quarta-feira, 25 de março de 2020

A CASA DA BENQUERENÇA








Aqui chegamos cheios de nossas preocupações
Com nossas almas ainda carregadas de problemas:
Um oásis, alívio para nossas graves ocupações
E bom convívio que nos prende sem algemas

Um refrigério de descanso neste mundo tempestuoso
Que nos conforta, fortalece e nos dá alegria
Pois o encontro de nossas almas neste ambiente amistoso
De todos os grandes e graves problemas nos alivia

Não são as paredes, o teto, as portas, ou o portão de entrada
Que nos encantam e nos faz aqui sentir tanta amabilidade
Nem tampouco a mobília, toda a casa bem decorada
Que faz nossas almas sentir-se inundadas de felicidade

Que seria então? O que nos atrai para este convívio?
Trata-se das pessoas com quem nos encontramos
Com tais presenças sentimos nesta casa grande alívio
E de alma para alma, aqui prazerosamente nos deleitamos.

Esta casa é uma escola que tem o bem-querer a praticar
Onde todos se encontram cheios de Cristo, Nosso Senhor
Pois Ele aqui vive não somente no alto do Altar
Mas também no coração de cada frequentador

Bem querer é virtude com que possamos o próximo amar
Por amor a Deus e de todo o nosso coração
É desejar todo o Bem que possamos imaginar
Às pessoas com quem convivemos, especialmente o cristão

E para termos tanta benquerença e alegria
Em nosso pobre, inconstante e fraco coração
Devemos por intermédio do Coração de Maria,
Fazermos a Jesus nossa sincera consagração

Gostaria de neste momento alterar o nosso vernáculo
Por causa desta maravilhosa e sacral presença
E mudar o nome que foi dado ao Thabor 
Por um arranjado sinônimo: Casa da Benquerença!

 (Homenagem aos Arautos do Evangelho em forma de poesia - Autor ; Juraci Josino Cavalcante)

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