Quando a natureza mata
Como terrível braço de Deus
Tanta fúria ela desata
Que fere todos os filhos seus.
Mas em tempos de bonança
Fértil, rica e opulenta
Ela só nos traz esperança
E a nós todos apascenta.
Se, quando nos castiga,
O braço de Deus representa
Quando nos enche de riquezas
É Sua mão que nos alimenta
Quando na rotina da vida
A natureza trabalha mansa
Nos enche sem medidas
De nos amparar não descansa.
Sua fertilidade exuberante
Nos diz do que Deus é capaz
Pois nos enriquece num instante
Traz-nos ordem, traz a paz.
Mas quando sua fúria crepita
E desaba sobre nós de repente
Todos os elementos ela agita:
- E se faz braço de Deus novamente!
(Juraci Josino Cavalcante)
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