A devoção a São José tem crescido muito ao longo
da história da Igreja. Ela foi
se espalhando e enraizando aos poucos na tradição do povo católico em todo o
mundo. Encontramos vestígios de reflexão teológica sobre
São Jose desde os primeiros séculos do cristianismo, tanto nos Padres orientais
como ocidentais. Estão entre os Padres orientais que falam de São José os
seguintes: no segundo século Santo Inácio de Antioquia, S. Justino, Santo
Irineu; no terceiro século, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Santo Hipólito
de Roma, Orígenes, Julio África; no século IV, Eusébio de
Cesaréia, Santo Efrém, São Basílio, São Cirilo de Alexandria. E entre os Padres
do Ocidente Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho, São Pedro Crisólogo
e outros.
Ao longo
dos séculos, a reflexão sobre o Santo Guardião é limitada aos escritos dos
Padres da Igreja. Mas no início do século XII, junto com maior
conhecimento teológico dentro da Igreja, veio também maior doutrina sobre São
José, especialmente com os santos Bernardo de Claraval, Tomás de Aquino e
Boaventura.
Nos primeiros séculos, a teologia sobre São José é reduzida, principalmente logo após o nascimento de Jesus, como ocorria também sobre a virgindade de Maria,
A devoção a São José ocorre no sentido pleno entre os séculos XII e XV, liderada pelo aumento da adoração à humanidade de Cristo e a devoção à Santíssima Virgem, e foi puxada especialmente por São Bernardo de Claraval no século XII, São Francisco de Assis, século XIII, e muitos outros autores. Entre os autores das ordens mendicantes estão: São Boaventura e seus discípulos Pedro João Olivi, Ubetino de Casal e, posteriormente, Bernardino de Sena, Bernardino da Feltre, Bernardino de Bustis; pelos franciscanos, e do lado da Dominicanos Santo Alberto Magno, São Tomás, entre muitos outros. Também encontramos nesta época o Papa Sisto IV, que incluiu a Festa de São José no calendário romano até o ano de 1479.
Nos primeiros séculos, a teologia sobre São José é reduzida, principalmente logo após o nascimento de Jesus, como ocorria também sobre a virgindade de Maria,
A devoção a São José ocorre no sentido pleno entre os séculos XII e XV, liderada pelo aumento da adoração à humanidade de Cristo e a devoção à Santíssima Virgem, e foi puxada especialmente por São Bernardo de Claraval no século XII, São Francisco de Assis, século XIII, e muitos outros autores. Entre os autores das ordens mendicantes estão: São Boaventura e seus discípulos Pedro João Olivi, Ubetino de Casal e, posteriormente, Bernardino de Sena, Bernardino da Feltre, Bernardino de Bustis; pelos franciscanos, e do lado da Dominicanos Santo Alberto Magno, São Tomás, entre muitos outros. Também encontramos nesta época o Papa Sisto IV, que incluiu a Festa de São José no calendário romano até o ano de 1479.
No entanto,
é a partir dos séculos XV e XV quando se começam a produzir um trabalho
inteiramente dedicado a São José, bem como um aprofundamento das reflexões
sobre o papel do Santo Guardião na Igreja. Nessa época também aumenta
significativamente a sua devoção. Os séculos
seguintes até nossos dias são mais desenvolvidas e floresceu, com a devoção a
São José, em aumento constante.
Um grande exemplo da
devoção a São José temos na vida de Santa Teresa D’Ávila, a qual colocava toda
fundação sua aos cuidados do Santo Guardião. Santa Teresa colocou todos os seus
15 ou mais conventos fundados sob a proteção de São José, ao qual tinha uma
grande e afetuosa devoção.
Em 08 de
dezembro de 1870 o Papa Pio IX proclamou São José como Patrono da Igreja
Universal, depois de uma longa campanha lançada para o efeito pelo povo
católico a partir de meados deste século. Foi aí que se designou sua festa
para o dia 19 de março.
Em 15
agosto de 1889 Leão XIII publica a encíclica Quamquam Plurien, onde
o Papa mostra as razões pelas quais São José deve ser padroeiro especial da
Igreja
No início do século XX, o teólogo Cardeal
Alessio Maria Lépicier compõe a pedido do Papa São Pio X, a Ladainha de São
José.
Em 1950 o Papa Pio XII promulga
o dia 01 de maio como a festa de São José Operário, e coloca todos os
trabalhadores sob seu patrocínio universal. Em 19 de março de 1961, o Papa João
XXIII o proclamou patrono do Concílio Vaticano II.
Outro marco importante é a Exortação Apostólica Redemptoris Custos do Papa João Paulo II, promulgada em 15 de agosto de 1989, Solenidade da Assunção de Maria, cem anos de Plurien Quamquam.
Outro marco importante é a Exortação Apostólica Redemptoris Custos do Papa João Paulo II, promulgada em 15 de agosto de 1989, Solenidade da Assunção de Maria, cem anos de Plurien Quamquam.
Na América Latina, é
igualmente rica a história da devoção a São Jose. Cerca
de 1555 era a devoção tão difundida, que foi proclamado Patrono da Nova
Espanha..
A devoção a São José também é mostrada nas manifestações artísticas da chamada arte colonial, como no fato de que muitas cidades da América Latina levam seu nome, como San Jose, capital da Costa Rica e San Jose, na Califórnia. Como muitas igrejas, abadias, universidades e escolas ostentam o nome e a proteção de São José
O Congresso Constituinte de 1828 no Peru proclamou São José como padroeiro do Peru, confirmado pelo Papa Pio XII em 1957 a pedido da Assembléia Episcopal desse ano.
A devoção a São José também é mostrada nas manifestações artísticas da chamada arte colonial, como no fato de que muitas cidades da América Latina levam seu nome, como San Jose, capital da Costa Rica e San Jose, na Califórnia. Como muitas igrejas, abadias, universidades e escolas ostentam o nome e a proteção de São José
O Congresso Constituinte de 1828 no Peru proclamou São José como padroeiro do Peru, confirmado pelo Papa Pio XII em 1957 a pedido da Assembléia Episcopal desse ano.
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