Encontrei essa descrição da situação dos cubanos em Miami, o que destoa completamente daqueles que permaneceram na ilha-prisão. Nesse relato consta que a população cubana em Miami chega a 54% do total, o que equivale a quase 200 mil pessoas, talvez a elite que fugiu da ilha. Lá só ficaram os miseráveis, os pobres e a classe média.
Conteúdo
Quando a primeira onda de imigrantes cubanos começou a chegar a Miami, a
cidade era em grande parte uma pacata cidade de marinheiros e aposentados.
A Flórida era um destino popular para pessoas mais velhas que fugiam do
frio dos estados do norte. Mas Miami estava se preparando para uma grande
reforma após 1959.
Fidel Castro venceu a revolução cubana contra o ditador e aliado dos EUA
Fulgencio Batista, e as classes média e rica da sociedade cubana ansiosas por
escapar de um regime comunista buscaram abrigo nas costas de Miami e também em
Key West (a apenas 90 milhas náuticas de Cuba). Os migrantes não vieram para
ficar; eles estavam esperando por um golpe liderado pelos Estados Unidos. Mas a
invasão da Baía dos Porcos não teve sucesso devido à interrupção soviética, e os
cubanos se estabeleceram em sua casa permanente.
Logo, mais migrantes chegariam, já que Castro abriu os portões da ilha
várias vezes para cidadãos dissidentes e os EUA promulgaram a Lei de Ajuste
Cubano de 1966, permitindo que refugiados cubanos procurassem residência.
Muitos chegaram de aviões, barcos e os poucos azarados em jangadas frágeis.
Ao chegar à cidade, os refugiados tiveram seus documentos processados
no que hoje é a Freedom Tower, antiga sede da The Miami News e agora conhecida como a “Ilha Ellis do Sul”
devido ao seu papel na crise dos refugiados cubanos. A maior parte da
comunidade cubana se estabeleceu na área ao longo da 8th street (Calle Ocho) no
que agora é chamado de Little Havana, a oeste do centro de Miami. Vários
restaurantes, como o Versailles, começaram a aparecer, bem como outros locais
com ventanitas (ou
pequenas janelas onde você pede café), e o Parque Maximo Gomez, que também é
conhecido como Parque Domino, onde os mais velhos vêm para jogar dominó.
Com sua população crescente, a comunidade cubana começou a transformar a
paisagem de Miami em uma de língua espanhola. Eles entraram na política,
tiveram sucesso nos negócios e ultrapassaram o que era em grande parte uma
população americana e afro-americana - a população de Miami agora é 54% cubana.
A transformação da cidade em uma comunidade bilíngue convidou outros países
latino-americanos a se aventurarem em busca de oportunidades econômicas.
A cidade viu um boom econômico e um aumento no desenvolvimento. Além
disso, as empresas encontraram um mercado na cidade de língua espanhola. O
mundo começou a notar Miami; embora atormentado pela guerra da cocaína dos anos
80, despertou o interesse da indústria cinematográfica, que usou Vice City como
cenário para filmes como Scarface e
outros programas de TV inspirados no crime. Mas, além do cinema, a cidade
também atraiu investidores, arquitetos e estrelas do esporte, e até mesmo
músicos latino-americanos que desejam alcançar influência internacional devem
vir a Miami para garantir sua popularidade.
A migração cubana moldou o que Miami se tornou, literalmente,
"Capital da América Latina". A indústria de cruzeiros também está
crescendo - o Porto de Miami é um dos portos mais movimentados, com 5,3 milhões
de visitantes no ano passado.Todos os bairros e subúrbios da cidade estão
misturados com hispânicos e agora até brasileiros, junto com russos e outras
culturas atraídas para viver na cidade paradisíaca. A comunidade cubana também
influenciou a cidade em termos de política e arte, trazendo políticos como
Marco Rubio e Ileana Ros-Lehtinen, e até Jose M. Pérez, um bilionário
cubano-americano que patrocinou o Pérez Art Museum Miami em sua homenagem.
Em suma, a Magic City é um dos destinos turísticos mais populares dos
Estados Unidos, e pode nunca ter tido tanta importância se não fosse pela
influência cubana”.
Fonte:
https://pt.shinshu-navi.com/a-brief-history-of-the-cuban-community-in-miami-0e84b0e
Um comentário:
A primeira vítima do Comunismo Castrista é o bom povo cubano. Que Nossa Senhora do Caridade do Cobra esmague a serpente revolucionária que assola seu povo.
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