O padre carmelita Francisco Palau Y
Quer, beatificado por João Paulo II no final do século XX, era espanhol e viveu durante o século XIX, deixando profetizada uma próxima renovação da Igreja com a vinda de um Restaurador.
Defendeu ardorosamente a instituição do Exorcistado durante o Concílio Vaticano I e em carta pessoal dirigida ao Papa Pio IX o santo carmelita desejava que a Igreja criasse uma Ordem com o fim específico de exercer o exorcismo com a autoridade suprema da Igreja. Só assim se conseguiria extirpar os males que a Revolução acometia contra a Igreja e a Cristandade.
Por causa de suas teses e da grande atividade apostólica exercida na Espanha, o Pe. Palau foi exilado para Vedrá, na ilha de Ibiza. O próprio
sacerdote conta como era o êremo em que morava: “Desterrado em 1854 “propter verbum Dei” para as ilhas Baleares, a providência me preparou
nelas um deserto tal qual meu coração desejava. Temos a oeste da ilha de Ibiza uma gruta sobre a beira de precipícios que tocam os mares, e uma légua a dentro
das águas o mapa marca sob o nome de Vedrá uma ilhota que tem uma légua de circuito. Seus picos, situados sobre o mais profundo do Mediterrâneo, se elevam até os céus e, para que nada faltasse ao solitário, abriu Deus uma fonte
sobre o cume deste monte; o qual dá hospitalidade a todas as aves que vêm durante as noites recolher-se entre as aberturas das rochas. Separado da ilha da Ibiza, ninguém pode aproximar-se dele senão por barco; e suas colunas se levantam tão íngreme sobre as águas que não pode escalá-lo senão os experientes. Aqui é aonde, por temporadas, me retiro para minha vida solitária.
A gruta tem um bote, os ermitões são pescadores, me deixam sobre as pedras
e eu fico só, solitário, certo de não ver nem ser visto por pessoa humana. O
clima é magnífico e o lugar é tão pitoresco que pode apetecer um solitário”.[1]
Quando estava numa de suas costumeiras orações um Anjo manifestou-se ao Beato
Palau da seguinte forma:
“Pelo ano 1864, havendo-me retirado
para este monte, uma grande voz, que há 20 anos me falava nos desertos sobre os destinos de nossa Ordem, a qual não sabia de onde procedia, me disse com grande força o que segue:
“Eu sou o anjo de que fala o capítulo XX do Apocalipse; a mim está confiada a custódia do pendão do Carmelo e a direção dos filhos desta Ordem.
Eu guardo o trono pontifício de Roma e os muros desta cidade, frente aos demônios e à Revolução que a circunda. Venho a ti enviado por Deus para
instruir-te sobre o futuro da Ordem a que pertences para que saibas a missão que hás de cumprir e sua forma.
“Eu vou abandonar Roma. Tirarei dela o
trono pontifício e a cidade será entregue ao poder dos demônios e da Revolução. Roma não será mais o centro da religião de Jesus; degolará a seus sacerdotes e religiosos e outra
vez
se constituirá inimiga de Cristo e de sua Igreja. O trono do Sumo pontificado não voltará mais para ela, porque será trasladado para outro lugar”.
“Não podendo eu apenas crer o que via, acrescentou: “Roma será severamente castigada e o dia está muito próximo, dia de pranto e de luto, de sangue e de fogo e, para que vejas quão justas são as vinganças celestes, vem, sobe para o cume deste monte e de lá verás as abominações
introduzidas no lugar santo, preditas por Daniel profeta”.
“Cheio de terror e espanto, eriçados os
cabelos, horripiladas as minhas
carnes, eu subi até o cume deste monte: “Olha e observa bem o que há no santuário, observa, cala e guarda o segredo; o mistério da iniqüidade está já consumado, eu vou a castigar aos culpados e o sangue dos justos aplacará a ira de Deus”.
“Eu rezava com grandes instâncias pela
Igreja e [o anjo] contestou “As súplicas e orações pela Igreja santa são acolhidas aos ouvidos de Deus. Não rezes por Roma porque o decreto de Deus é irrevogável, o castigo dos culpados e a paciência dos mártires devolverá à Igreja santa sua liberdade, suas glórias e seu esplendor”.
“Elias, grande profeta, e os filhos de
sua Ordem sois, e adiante sereis meu dedo de Deus e meu braço nas batalhas contra os demônios e contra a Revolução, e para que a vossa fé no dia das batalhas não falte, Deus me enviou a ti que vives nos desertos, atento à minha voz para instruir-te sobre a matéria e objeto do exorcistado. Eu sou o anjo que tem nas mãos as cadeias e as chaves do abismo. A mim estão sujeitos todos os demônios do inferno e, para que saibas o modo de apresentá-los nas batalhas, devo manifestar-te um mistério. E é o seguinte:
“Criados os anjos e postos no empíreo,
Deus nos propôs a Cristo, Deus humanado, por rei, cabeça e príncipe. O supremo de todos os anjos não quis sujeitar-se nem adorá-lo. Lhe seguiram na rebelião uma multidão, mais do que
ninguém possa imaginar e foram todos precipitados aos infernos.
“Deus, para confusão sua e por ordem de sua providência, os deixou neste ar e sobre a terra, e servem de açoite contra os crimes e de prova de
fidelidade do justo. É tão grande seu poder e tal sua malícia contra os homens, que Deus nos mandou guardá-los para serem salvos de sua perversidade.
Sem nós não há homem que possa resistir a seus embustes e enganos e malícia. Nossa batalha contra os demônios começou no empíreo, prosseguiu no paraíso e, dividindo as famílias, os povos, as nações e todas as gerações em dois campos, segue e seguirá até o fim dos séculos. Os demônios guardam nas batalhas contra Cristo e sua Igreja una ordem, e esta não deve ser-te
desconhecida. Se Deus há instituído o sacerdócio para que fosse medianeiro e ministro de suas graças ante os povos, os demônios instituíram a magia e por esta têm comércio, trato e relação com os homens, e se há feito e faz visível, combatendo publicamente a obra de Deus. Quando veio Jesus Cristo, pelo ministério destes (mágicos) se fazia adorar em todo o mundo.
“Jesus os venceu morrendo. Entende o mistério: Jesus ofereceu seu corpo e seu sangue sobre a cruz e, aceita a oferenda pela justiça de Deus,
ficou livre o homem do poder dos demônios, e isto é o que se chama a Redenção. Ordenou Jesus Cristo que a Redenção fosse aplicada por mão
apostólica e, com efeito, deu e comunicou como Deus todo poder sobre os demônios aos apóstolos e discípulos, e em virtude deste poder os demônios
ficaram vencidos e escravos e sujeitos à mão apostólica. Os apóstolos, cheios de fé neste poder sobre os demônios, se dividiram todas as nações do mundo e, encadeados os demônios e vencidos por sua fé, estas se converteram a
Deus. Venhamos a Roma.
“Pedro se dirigiu a Roma e pôs ali o
trono do sumo pontificado. Cheio de fé no poder que Jesus lhe havia dado sobre os demônios, os venceu e lançou desta capital onde estavam os príncipes tenebrosos que dirigiam a idolatria do povo e império romano. A batalha se prolongou três séculos inteiros e venceu por fim a fé dos apóstolos no poder que Jesus Cristo lhes havia dado sobre o inferno.
“Triunfante a Igreja em Constantino
imperador, comunicou todo seu poder aos sacerdotes e ordenou os exorcistas; e estes foram nosso dedo e nosso braço para mantê-los ligados e encadeados; e a não ser assim, se os demônios houvessem ficado livres e desencadeados, poucos progressos faria a Religião.
“Correndo os séculos em seu curso, a fé
sobre a existência dos demônios, sobre seu poder, malícia e influência nos destinos do mundo, sobre
o poder comunicado aos exorcistas sobre eles, sobre a necessidade e importância do ministério destes, foi diminuindo porque nestas batalhas o
jejum, a penitência e a oração há de acompanhar a fé. Entibiando-se o fervor da caridade, também se obscureceu aquela luz que descobre aos exorcistas e manifesta os demônios e suas obras de maldade; e ao passo que se obscureceu a fé sobre tudo o que é matéria e objeto do exorcistado, cessou o exercício deste ministério, e a proporção que este cessou, os demônios tomaram liberdade e força, poder e domínio sobre a terra”.[2]
O Beato Palau não diz nesta carta
o que se segue após a manifestação angélica. Em outra missiva, dirigida ao mesmo signatário acima, afirma que o anjo mandou-o ir ao Bispo de Barcelona e ao Papa Pio IX para falar sobre a
missão que recebera de Deus:
“Dirás ao bispo de Barcelona e ao
Pontífice Pio IX: “a hora da batalha já soou, isto manda Deus, expulsai os demônios e curai os estragos e
enfermidades causadas por eles; e se não te crêem, te retirarás, obedece a seus mandatos, se não ouvem minha voz, eu me retirarei de Roma e entregarei a cidade em poder dos demônios péssimos que a rodeiam.
“Cumpre esta missão e marcha à tua gruta de Barcelona. Eu conduzirei ali todos os príncipes infernais do país que, visíveis nos corpos humanos desafiam visivelmente à luta o poder da Igreja. Lança tu os demônios ao inferno e “infirmos curate”.
O padre Palau hesita, dizendo:
“- Eu? Não, este ministério está
reservado ao bispo.
“- És tu exorcista?
“- Sou.
“- Pois se és, tu darás conta do sangue
e das vítimas que gemem e perecem entre as garras do dragão infernal; cumpre teu dever, que consiste em denunciar à autoridade eclesiástica os demônios que visíveis nos corpos humanos provocam á luta os exorcistas...”
Nova hesitação do Padre:
“- Não há fé neste lugar e demônios e o
mundo, todo em peso e em
massa, se levantará contra.
“ – Eu estarei contigo, eu varri os
céus dos anjos maus e saberei defender-te contra os homens. Antes de retirar-me de Roma e abandoná-la ao furor dos demônios, eu quero tentar e provar sua fé, quero revelar e descobrir
a
incredulidade, quero saiba o mundo até onde chegam as trevas... Acaso não foi dado à Igreja, representada nos exorcistas, plenitude de poder sobre todos seus inimigos? :”ecce ego dedi vobis potestatem super omnem virtutem inimici”
(Lc 10, 19. Que uso se faz desta autoridade? Já o verás logo...” [3]
Estas cartas o Pe. Palau as fez no
decorrer do ano 1866, tendo se dirigido diretamente ao Papa Pio IX, numa missiva datada de 17 de dezembro do mesmo ano, à qual acrescentou três documentos que contêm os mesmos dados sobre a necessidade de se criar o exorcistado a fim de conter o avanço dos demônios e da Revolução. A Europa estava sob efervescência
revolucionária e a Igreja sob ataque direto das forças secretas para ser destruída. Em setembro de 1870, Roma é invadida, o Papa foge para não ser morto, a cidade é saqueada e muitos religiosos morrem martirizados. Alguns anos depois é feito um tratado, pelo qual o Sumo Pontífice só poderia reinar no pequeno reduto do Vaticano. Roma passou para o domínio completo das forças do mal. O, Papa a partir daí, ficou no Vaticano como se fosse
prisioneiro,
local que só foi reconhecido como Estado independente em 1929 através do tratado de Latrão.
O Beato Palau cumpriu sua missão:
avisou as autoridades sobre a necessidade da institucionalização do exorcistado, tema que inclusive ele levantou no Concílio Vaticano I, mas infelizmente não foi ouvido. Talvez os
Planos da Providência tenham mudado após esta vitória aparente dos demônios e da Revolução. Daí se revestirem de capital importância as
profecias que o Pe. Palau nos deixou sobre o Restaurador, que abaixo relatamos.
Quem será o Restaurador
“Restaurará Deus a sociedade humana?
Sim: e há de ser logo. Como?
Quando?
“Para a restauração da sociedade atual, isto é o que infalivelmente há de suceder. Primeiro: a sociedade moderna cai, se funde, se dissolve, morre, perecerá. Segundo: Deus e seu Cristo lançado fora do Estado, sairá como leão
das covas, dos desertos e das catacumbas, ostentará a onipotência de seu braço, e aniquilará todo o poder dos poderosos.
“O mundo será redimido uma segunda vez,
porque Satanás que é seu verdadeiro tirano outra vez será solto, e livre porá as nações sob seu domínio cruel e despótico; e será redimido uma segunda vez sob a forma que o foi na primeira.
“Quando será isto?
“Morto Jesus na Cruz, o orbe inteiro
anunciou a Redenção na queda do tirano. O sol se cobriu de trevas, as trevas cobriram a face da terra, as
pedras se partiram chocando umas contra as outras em terremoto universal, abriram-se
os sepulcros, a natureza deu testemunho da verdade.
“O dia, a hora em que outra vez fique
preso o tirano, e seja precipitado no abismo, a liberdade das nações será proclamada à voz do Arcanjo, com a trombeta de Deus, e a lei do Evangelho será à mesma época anunciada por
uma voz, caindo prostrados e rendidos ante o trono de onde procede a voz, dirão horripilados: “Senhor, não nos gritai mais vozes, falai pela boca de nossos apóstolos ministros de vossa palavra”.
“Naquele dia a voz dos profetas abrirá
a terra, e o inferno tragará vivos os apóstolos da mentira à vista dos povos, como tragou Datan, Coré, Abiron sob as ordens de Moisés.
“Naquele dia os profetas enviados por
Deus para a Redenção das nações, rechaçarão a força bruta do homem com a força divina. Pela sua voz baixará fogo do céu, à vista dos povos reduzirá a cinzas ao poderoso que tente impedir sua missão: assim lutará a força bruta do homem com a força de Deus, e esta contra aquela.
“Quem prenderá esta péssima fera? Quem
a encadeará, e atado o encerrará no abismo outra vez, para que não seduza as nações?
“Um homem. Que homem será este?
“O restaurador prometido por Jesus
Cristo à sociedade já dissoluta e em completa anarquia, impotente por si mesma para constituir-se em ordem. Um apóstolo, um profeta, um Moisés, um Elias...
“Quem não vê que esta tempestade, que
com trovões e raios ameaça lançar-nos no abismo, não pode por si acabar?... ...necessitamos um Moisés por cuja mão Deus Onipotente rechace a força bruta do homem, sobre a qual se apóia o terror e a maldade, a rechace entrando a religião na batalha com forças pelo menos iguais, a rechace no choque, e a extermine completamente
no dia da vitória. Necessitamos um Josué, porém sob as ordens de um Moisés.
“... Quem dentre os mortais se apresentará em batalha contra Satanás, que desencadeado há seduzido as nações, e à frente de seus reis dá assalto real ao castelo da Igreja Católica? Quem dentre nós se apresentará armado, o prenderá, o encadeará, o precipitará no abismo, e o prenderá ali para que não seduza mais as nações? Quem é este homem, anjo que armado não de aço senão de cadeias, de chaves, de fé, de força espiritual, apresente batalha ao Forte armado, que mantém na incredulidade todas nações? Há de ser um
homem, porque Deus decretou que os demônios serão lançados por mão de homem, e Deus disse ao homem “lançai os demônios”. Quem será este
homem?
“Um anjo baixado do céu, quer dizer, um
homem com missão especial de Deus: este homem... será o Restaurador. Enquanto o Forte armado protege as portas da fortaleza, na paz possui tudo quanto há lá dentro, enquanto este
anjo não desça do céu a revolução seguirá exterminando tudo quanto encontre
no caminho...
“Este é o sinal da vinda do
Restaurador: os demônios serão expulsos de
todos os terrenos que ocupam, o serão os dos ares que envenenam produzindo tão desastrosas epidemias, o serão os dos corpos humanos, e
então o Exorcistado, e tudo quanto sobre este sagrado ministério pregamos será acreditado, e visto verdadeiro; imensas turbas de tolhidos, cegos, energúmenos, maleficiados, que agora em vão buscam consolo em banhos, em medicinas, e médicos, serão curados repentinamente.
“Quando vires isto, crês que o Restaurador está no meio de vós.
O Restaurador será um novo Moisés, o Moisés da Lei da Graça
“De um momento para outro aparecerá um
Moisés, um homem a quem obedecerão os infernos, os céus, os elementos, a natureza inteira. Os prodígios com que comprovará a divindade de sua missão serão tão estupendos, que os que operou Moisés perante o Rei do Egito não são senão uma sombra e figura. Às suas ordens os mares sairão de seu leito e inundarão cidades inteiras; a terra se cobrirá de trevas tão densas que nem sequer se verão na sombra os objetos mais perto. Pela sua voz baixará fogo, enxofre do
céu, e abrindo-se a terra, tragará no inferno vivos aos modernos sacrílegos Datan, Coré, Abiron, e quantos combatam sua missão. Sob a direção deste homem o orbe inteiro batalhará contra os insensatos.
“Seguirão a este Restaurador os
eleitos, só os eleitos, aqueles que têm escritos seus nomes no livro da vida, e os demais católicos apostatarão dividindo-se uns dos outros. O que está escrito do filho do homem, se cumprirá
na pessoa deste restaurador “ut comtemnatur et multa palcatur”, será desconhecido, perseguido, desprezado dos católicos, cujos nomes não estão
escritos no livro da vida...
“Satanás será encadeado no abismo pelo
novo Moisés e por seus apóstolos, e será com ele sepultada no inferno a maldade da terra...
“Se vem a restauração verdadeira que consiste na conversão a Deus de todas as nações e seus reis, o restaurador não pode ser um rei, senão um
apóstolo; a guerra não converte, senão que arruína, e este apóstolo será Elias, o Elias prometido, seja qual for o nome que ao aparecer se lhe dê. Chame-se João, Moisés, Pedro, o nome importa pouco: a missão de Elias restaurará a
sociedade humana, porque assim Deus o tem em sua Providência ordenado.
“Deus não obra a favor do homem sem o homem, e o homem escolhido por Deus, há de ser um dos que com quem vivemos. Quem será este homem
tão extraordinário, que prenda ao diabo, o encadeie, o lance no abismo e salve por sua mão Deus as nações?
“Quem será este Restaurador?
“Já o temos dito: é Moisés da lei da graça!
Que venha! Que venha logo!
“Deus nos há prometido para estes últimos tempos um restaurador: “restituet omina”. A história deste homem é de interesse social geral, de uma importância imensa. Não há que duvidá-lo, o império do mal não pode deter-se em seu rápido curso, porque marchando pela tangente que seus crimes se desvendam, o peso enorme que lhe arrasta para o abismo não permite volta
atrás.
“...Que nos disse Deus sobre o futuro
da sociedade humana?...
“Tudo se reduz aos artigos seguintes:
“Primeiro: a formação de um império
universal, o império do mal, o
triunfo de satanás no terreno da força política e material.
“Segundo: a volta do Gólgota e da
Palestina ao domínio dos católicos, e com a conversão a Deus destas tribos, a entrada em plenitude de todas as nações na Igreja com todos os reis que agora nos recusam.
“Terceiro: a destruição total e
completa do império de satanás e dos poderes políticos que agora nos combatem pela ação imediata de Deus.
“Quarto: a conversão a Deus e à Igreja de todas as nações, e de seus reis, a vinda ao mundo de um restaurador com a missão de Moisés, “restituet
omnia”, à frente de uma ordem de apóstolos, os novíssimos, que a Providência tem preparados para a última hora.
“Quinto: satanás desencadeado
combatendo a Cristo e a sua Igreja à frente de todos os poderes políticos e materiais da Terra, sua prisão e encadeamento e em sua prisão a ruína de seu império, do império da maldade.
“...Para este dia, que anunciaremos com segurança como político se não tivéssemos a revelação, a Providência nos tem prometido um grande profeta, o Moisés da lei da graça e o choque será horrendo. Este dia terrível está perto,
está próximo, o anunciam próximo os sucessos extraordinários que vemos”.
[1] Carta ao Pe. Pascual de
Jesus Maria, Procurador Geral da Ordem do Carmo em Roma - “Francisco Palau –
Escritos” – Cartas – págs. 1227/1231
[2] Carta ao Pe. Pascual de
Jesus Maria, Procurador Geral em Roma da Ordem do Carmo – “Francisco Palau –
Escritos” – Cartas – págs. 1227/1231.
[3] op.cit. pp. 1223/1224
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