(Acima, capa de livro divulgado contra o ditador pelo grupo chamado "Cubanos Desterrados")
Anunciaram ontem a morte do maior facínora das Américas, Fidel
Castro, bajulado por certa elite corrupta por haver se aliado ao comunismo
internacional com intuito de afrontar o vizinho país americano. Morreu
excomungado, pelo que consta. Sabe-se que Fidel Castro foi excomungado pelo
Papa João XXIII em janeiro de 1962, por haver se declarado marxista leninista a
2 de dezembro do ano anterior e ser responsável pela expulsão de 131 padres da
ilha e de haver fechado inúmeras escolas católicas.
Vejamos um pequeno relato biográfico do ex ditador cubano:
“Fidel Castro[1]
nasceu em 13 de agosto de 1926, filho de um fazendeiro rico. Freqüentou as
escolas paroquiais e fez o curso secundário com os Jesuítas, em Havana.
Ingressou na Universidade em 1945 e recebeu seu diploma de advogado em
1950. Casou-se com Mirtha Díaz Bolart em
1948, divorciando-se em 1955.
A passagem de Castro pela Universidade
já prenunciava o revolucionário que viria surgir depois no cenário
internacional.
Durante o ano de 1947 participou de
uma frustrada tentativa de invasão da República Dominicana.
Um especialista cubano em comunismo,
Díaz Versón, informa que Castro se empregou como agente soviético desde os
últimos anos de sua adolescência. Segundo esse autor, entre os funcionários
russos que estiveram em Cuba figurou G. W. Bashirov, o qual já havia atuado na
Espanha como recrutador de jovens. Bashirov desempenhou missão especial na
ilha, não se alojava na embaixada, mas numa casa particular situada na Calle
Segunda, n. 6, Miramar.
Em meados de 1943, muitos jovens
cubanos começaram a visitar a residência de Bashirov. Díaz Versón cita o nome
de vários, entre os quais Castro.
Em 1944, Bashirov foi chamado a Moscou
para informar e, pouco depois, retornou com novas instruções. Determinou que
alguns integrantes do grupo se infiltrassem nos partidos políticos não
comunistas. Ordenou que três deles não se comprometessem com as atividades do
Partido Comunista, porque estavam reservados para futuras missões: Fidel
Castro, Antonio Nuñez e Alicia Alonso.
Fidel era um jovem estranho para os
padrões cubanos da época. Embora filho de pai rico, que não lhe negava
dinheiro, usava roupa suja e velha, e
não se preocupava em mudar de camisa.
Não acatava normas das mais usuais do
trato social. Por exemplo, tinha o
costume de tirar os sapatos onde tivesse vontade de fazê-lo, sem se importar
com o ambiente que o cercava. Não perdeu aliás esse costume: há alguns anos a
imprensa publicou fotos mostrando-o com
as mãos nos pés descalços, no meio de vários assistentes.
Foi um "hippy" vinte anos
antes de surgir o movimento "hippie". Os trajes, as maneiras, as
longas barbas e certos hábitos que introduziu na revolução cubana precederam o
estilo "hippie", que depois invadiria o mundo.
Durante seus anos acadêmicos, conforme
registros da polícia cubana, participou de bandos estudantis que utilizavam até
o assassinato como arma política.
Fidel, ainda durante seu período
universitário, participou do levante comunista de abril de 1948, em Bogotá, que
passou à História com o nome de "Bogotazo".
Há muita documentação sobre esse
episódio sangrento. A participação de Fidel Castro tem sido ignorada, atenuada
ou mal interpretada pela maioria dos comentadores. Tenta-se explicá-la como
sendo uma travessura juvenil, mas não foi nada disso. Naquela época, Castro já
era um agente de confiança do Cremlin.
Castro chegou à capital colombiana com
credenciais da Federação Mundial da Juventude Democrática, organização marxista
sediada em Moscou.
Há um despacho da UPI de 19 de abril
de 1948, muito interessante, assinado pelo correspondente de Bogotá, Alcides
Orozco:
"Esta mañana, estando sientado en el vestíbulo del
Claridge Hotel [...] llegaran dos detectives preguntando por el gerente. Al ser
recibidos en la oficina, dijieran que buscaban a dos cubanos, Fidel Castro y
Rafael del Pino, quienes paraban en dicho hotel.
Los dos detectives tomaron posesión de la correspondencia
de los cubanos, que abrieron en mi presença y dijieron que tenian informes
fidedignos de que Castro y Rafael del Pino
habian dirigido o saqueo del 9 de abril com motivo del asesinato del
dirigente liberal Jorge Eliécer Gaitán.
La correspondencia demonstró que ambos pertenecían al
partido comunista cubano, y las cartas fechadas en la Habana el 9 de abril,
mencionan los desórdenes de Bogotá".
Castro e del Pino refugiaram-se na
embaixada de seu país para evitar a prisão como agentes comunistas e
instigadores da insurreição armada. O Dr. Guilhermo Belt, chefe da delegação
cubana à Conferência Panamericana, que se reuniu na época em Bogotá, mandou-os
de regresso à Cuba por via aérea.
O governo da Colômbia forneceu na
ocasião amplas provas de que os dois jovens eram agentes do Cremlin. O chefe
dos serviços de segurança do país aludiu a eles como "conhecidos
comunistas". O Presidente Mariano
Ospina Perez, em discurso, denunciou-os como "comunistas e organizadores
da insurreição".
Voltando a Havana, Castro retomou os estudos, abandonou os
bandos estudantis homicidas para não comprometer o futuro que lhe reservava o
PC e, em 1950, recebeu seu diploma.
Seu irmão mais moço, Raul Castro,
entrou na Universidade em 1950 e foi colocado em contato com os comunistas.
Pouco tempo depois estes enviaram-no para os países da Europa Oriental. Não se
sabe onde passou o tempo em que se esteve aperfeiçoando na ideologia e nos
métodos marxistas. Algumas versões afirmam ter ele estado em Moscou; outras, em
Praga. O certo é que também Raul, figura de proa do movimento revolucionário
que derrubou Batista e hoje o segundo homem em Cuba, foi desde os primeiros
anos de sua juventude um comunista ardoroso e agente de confiança da Rússia
Soviética.
Fidel dedicou-se às atividades
políticas, sempre como homem de esquerda, de 1950 até 1953”.
(Texto extraído de reportagem
publicada em agosto de 1974, edição n. 284 do mensário de cultura
"Catolicismo", páginas 2 a 4. – “Uma História de Embuste e Violência” - onde se comprova o caráter de
embuste e violência próprios do comunismo internacional, que terminaram por
dominar a infeliz ilha caribenha).
[1] Segundo
artigo de Sérgio Brotero Lefevre, seu nome era Fidélio Castro, mudado para facilitar a pronúncia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário