga
pela simples respiração dos doentes. A pneumonia asiática ataca de forma
diferente da pneumonia típica, pois esta é oriunda de uma bactéria, que ataca
as vias respiratórias mas não é contagiosa, enquanto que a outra é virótica e
se propaga espalhando os vírus pelas vias respiratórias como as gripes e
resfriados. Há cientistas que afirmam a possibilidade de contágio pelo simples
contato pessoal. No caso da SARS a pessoa infectada fica com inflamação
nos espaços existentes entre os alvéolos no sistema respiratório. O vírus fica
incubado de dois a dez dias no organismo humano. Depois que ele se
manifesta infecta todas as pessoas que têm contato com o doente.
Outras doenças atacam a humanidade como conseqüência da vida
moderna. O estresse é o resultado da vida agitada do mundo atual, e causa
sérias lesões no sistema nervoso. Talvez por causa disso surgiu uma doença
que no Brasil se denominou de LER (lesão por esforços repetidos) decorrente
do uso constante do leve teclado do computador ou de outros esforços
modernos, tidos como leves. O mal de “Alzheimer”, uma doença pré-senil que
ataca o sistema nervoso central de pessoas idosas, ainda é objeto de estudos
para se saber sua origem, mas alguns cientistas já admitem que pessoas que
ficam muitas horas sob efeitos ionizantes dos monitores de computador ou da
TV podem ser vítimas fáceis desta doença. Há também a suspeita de que a
carne bovina poderia ser uma das causadoras, a semelhança do chamado
“mal da vaca louca”, surto epidêmico que surgiu na Europa como
conseqüência do consumo de certas carnes contaminadas pelo agente
infeccioso. No entanto, até o momento não se sabe a causa real deste mal. O
Presidente da APAZ - Associação de Parentes e Amigos das Pessoas com
Alzheimer, o gerontólogo Dr Jacob Guterman, disse em São Paulo que "aos
95 anos, uma em cada duas pessoas tem Alzheimer. Aos 85 anos, 25%, ou
seja, uma em cada quatro pessoas sofre da doença".
Atualmente, a doença atinge quase um milhão de brasileiros, dentre os
quase 15 milhões de idosos. O professor de neurologia da Unicamp Jayme
Antunes Maciel Jr. declara: "O Alzheimer é a doença do século 21, o grande
desafio da medicina. Passamos a vida fazendo com que o homem viva mais e
com qualidade. Superamos a mortalidade rápida de doenças como
tuberculose; em 90% dos casos, câncer diagnosticado precocemente tem
tratamento, sem falar da AIDS. Mas e o cérebro? Continua uma incógnita".
8 “Folha de São Paulo”, 04.05.2003
Sem cura e diagnóstico específico, a doença progride lentamente até levar o paciente à morte.
Outra doença que cresce muito, talvez como decorrência da vida
moderna, é o diabetes. O presidente da Federação Internacional do Diabetes
(sigla IDF em inglês), George Alberti, declarou que está para ocorrer uma
tragédia mundial, pois mais de 300 milhões de pessoas no mundo têm
tolerância à glicose diminuída, condição que pressupõe as pessoas para a
aquisição da doença. O diabetes tipo 2, que antigamente atingia mais as
pessoas idosas, vem atingindo a saúde de uma grande quantidade de
jovens, haja vista o alto consumo de alimentos sem valor nutritivo e também a
vida sedentária que eles estão levando.
Médicos americanos advertiram para o surgimento de uma nova
doença: a “psicose do emagrecimento”. Trata-se de pessoas que adquirem
uma neurose por causa da mania moderna de buscar emagrecer a qualquer
custo, e de tal maneira ficam temerosas de não o conseguir, ou de o
conseguirem com muito sofrimento, que assim adquirem uma lesão
neurológica.
A Organização Mundial de Saúde e o UNICEF (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), divulgaram que morrem 11 milhões de crianças, a
maioria bebês, anualmente em todo o mundo, por motivo de doenças em
geral curáveis. As doenças que mais matam são: diarréia, malária, sarampo,
pneumonia, AIDS e subnutrição. A vida paradisíaca, prometida pelo avanço
da medicina e da tecnologia, não consegue evitar esta catástrofe, pior do que
uma guerra mundial.
No Brasil, apesar dos esforços governamentais, as epidemias são
freqüentes, tornando os meios para combatê-las quase infrutíferos. Basta
citarmos como exemplo os casos de dengue, ocorridos em 1991 e 2001/2002
e 2015, sendo que esta última superior o número de vítimas fatais da anterior.
A doença voltou com toda força em 2014, dando origem, inclusive, a outras
variedades como o “Zica” e a Chikungunya. Temos ainda o registro de 222
mil casos de AIDS até o final de 2001, com 105 mil mortos desde que
começou a doença. Existiam até meados do ano 2002 mais de 115 mil
pacientes em tratamento intensivo da doença. Isto somente no Brasil...
Seria alongar demais o presente trabalho falar sobre as novas doenças
que surgem a cada momento no mundo, como a H1N1 e tantas outras,
artificiais ou não. No entanto, não se pode negar que o homem é impotente,
com sua ciência médica tão evoluída, de conter o avanço de pragas e
doenças.”

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