Quando o movimento da “Fraternidade Sacerdotal São Pio X” (FSSPX) tomou corpo, lá pelos idos da década de 80, houve um convento na França, na cidade de Joinville, que aderiu a Monsenhor Lefebvre. Mudaram-se posteriormente para a Escócia, primeiro para a ilha de Sheppey e por último, em 1999, para a pequena ilha de “Papa Stronsay”, onde vivem num mosteiro chamado “Golgotha” e publicam o “The Catholic”. Até hoje celebram a Missa no ritual São Pio V, anterior ao Vaticano II.
Após a publicação do Motu Proprio Summorum Pontificum e o ultimato dado pelo Vaticano à FSSPX, dando prazo para decidir se voltam à comunhão com a Igreja, o superior daquele mosteiro (cuja ordem se autoproclama de “Redentoristas Transalpinos”), Frei Michael Mary, anunciou finalmente o desejo de retornar ao seio da Santa Igreja. Segundo declarou o mesmo, este passo foi dado depois de que “a 18 de junho passado, ante o cardeal Dario Castrillon e os membros da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, em Roma, eu pedisse humildemente à Santa Sé em meu nome e em nome do conselho do mosteiro que as sanções sacerdotais fossem suspensas. E a 26 de junho recebi verbalmente a mensagem de que a Santa Sé havia atendido meu pedido. Todas as censuras canônicas foram levantadas”.
Declarou ainda Frei Michael Mary: “Estamos profundamente gratos a nosso Santo Padre, Bento XVI, por haver publicado em julho do ano passado o “Motu Próprio Summorum Pontificum” que nos chamou a uma comunhão indiscutida e serena com ele. Agora temos esta indiscutida comunhão. É a pérola de grande valor; um tesouro escondido no campo; uma doçura que não pode ser imaginada por aqueles que não a têm provado”.
Finalmente, com os olhos no futuro declarou que o próximo passo será erigir canonicamente a comunidade dos “Redentoristas Transalpinos”, que possui outro mosteiro na Nova Zelândia, na cidade de Christchurch. Seguem a regra de Santo Afonso de Ligório, mas não têm ligações jurisdicional com a Ordem Redentorista.
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