quinta-feira, 10 de abril de 2008
Quase ninguém se lembra do holocausto católico de 36 na Espanha
Quem foi o avô de Zapatero?
Surgiu uma controvérsia na Espanha sobre a atuação do avô do primeiro-ministro espanhol durante a guerra civil espanhola de 36. E a controvérsia foi provocada pelo próprio governante espanhol. Já em seu discurso de posse, Zapatero citou seu avô como tendo sido vítima ao ser fuzilado em 36 pelas forças franquistas. É compreensível que um neto elogie seu avô, mas no caso concreto o objetivo de Zapatero era mostrar seu antepassado como se fosse um mártir da democracia, cheio de “ânsia de paz, de amor ao bem e o melhoramento social dos humildes”. Agora ele repete a citação num livro que lançou sobre o tema.
Mas a verdade não está completa. O capitão Juan Rodríguez Lozano participou também da repressão aos comunistas ao sufocar uma das revoltas deflagradas em 1934. A folha de serviços do capitão Lozano que há no arquivo militar de Segóvia conta esta história omitida pelo primeiro-ministro. O caso se deu a 12 de outubro daquele ano, nas Astúrias, quando ele quase perdeu a vida num tiroteio contra os amotinados e lutando ao lado dos anticomunistas.
Provavelmente o capitão Lozano mudou de lado depois, indo parar no reduto comunista e morrendo nas mãos do governo que havia vencido a guerra. Será que ele não tinha percebido as atrocidades praticadas pelos comunistas na guerra civil espanhola? Será que tais atrocidades, conforme mostramos no vídeo acima, levariam a Espanha para a democracia? Fazia parte de tais crimes a “ânsia de paz, amor ao bem e a melhoria social dos humildes?”
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