quinta-feira, 24 de julho de 2008

Defensores de Darwin fazem inquisição contra opositores


Encontrei um blog interessante para quem estuda argumentos contrários à evolução natural de Darwin. Trata-se de "Desafiando a Nomenklatura", de Enézio E. de Almeida (http://pos-darwinista.blogspot.com/), que se diz ateu desiludido e propenso a contestar os "dogmas" evolucionistas. Informa ele que o professor universitário (também ateu) Dr. Marcos N. Eberlin, da Unicamp e membro do NBDI, teve sua palestra sobre Design Inteligente aprovada e depois cancelada sob a alegação esfarrapada de que “organizações científicas americanas já decidiram que o Design Inteligente é religião”. O Dr. Eberlin ia apresentar sua palestra na comemoração dos 60 anos da SBPC que está sendo realizada na Unicamp onde ele leciona e é um dos luminares da ciência brasileira.
Marcos N. Eberlin é, desde 1982, professor doutor titular da Universidade Estadual de Campinas onde coordena o Laboratório ThoMSon, um dos grandes centros de referência mundial na técnica de espectrometria de massas. Realizou pós-doutorado na Universidade Americana de Purdue, Estados Unidos, e tem orientado diversos mestres, doutores e pós-doutores. Hoje é um dos cientistas brasileiros de maior destaque; é membro da Academia Brasileira de Ciências, comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, vice-presidente da Sociedade Internacional e também da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas; e ganhador de vários prêmios, entre eles, o mais recente: o prêmio Scopus-Capes 2008. Autor de mais de 320 artigos científicos com mais de três mil citações, sua destacada atuação levou ao convite para proferir palestra na 60ª Reunião Anual da SBPC, na Unicamp, sobre assunto relacionado às suas pesquisas. Sua conferência estava programada e anunciada para terça-feira, 15 de julho, com o título “A Vida e o Universo: Um Grande Acidente ou Design Inteligente?” Mas tudo mudou no dia 2 de julho, quando o cientista foi informado, laconicamente via email que “por decisão do Coordenador Geral da 60ª SBPC, estamos cancelando sua conferência”. Apesar de toda a argumentação científica e racional apresentada por Eberlin, a SBPC manteve o cancelamento, demonstrando radicalidade em se opor às idéias contrárias ao evolucionismo. Esta "academia" de ciência brasileira (a SBPC) vai paulatinamente ficando no isolamento na questão darwinista. O Brasil é um dos poucos países do mundo que se recusa obstinadamente a estudar a tese do "Design Inteligente", como foi designada uma nova formulação da evolução das espécies por vários cientistas de peso.
Veremos abaixo quantos cientistas se opõem hoje ao evolucionismo como Darwin o apresentou a 150 anos atrás. Não é necessário que estes cientistas sejam químicos, biólogos, etc., pois hoje sabe-se que o evolucionismo é meramente uma questão filosófica:
Bradley Monton, professor de filosofia da Universidade do Colocaro, Boulder, também ateu, escreveu recentemente um livro sobre o "Design Inteligente". Mas muito antes dele, muitos outros estudiosos do assunto já se manifestaram sobre o tema. David Berlinski, por exemplo, judeu e agnóstico, é um dos defensores da teoria do Design Inteligente.
Richard Dawkins, eminente zoólogo, cientista, autor e professor da Oxford University, afirmou: "É absolutamente seguro dizer que, se você encontrar alguém que afirme não acreditar na evolução, esta pessoa é ignorante, imbecil ou insana (ou maligna, mas eu prefiro não considerá-la assim)"
Carl Swisher e Garniss Curtis, do Institute of Human Origins, Berkeley, especialistas em geocronologia, (Time, March 4, 1994, pp. 33 e 33), escreveram: "Não há medição científica confiável além de 1 milhão de anos".
Michael J. Behe, bioquímico, professor-assistente na Lehigh University, Pensilvânia, escreveu “A caixa preta de Darwin”, (Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997) com a tese do Planejamento Inteligente e da Complexidade Irredutível, o que se contrapõe às teses evolucionistas.
Karl Raimund Popper, filósofo austríaco, argumentou que a teoria científica será sempre conjectural e provisória : o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafísica" (Unended quest: an intellectual autobiography, La Salle, IL, Open Court, p. 168).
Collin Patterson, paleontólogo, evolucionista, do Museu de História Natural de Londres, no dia 5 de novembro de 1981, no Museu Americano de História Natural, diante de uma platéia formada por cientistas americanos, todos evolucionistas, perguntou: "Vocês podem me dizer alguma coisa sobre evolução, qualquer coisa que seja verdade?"
Michael Denton, Senior Research Fellow, especialista em Genética Humana, da Universidade Otago, Nova Zelândia, escreveu os livros “Evolution: a theory in crisis” [inédito em português] “Nature’s destiny - how the laws of biology reveal purpose in the Universe” [também inédito em português], apresentando suas objeções ao neodarwinismo: há muitos órgãos altamente complexos, bem como sistemas e estruturas que não podem ser concebidos como tendo surgido em termos de acumulação gradual de mutações ao acaso, ao longo dos anos.
Niles Eldridge, paleontólogo, escreveu: "Ou você se apega à teoria convencional apesar da bem pobre comprovação dos fósseis, ou você focaliza no empirismo e diz que o saltacionismo [evolução através de grandes saltos] parece ser um modelo razoável do processo evolucionário - neste caso você deve abraçar um grupo de proposições biológicas dúbias."
Stephen Jay Gould, de Harvard, palentólogo, biólogo teórico y divulgador científico americano, em sua obra “Wonderful life” (A vida maravilhosa), 1989, um clássico da paleontologia, defende tese diferente sobre as origens das espécies: estas não surgiram de antepassados (evolução gradual) mas provenientes de saltos bruscos.
Zuckerman, inglês, especialista em primatas, considera evidente que o homem evoluiu dos macacos, mas que boa parte das provas disso são disparates. Afirma ele: “Os fósseis, quando são analisados objetivamente, mais que respaldar a teoria darwinista nos dissuadem dela”. Desmente certas “verdades” evolucionistas, por exemplo, quando as medições do “Australopithecus” o leva a concluir que não está nada claro que andasse de forma parecida e ereta como o homem.
Phillip E. Johnson, professor de Direito na Universidade da Califórnia, Berkeley, em 1993 escreveu os livros “Darwin on trial” (Darwin em julgamento, InterVarsity Press, 1993.), “Defeating Darwinism by opening minds”, “Objections sustained e Reason in the balance”. Trata-se do mais duro golpe desferido no darwinismo, um sucesso de vendas nos Estados Unidos da América, um dos poucos países onde as teses contrárias ao evolucionismo tem tido destaque. Sua obra mais importante (“Darwin em Julgamento”) foi recentemente (final de 2007) publicada na Espanha.
Cientistas, biólogos, bioquímicos e filósofos de ciência de peso como Charles Thaxton, David Berlinski, Walter Bradley, William A. Dembski, Stephen C. Meyer, Jonatham Wells. Todos questionam a validade científica do neodarwinismo em muitos aspectos.

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