Este pode ser o que está sendo chamado “efeito bumerangue” do uso de preservativo. Uma conclusão hoje freqüente entre certas autoridades de saúde pública é que as campanhas ou políticas que fomentam o uso de preservativo não conseguem atingir o seu objetivo imediato, qual seja o evitar as chamadas gravidezes indesejadas e os conseqüentes abortos. Pior ainda, agora se descobriu que as doenças sexuais estão em plena expansão.
Esta realidade começa a ser constatada pelo menos na Espanha. Lá, o coordenador do Grupo Espanhol que investiga as enfermidades de transmissão sexual (sigla GEIETS), divulgou que entre adolescentes de 15 a 17 anos proliferam muito mais as doenças sexuais do que antes do uso intenso dos preservativos. A propósito do tema, o Comitê Independente Anti-Sida (ou anti-AIDS em nosso idioma) publicou na internet uma lista de pelo menos 31 enfermidades oriundas de transmissão sexual, as quais encontram-se em expansão, segundo aquele órgão, em decorrência do uso de preservativos. Eis a relação destas moléstias: amebíase, campilobacteriosis, candidíase, chancroide, condiloma acuminata (verrugas genitais), criptosporidiosis, citomegalovirus (uma forma de herpes), donovanosis, enfermidade do HIV ou AIDS, escabíase, infecções entéricas, gardnerella vaginalis (ou haemophilus), giardíasis, gonorréia, granuloma inguinal, hepatite, infecção por fungos, linfogranuloma, meningococcemia, micoplasmas genitais, molusco contagioso, piolhos pubianos, listeriosis, salmonella, sarna, shigelosis, sífilis, tricomoniasis, vaginites, vaginoses bacteriana, vírus do papiloma humano.
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