Presente na Transfiguração de Jesus Cristo,
reatador da aliança de Deus com o povo hebreu, adversário e destruidor do culto
pagão de Baal, primeiro devoto de Nossa Senhora, o profeta Elias foi arrebatado
vivo num carro de fogo. Onde se encontra? Voltará? Quando? Eis questões
candentes a respeito de um dos mais extraordinários personagens da História.
Sua festa é comemorada a 20 de julho.
Volta anunciada por Nosso Senhor
"E ele, respondendo, disse-lhes: Elias
certamente há de vir [antes de minha segunda vinda], e restabelecerá todas as
coisas" (Mt 17, 11).
São palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo a Pedro,
João e Tiago, logo após o episódio da Transfiguração. Se aos profetas no Antigo
Testamento coube a honra e a glória de anunciar a vinda do Salvador, Santo
Elias teve o privilégio de ser anunciado pelo próprio Messias. Quando desciam o
monte Tabor, o Mestre proibiu aos três Apóstolos contar os fatos ocorridos lá
no cimo, até sua ressurreição. Pelo caminho, vinham os discípulos conversando
entre si a respeito do sentido da grandiosa cena à qual haviam assistido. Como
todo judeu piedoso, acreditavam na necessidade de Elias preceder o Messias. E
agora ele aparecera na Transfiguração de Jesus! Seria o começo? Um deles não se
conteve e perguntou ao Mestre: "Por que dizem os escribas que Elias ainda
há de vir?"
E Jesus retorquiu com as palavras reproduzidas no
início do presente tópico, confirmando a profecia sobre o retorno de Elias para
restabelecer a ordem. Quando? Antes de examinar tal questão, vejamos quem foi
esse varão tão grandioso.
Gládio e fogo
Seu nome, que significa "o Senhor é meu
Deus", aparece de forma abrupta na História do Reino de Israel, e já com
um brilho prodigioso: "Suas palavras queimavam como uma rocha ardente.
Elias, o profeta, levantou- se logo como um fogo" (Ecle 48, 1-10).
Sabe-se que ele nasceu em torno do ano 900 a.C. em
Tesba de Galaad, junto à fronteira do país dos amonitas (atual Jordânia).
"Quando Elias estava para nascer, seu pai Sabacha viu-o saudado por alvos
anjos, envolvido por faixas de fogo e alimentado com chamas. Tendo ido a
Jerusalém, relatou [no templo] a visão, e o oráculo lhe disse que não temesse,
pois aquele que ia nascer habitaria na luz, suas palavras seriam sentença
segura e julgaria Israel com gládio e fogo" (Doroteu, Sto. Epifânio e
Metafrates, apud Cornelio a Lápide, Comentários ao Livro 1º dos Reis, cap. 17)
Sua vida foi repleta de aspectos extraordinários.
Numerosos autores lhe atribuem a virgindade perpétua, embora essa virtude fosse
rara em seu tempo. O famoso exegeta Cornélio a Lápide lhe confere, logo no
início de seus comentários, a santidade, austeridade e inocência de vida.
Mostra, depois, como o profeta se tornou fundador da vida monástica e
eremítica, ao retirar-se para o Monte Carmelo, onde se dedicou à contemplação,
reunindo Eliseu e vários discípulos.
Irrompendo no meio da apostasia
Naquele tempo, os israelitas haviam mesclado, ao
culto do verdadeiro Deus, o culto pagão de Baal, deus da fertilidade, e quase
já não conseguiam distinguir um do outro. Os 450 sacerdotes dessa religião
sangüinária e imoral eram protegidos pela rainha, Jezabel, uma fenícia, sendo
abrigados e alimentados no próprio palácio real. O rei Acab apoiava as ações de
sua esposa, a ponto de edificar, dentro de sua residência, um templo para Baal.
Nesse ambiente irrompe como um raio o homem de
Deus: "Elias, o tesbita, um habitante de Galaad, veio dizer a Acab: ‘Pela
vida do Senhor, Deus de Israel, a quem sirvo, não haverá nestes anos orvalho
nem chuva, senão quando eu o disser'." (1Reis 17, 1). Esse ardor nas
palavras e essa impressionante certeza de que o Senhor o ouvia são característicos
desse santo profeta. E ele entra pela primeira vez na História já
confrontando-se com o rei e os adoradores de Baal.
São João Crisóstomo se entusiasma com essa
tempestuosa atitude de Elias, e comenta: "Quando ele, profeta santíssimo,
pôs os olhos no povo prevaricador, quando viu claramente Baal e os ídolos serem
sacrilegamente adorados, com desprezo do Senhor, quando todo o povo,
abandonando o Criador, se entregava ao culto das estátuas de barro dos bosques,
movido pelo zelo de Deus, decretou contra a Judéia a sentença da seca e do fim
das chuvas. Então, subitamente, a terra lançou vapores, o céu se fechou, os
rios secaram, as fontes se extinguiram, o bronze ferveu, a temperatura
torturou, a tranqüilidade ficou penosa, as noites se tornaram secas, os dias
áridos, as searas se torraram, os arbustos feneceram, osprados desapareceram,
os bosques enlanguesceram, os campos jejuaram, a terra tornou-se inculta, suas
ervas morreram, e a ira de Deus se manifestou sobre todas as criaturas"
(apud Cornelio a Lápide, idem).
A primeira fuga
Por ordem do Senhor, Elias retirou-se para a banda
do Oriente, junto à torrente do Carit. Nesse local foi alimentado com pão e
carne levados por corvos. Porém, a água secou, e ele teve de mudar de
residência.
Deus lhe preparara hospedagem em casa de uma viúva,
em Sarepta, na Fenícia. Seria ocasião de ele realizar mais milagres, em
primeiro lugar ao multiplicar diariamente a farinhae o azeite da pobre mulher,
ao longo de três anos, e ainda ao ressuscitar o filho único dela: "Depois
de ter aprendido a misericórdia em seu retiro à margem da torrente do Carit,
ensina à viúva de Sarepta a fé na palavra de Deus, fé que ele confirma por sua
oração insistente: Deus devolve à vida o filho da viúva", diz o Catecismo
da Igreja Católica (nº 2583), reiterando a confiança do santo profeta no
atendimento de suas súplicas.
Extermínio do culto de Baal
Mas a fome tornava-se extrema em Israel. Acab,
aflito por não encontrar Elias, saiu pelos áridos campos à procura de fontes e
ervas. Enquanto o rei percorria em vão o país, vieram avisá-lo da aproximação
de Elias. Acab foi ao seu encontro, e tão logo viu o homem de Deus, disse-lhe:
"Eis-te aqui, o perturbador de Israel". -
"Não sou eu o perturbador de Israel," respondeu Elias, "mas tu,
sim, e a casa de teu pai, porque abandonastes os preceitos do Senhor, e tu
seguiste aos Baals. Convoca, pois, à montanha do Carmelo, junto de mim, todo o
Israel com os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Asserá, que comem à
mesa de Jezabel" (1Reis 18, 17-19).
Quando os convocados se reuniram no monte Carmelo,
Elias, aproximando-se do povo, dirigiu-se a todos, dizendo: "Até quando
claudicareis dos dois pés? Se o Senhor é Deus, segui-O, mas se é Baal, segui a
Baal!" (1Reis, 18, 21). A bela imagem expressa o comportamento dos
israelitas, de dobrar um joelho diante de Deus, e outro diante de Baal.
Deus sabe escolher o cenário para conferir valor e
premiar o zelo dos varões de sua destra, pois o monte Carmelo era o lugar ideal
para o grandioso episódio tão maravilhosamente narrado pela Escritura. Ergue-
se alto, bem junto ao mar, na fronteira entre a Samaria e a Galiléia, a 32
quilômetros de Nazaré. Hoje em dia, pelas suas encostas, avança a cidade de
Haifa.
E Elias tornou a dizer ao povo: "Eu sou o
único dos profetas do Senhor que fiquei; mas os profetas de Baal chegam a 450
homens. Dê-se-nos, portanto, um par de novilhos; eles escolherão um, fá-lo-ão
em pedaços, e o colocarão sobre a lenha, mas sem meter fogo por baixo; eu
tomarei o outro novilho e o porei sobre a lenha, sem meter fogo por baixo.
Depois disso, invocareis o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor.
Aquele que responder pelo fogo, esse será reconhecido como o (verdadeiro)
Deus". Todo o povo respondeu: "É uma boa proposta" (1Reis 18,
22-24).
O homem de Deus, varão da confiança total no
Senhor, estava preparando os elementos para desmascarar, de modo espetacular,
diante de todo o povo, a fraudulenta religião pagã. Com sua maneira de ser
categórica e ao mesmo tempo diplomática, convidou os "profetas" do
falso deus a começarem invocando Baal, "porque sois em maior número".
Eles despedaçaram o novilho, colocaram-no sobre o altar, e deram início às suas
cerimônias impetratórias:
"Puseram-se a invocar o nome de Baal, desde a
manhã até o meio-dia, gritando: ‘Baal, responde-nos!' Mas não houve voz, nem
resposta. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado. Sendo já meio-dia,
Elias escarnecia- os, dizendo: ‘Gritai com mais força, pois (seguramente) ele é
deus; mas estará entretido com alguma conversa ou ocupado, ou em viagem, ou
estará dormindo... e isso o acordará'. Eles gritavam, com efeito, em alta voz,
e retalhavam- se segundo o seu costume, com canivetes e lancetas, até se
cobrirem de sangue" (1Reis 18, 26-28).
Deus atende aos rogos de Elias
Esgotou-se o prazo para os 450 "profetas"
de Baal; era hora de Elias clamar com confiança a ação do Deus de Israel:
"Elias disse ao povo: ‘Aproximai-vos de mim', e todos se
aproximaram". Reinava, decerto, um silêncio pleno de expectativa, com
todos os olhos cravados na figura daquele homem de fogo: "Elias reparou o
altar demolido do Senhor. Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos
filhos de Jacó, a quem o Senhor dissera: Tu te chamarás Israel. E erigiu com
essas pedras um altar ao Senhor. Fez em volta do altar uma valeta, com a
capacidade de duas medidas de semente. Dispôs a lenha, e colocou sobre ela o
boi feito em pedaços. E disse: ‘Enchei quatro talhas de água e derramai- a em
cima do holocausto e da lenha'. Depois disse: ‘Fazei isto pela segunda vez'.
Tendo-o eles feito, disse: ‘Ainda uma terceira vez'. Eles obedeceram. A água
correu em volta do altar e a valeta ficou cheia. Chegou a hora da oblação. O
profeta Elias adiantou-se e disse: ‘Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de
Israel, saibam todos hoje que sois o Deus de Israel, que eu sou vosso servo, e
que por vossa ordem fiz todas estas coisas. Ouvi-me, Senhor, ouvi-me, para que
este povo reconheça que Vós, Senhor, sois Deus, e que Vós sois que converteis
os corações'".
E Deus atende com abundância a oração confiante do
servo fiel: "Então, subitamente, o fogo do Senhor baixou do céu e consumiu
o holocausto, a lenha, as pedras, a poeira e até mesmo a água da valeta. Vendo
isso, o povo prostrou-se com o rosto por terra, e exclamou: ‘O Senhor é Deus! O
Senhor é Deus!' Elias disse-lhes: ‘Tomai agora os profetas de Baal; não deixeis
escapar um só deles!' Tendo- os o povo agarrado, Elias levou-os ao vale de
Cison e ali os matou" (1Reis 18, 30-40).
A nuvenzinha e a Mãe de Deus
Entre Elias, sua missão e os lugares onde viveu
existe uma bela harmonia, muito bem ressaltada pelo autor do Livro dos Reis. E
um dos méritos do escritor inspirado é o de fazer sentir esse acordo profundo.
Carit evoca o espírito eremítico de Elias; o Horeb, sua intimidade com Deus;
Sarepta, seu espírito de obediência ao Senhor e sua prudência.
O Carmelo, a montanha da renovação da Aliança de
Deus com seu povo, recorda seu zelo pela glória do Altíssimo e sua fé
inquebrantável. Carmelo é um nome derivado do hebraico Karem, que significa
jardim ou pomar e vinha do Senhor. Era o local apropriado para Elias rogar
fervorosamente a Deus pela chuva. Logo após o confronto com os 450
"profetas" de Baal, Elias subiu ao cimo desse monte e orou a Deus.
Por sete vezes mandou seu servo olhar para as bandas do mar, para verificar se
havia sinal de chuva. "Na sétima vez o servo respondeu: ‘Eis que sobe do
mar uma pequena nuvem, do tamanho da palma da mão' (...) Num instante, o céu se
cobriu de nuvens negras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente"
(1Reis 18, 42-45).
Deus ouvira novamente o santo profeta: "A
oração fervorosa do justo tem grande poder" (Catecismo da Igreja Católica,
nº 2582).
Segundo uma longa tradição na Igreja, aquela
"nuvenzinha", prenunciadora da chuva, prefigurava a Santíssima
Virgem. No Novo Testamento, Ela faria "chover sobre a humanidade" o
Redentor, e, depois, as graças obtidas por sua intercessão. O profeta Elias é
considerado seu primeiro devoto.
Encontro com Deus e renovação da Aliança
Apesar do comprovado milagre, Jezabel ficou
devorada de ódio contra Elias, e mandou-lhe um mensageiro, avisando sua
determinação de matá-lo no dia seguinte, tal qual ele fizera com os "profetas"
de Baal.
Tomado de temor, o profeta caminhou sem parar em
direção ao sul. No limiar do deserto, dispensou seu criado, e se embrenhou
sozinho por aquelas paragens inóspitas, andando durante um dia inteiro até cair
meio desfalecido. Mas Deus enviou um Anjo para o revigorar, oferecendo-lhe pão
e água, e assim alimentado, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até
o monte Horeb, "a montanha de Deus" (1Reis, 19, 1-8).
Nesse simbólico lugar, onde séculos antes Moisés
falara com Deus, Elias teve um encontro análogo com o Senhor. Somente ele e
Moisés apareceram na transfiguração de Jesus; também os dois foram os únicos a
presenciar a glória do Senhor no Horeb. Deus passou diante dele, e duas vezes
lhe dirigiu a palavra, perguntando: "Que fazes aqui, Elias?" E o
profeta respondeu: "Eu me consumo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos.
Porque os israelitas abandonaram a vossa aliança, derrubaram vossos altares e
passaram os vossos profetas ao fio da espada. Só eu fiquei, e querem tirar-me a
vida" (1 Reis 19, 9-10).
Glorioso por seus prodígios
Deus o encarregou de várias missões, consistindo as
principais em sagrar um novo rei de Israel e em ungir Eliseu, como profeta
continuador de sua missão.
Esses encargos deram ocasião a outros episódios
portentosos narrados no livro dos Reis. O Espírito Santo canta o brilho de seus
feitos com essas palavras: "Quão glorioso te tornaste, Elias, por teus
prodígios!.Bem-aventurados os que te conheceram, e foram honrados com a tua
amizade!" (Eclo 48, 4 e 11).
O ponto auge de sua história se verifica ao
despedir- se de Eliseu, conforme no-lo relata o Segundo Livro dos Reis:
"Continuando o seu caminho, entretidos a conversar (Elias e Eliseu), eis
que de repente um carro de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro, e
Elias subiu ao céu num turbilhão" (2Reis 2, 11).
Ora, o céu propriamente dito ainda não havia sido
aberto pelo Redentor. Assim, perguntamo-nos novamente: Onde está Elias e quando
voltará?
Sua missão ainda não terminou
Arrebatado em corpo e alma num carro de fogo, Elias
ainda não morreu, segundo uma consagrada tradição na Igreja Católica. Onde se
encontra agora? Não se sabe. A Sagrada Escritura, na versão dos Setenta, diz
ter sido ele arrebatado "quasi in coelum" ("quase aocéu").
E esta é, comumente, a opinião dos Santos Padres e Doutores. Para alguns deles,
Elias foi levado ao Paraíso Terrestre, o lugar de onde haviam sido expulsos
Adão e Eva, após cometerem o Pecado Original. Para outros, foi conduzido para
uma região ignorada da terra. Entre os da primeira opinião estão Santo Irineu,
Tertuliano, Santo Isidoro e São Tomás de Aquino, e entre defensores da segunda,
São Gregório Magno. Teodoreto manifesta indecisão, por achar insuficientes os
dados da Escritura, como pensam também São João Crisóstomo e Santo Agostinho.
Voltará Elias, e quando? A tradição judaica, no
Antigo Testamento, bem como a cristã, acreditam em seu retorno. E esta crença é
corroborada por várias passagens da Bíblia.
O já citado livro do Eclesiástico é taxativo a esse
respeito. Referindo-se ao profeta, exclama: "Tu, que foste arrebatado num
turbilhão de fogo, num carro puxado por cavalos ardentes. Tu, que foste
escolhido pelos decretos dos tempos para amenizar a cólera do Senhor, para
reconciliar o coração dos pais com os filhos, e para restabelecer as tribos de
Jacó" (Eclo 48, 9-10).
E através do profeta Malaquias, Deus repete essa
predição: "Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e
temível dia do Senhor, e ele converterá o coração dos pais para os filhos, e o
coração dos filhos para os pais, de sorte que não mais ferirei de interdito a
terra" (Ml 3, 23-24).
De tal modo a idéia da volta de Elias estava fixa
na mente dos judeus, que tomaram Jesus por ele (Mt 16, 14; Lc 9, 8), e pensaram
o mesmo de São João Batista (Jo 1, 21). Este último negou que o fosse, embora
tivesse vindo "no espírito e no poder de Elias, reconduzir os corações dos
pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor
um povo bem disposto" (Lc 1, 17).
Acima de tudo, são decisivas as já citadas palavras
de nosso divino Salvador: "E ele, respondendo, disse-lhes: Elias
certamente há de vir (antes de minha segunda vinda), e restabelecerá todas as
coisas" (Mt 17, 11).
Assim, antes da primeira vinda do Messias ao mundo,
São João Batista foi enviado como precursor. Antes da segunda vinda, próxima do
grande e terrível julgamento final, Elias deverá retornar. Ele, o príncipe dos
profetas e prefigura de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda não terminou sua
missão: há quase três milênios aguarda a chegada do fim dos tempos.
Texto divulgado pela Redação - (Sexta-feira,
18-07-2014, Gaudium Press) - (Monsenhor João Clá Dias, EP (Revista Arautos do Evangelho, Jul/2002, n.
7, p. 7 à 10) - Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/60953#ixzz37yM9wBHG )
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