sexta-feira, 4 de julho de 2008

Lágrimas, milagroso aviso de Nossa Senhora




A 6 de agosto de 1972, Dr. Plínio publica um artigo na "Folha de São Paulo" com o título de "Lágrimas, milagroso aviso". Após relatar as notícias que estavam sendo veiculadas na imprensa sobre o milagroso pranto da Virgem de Fátima em Nova Órlenas, passa ele a relatar resumidamente os fatos:
"Das três crianças de Fátima, a única sobrevivente é a irmã Lúcia, hoje religiosa carmelita em Coimbra. Sob a direção imediata desta última, um artista esculpiu duas imagens, que correspondem quanto possível aos traços fisionômicos com que a Santíssima Virgem apareceu em Fátima. Ambas essas imagens, chamadas "peregrinas", têm percorrido o mundo, conduzidas por sacerdotes e leigos. Uma delas foi levada recentemente a Nova Órleans. E ali verteu lágrimas.
O Pe. Romagosa, autor da crônica a que me referi, tinha ouvido falar dessas lacrimações pelo Pe. Breault, ao qual está confiada a condução da imagem. Entretanto, sentia ele funda relutância em admitir o milagre. Por isto, pediu ao Pe. Breault que o avisasse assim que o fenômeno começasse a se produzir.
O Pe. Breault, notando alguma umidade nos olhos da imagem, no dia 17 de julho, telefonou ao Pe. Romagosa, o qual acorreu junto à imagem às 21:30, trazendo fotógrafos e jornalistas. De fato, notaram todos alguma umidade nos olhos da imagem, que foi logo fotografada. O Pe. Romagosa passou então o dedo pela superfície úmida e recolheu assim uma gota de líquido, que também foi fotografada. Segundo o Pe. Breault, esta era a 13a. lacrimação da imagem.
Às 6:15 da manhã seguinte, o Pe. Breault telefonou novamente ao Pe. Romagosa informando-o de que desde as quatro horas da manhã, a imagem chorava. O Pe. Romagosa chegou pouco depois à igreja, onde, diz ele, "vi uma abundância de líquido nos olhos da imagem, e uma gota grande de líquido na ponta do nariz da mesma". Foi essa gota, tão graciosamente pendente, que a fotografia da "Folha de São Paulo" mostrou a nosso público.
O Pe. Romagosa acrescenta que vira "um movimento de líquido enquanto surgia lentamente da pálpebra inferior".
Mas o Pe. Romagosa queria eliminar dúvidas. Notara ele que a imagem tinha uma coroa fixada na cabeça por uma haste metálica. Ocorreu-lhe uma pergunta: não haveria sido introduzia, no orifício em que penetrava a haste, certa porção de líquido que depois escorrera até os olhos da imagem?
Cessado o pranto, o Pe. Romagosa retirou a coroa da cabeça da imagem: a haste metálica estava inteiramente seca. Introduziu ele, então, no orifício certa quantidade de líquido. Sem embargo, os olhos se conservaram absolutamente secos. O Pe. Romagosa voltou então a imagem para o solo: todo o líquido introduzido no orifício escorreu normalmente. Estava cabalmente provado que do orifício da cabeça - único existente na imagem - nenhuma filtração de líquido para os olhos seria possível.
O Pe. Romagosa ajoelhou-se. Enfim ele acreditara"
("Folha de São Paulo", 6 de agosto de 1972)
Esta mesma imagem que lacrimejou em Nova Órleans esteve em peregrinação no Brasil, e todos que a viram notaram fenômeno estranho e sobrenatural em seu semblante. Todos que a olhavam ficavam enlevados por uma tal graça que pareciam notar que ela mudava de semblante a cada instante. Posteriormente, Dr. Plínio publicou outro artigo no mesmo jornal ("Folha de São Paulo") em que tece inspirados comentários sobre este olhar e este semblante. Assistam ao vídeo acima, onde apresentamos referido artigo de jornal como uma verdadeira meditação sobre este carisma da imagem milagrosa de Fátima.

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