Veremos abaixo no que consistia o judaísmo, corrente religiosa e política que pode ser definida como uma verdadeira seita universal. Abordamos aqui o judaísmo como se encontrava naqueles remotos tempos, quando Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo. Não confundir com o movimento sionista, fundado por Theodor Herzl e condenado por São Pio X, o qual preconizava a fundação do Estado de Israel, ou mesmo com o judaísmo moderno, em algo semelhante mas não inteiramente fiel ao daquela época. Quanto ao judaísmo moderno no sentido religioso seria necessário estudo mais detalhado por envolver muitos aspecto religiosos e políticos do mundo moderno, e não é sobre ele que fazemos os comentários a seguir.
O judeu
O nome judeu vem do hebraico “yehudi”, ou do
aramaico “yehud’y”, que se aplicava originalmente aos habitantes do reino de
Judá e, mais tarde, aos hebreus ou israelitas que imigraram para a província
pérsica da Judéia, ampliando a significação estrita e etimológica para “filhos
da tribo de Judá”. Assim, naquele tempo nem todo israelita era judeu como se
presume hoje em dia.
Inicialmente, portanto, só eram judeus a
parte do povo israelita que formava a Judéia, ou o reino de Judá, uma das doze
tribos de Israel. Quando surgiu o cisma de Samaria, depois da morte de Salomão,
os hebreus ficaram divididos em dois reinos: o da Judéia, ou de Judá, com
capital em Jerusalém, composto das tribos de Judá e Benjamim, e o de Israel,
composto pelas outras dez tribos, com sede na cidade Samaria. No tempo de Nosso
Senhor Jesus Cristo os judeus eram, principalmente, os que mandavam nas
sinagogas ou na organização sectária que as controlava, quase não havia mais o
predomínio tribal como nos tempos de Salomão e David, com todas as tribos dispersas
pelo mundo.
Naquele tempo, os judeus também eram todos
aqueles que formavam uma minoria que urdia uma conjuração, faziam parte de um
complô, tramavam entre si o império do mundo, para tanto se constituindo numa
seita. Tornaram-se, desta forma, os principais inimigos de Nosso Senhor Jesus
Cristo, que pregava principalmente um reino espiritual. São João,
Enquanto São João, não; fala deles como um
grupo estranho ao povo de Israel, dizendo que faziam festas diferentes como a
“festa dos judeus” (Jo 5, 1), e falando coisas diferentes quando escreveu “os
judeus diziam” (Jo 5, 10), ou até mesmo na hora em que decidiram eliminar o
Messias: “os judeus queriam matá-Lo” (Jo 5, 18). São João deixa bem claro que
havia tal distinção, pois o termo “judeu” é bastante utilizado como se
referindo aos membros dessa conspiração sectária: “ninguém, contudo, ousava falar dele livremente, com medo dos judeus”
(Jo 7, 15); (os judeus) “estavam
maravilhados, mas queriam matá-lo” (Jo
7, 20-21 e 35); “diziam pois os judeus”
(Jo 8,22); eram “judeus que creram nele”
(Jo 8,37); “responderam os judeus” (Jo 9,22); “dissensão entre os
judeus” (Jo 10,19); “rodearam-no os judeus”
(Jo 10, 24), etc. Até mesmo a festa da Páscoa é chamada por São João
de “Páscoa dos judeus” (Jo 2,20), coisa
muito estranha pois não existia outra páscoa a não ser a de Israel. O fato de
haver uma “páscoa dos judeus” significa
que era algo diferente da tradição.
Já os galileus, também israelitas, eram
citados como pessoas desprezadas pelos judeus, mas formando uma comunidade
importante. Daí Roma ter dividido o reino de Judá (ou o que restava dele naquele
tempo) com um governador na Judéia e outro na Galiléia, região
No entanto, embora tais judeus fossem tidos
por muitos como um grupo de conjurados, ninguém tinha coragem de enfrentá-los,
pois a maioria via como mal maior a presença do invasor romano. Mas tinham
muito medo desses judeus, isto é, dos membros da seita judaica citada por São
João (Jo 7, 13).
A conjuração judaica, de que falamos acima,
não se circunscrevia ao plano meramente político, destinava-se primordialmente
à construção de um reino messiânico universal, mas completamente naturalista e gnóstico,
desprovido de tudo o que fosse sobrenatural e divino. Faltava apenas o tão
esperado Messias para que os conduzisse à meta final de seus ideais.
Os próprios discípulos que
eram judeus O traíram
Dos doze Apóstolos, 10 eram galileus, e
apenas Judas Iscariotis, o traidor, e provavelmente São Mateus (supõe-se que
era judeu por causa do nome Levi) eram judeus (de nascimento, isto é, da tribo
mas não pertencentes à seita judaica). A
maior parte dos Apóstolos eram originários das aldeias que rodeavam o Lago da
Galiléia, como Betsaída, Tiberíades e Caná. Fato que fez São Mateus se referir assim
ao que disse Isaías (Is 9, 1-2): “Terra de Zabulon e terra de Neftali, a qual
confina com o mar, (país) além do Jordão, Galiléia dos gentios: este povo, que
jazia nas trevas, viu uma grande luz; e uma luz levantou-se para os que jaziam
na região e na sombra da morte” (Mt 4,
15-16). Zabulon era uma aldeia de Judá,
enquanto que Neftali era samaritana, estando a Galiléia, pois, na confluência
dos reinos passados (Judá e Israel).
Os outros simples discípulos de Jesus, que
eram judeus de nascimento, mesmo ficando maravilhados com Sua doutrina, logo se
arrependiam e “queriam matá-Lo” (Jo 7,20 e 35). Dos dez leprosos que foram
curados por Nosso Senhor, apenas um não era judeu (Lc 17, 11-19) e foi o único
que voltou para dar glórias a Ele pela grande graça recebida, enquanto os nove
restantes foram iludidos pelos sacerdotes sectários.
Depois que Nosso Senhor ressuscitou, o Anjo
se dirige aos Apóstolos dizendo “varões galileus, que estais olhando para os
céus?” (At 1, 11). Por que o Anjo não falou “varões de Judá” ou “judeus”? Ou,
provavelmente, o Apóstolo que escreveu o Evangelho tenha entendido assim porque
supunha que todos ali eram galileus, não havendo nenhum judeu entre eles. Ou se
havia, talvez São Mateus, não era motivo para ser mencionada esta
particularidade por causa do grande mal que os judeus haviam praticado.
Mesmo depois que Nosso Senhor Jesus Cristo
morreu na Cruz essa seita continuou a perseguição aos Seus seguidores. Os que
se amotinaram contra Santo Estêvão eram judeus dessa organização sectária que
conjurava a morte de todos os cristãos (At. 6, 8-15), pertenciam a um grupo
chamado de “libertos”. São Paulo, que
fora membro dessa organização e ajudou a matar Santo Estevão, chama de “judeus”
(Rom 2, 17-29) os membros dessa seita em oposição ao verdadeiro hebreu. E continua
(Rom 3, 1-8), referindo-se agora a toda a população (Rom 3, 9-20), que ele
chama de “povo de Israel’ (Rom 8, 31;
10,19; 11. 1-2, etc.).
Mas, se os judeus constituíam uma minoria
conspiradora, também era minoria os verdadeiros fiéis a Deus. Em várias
oportunidades, os verdadeiros israelitas sempre foram citados como uma minoria
na Bíblia. No Antigo Testamento o povo fiel é chamado comumente de “resto”. E
apenas um “resto” em Judá será
encontrado fiel (Zac 8, 11-13) e salvo por Deus. Depois, o mesmo “resto” de que fala a Sagrada
Escritura virá de fora (Zac 8, 7-8). Basta verificarmos que no tempo de Ester
os judeus ainda eram os verdadeiros israelitas que permaneciam fiéis no
cativeiro da Babilônia e não aderiam à idolatria lá reinante (Ester 9, 15-20), mas
que era uma minoria. O Profeta Isaías também fala desse “resto”: “Estenderá segunda vez o Senhor a sua mão para possuir o resto de seu povo” (Is
11, 11).
A miscigenação
A Providência, no entanto, permitiu e parece
até ter inspirado certa miscigenação entre os hebreus, apesar de rigorosas
prescrições legais que proibiam o casamento com “gentios”. Um exemplo vemos na
região chamada Decápole, uma reunião de 10 cidades que se estendia a leste do Jordão,
de Damasco, ao norte, até Filadélfia, ao sul. Foram fundadas e confederadas por
soldados gregos de ocupação, após a morte de Alexandre Magno. Depois da conquista romana, Pompeu formou a
liga de Decápole. As cidades mais importantes eram Damasco e Gerasa, esta
última onde ocorreu o exorcismo em que os demônios foram precipitados na manada
de porco.
Haviam muitas outras cidades formadas por
gentios entre os hebreus, como Cesaréia, Tiberíades, Herodiádes, etc. Isto
ocorreu em parte porque outros povos aderiam ao judaísmo, como se vê em Ester
no cativeiro da Babilônia; “muitos de
outras nações e seitas abraçavam a sua religião” (Ester 8, 17). Na Fenícia,
berço dos cananeus, havia cidades famosas como Tiro e Sidon, formadas por povos
semitas e muito visitadas por Nosso Senhor onde fez milagres e exorcismos. A
própria Galiléia, de onde saíram os 11 Apóstolos fiéis, e cujo povo simples era
odiado pelos judeus (Jo 7, 52) era o ponto de atração e encontro dos gentios de
diversas partes do mundo e onde deve ter havido maior miscigenação. Era então o
refúgio escolhido por Nosso Senhor para enganar seus perseguidores.
Seguindo prescrições do tempo de Moisés, o
povo hebreu, porém, tinha uma consciência muito forte de sua descendência, por
isso conservando-se isolados dos outros com suas divisões tribais. Guardavam
rigorosamente os registros de suas origens, dos antepassados de todas as 12
tribos. Por exemplo, Nosso Senhor tem sua descendência descrita por São Lucas
porque Sua família possuía tais registros. No entanto, com o tempo suas tribos
foram se espalhando pelo mundo e ocasionando muitas miscigenações com os outros
povos, os chamados gentios, que deram sua contribuição ao Povo Eleito. Por
exemplo, o rei de Tiro, Hiram, ajudou Salomão na construção do Templo, embora
não fosse israelita de nascimento. A própria Rute, ancestral do rei David, não
era israelita, mas moabita.
A diáspora
Desde suas mais remotas origens os hebreus
sempre viveram espalhados pelo mundo. Abrahão veio da Caldéia para viver na
Terra Prometida e lá dá origem ao seu povo. Mas este cresceu e se desenvolveu
no Egito. Quando voltou para a Palestina, conseguiu firmar-se certo tempo e até
crescer politicamente com sua própria monarquia teocrática. Mas, após o cisma
de Samaria vieram os degredos e as escravidões em povos estrangeiros. Vieram as
invasões gregas e romanas quando os dois reinos israelitas já estavam
arruinados e quase extintos, levando muitos deles para as capitais ou cidades
mais importantes desses impérios.
Assim, quando Nosso Senhor Jesus Cristo veio
ao mundo os hebreus tinham comunidades espalhadas por toda a terra. Estavam
eles em Cirene, em Sardes e Éfeso, em Mazoca ou em Tarso, em Antioquia ou em
Alepo, até mesmo na distante Capadócia, em Haram e Tapasso, ali perto em
Damasco ou mesmo na distante Mesopotâmia, nas cidades de Nisibus, Nínive,
Kalacha, Assur e Nepur, ou até mesmo na Média, em Ecbátana e Susa, ou
principalmente nas cidades de Alexandria, Tebas, Heliópolis e Roma. Na capital
do império romano, os judeus eram calculados entre 20 e 30 mil.
Em Listra, pequena cidade do interior da
Ásia, São Paulo encontrou uma família da diáspora, de onde saiu o famoso
Timóteo. De outra cidade, chamada Iconio, vinham judeus conjurados para atiçar
o povo de Listra contra São Paulo e São Barnabé, tudo indicando que eram
dirigidos pelos chefes sectários de Jerusalém.
Atenas era considerada a principal cidade
religiosa do mundo pagão porque estes eram maioria, mas Jerusalém detinha maior
poder sobre as comunidades judaicas espalhadas pelo mundo, com maior poder
religioso e riqueza. Outra cidade grega, Corinto, mantinha uma das mais
influentes comunidades judaicas da Grécia.
A universalidade do judaísmo
E o judaísmo era também uma religião que,
por causa da miscigenação, acolhia estrangeiros de toda parte. Mesmo com as
severas proibições da Lei Mosaica a exogamia logo se tornou entre eles uma
realidade. São Lucas mostra nos Atos que “os judeus eram homens religiosos de
todas as nações que há debaixo do céu”.
“Partos, medos, elamitas, os que habitam a Mesopotâmia, a Judéia, a
Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frísia e a Panfília, o Egito e várias partes da
Líbia, que é vizinha de Cirene, e os vindos de Roma, tanto judeus quanto
prosélitos, cretenses e árabes”. (At. 2, 5-10).
De outro lado, a História do povo hebreu é
rica em mostrar qualidades de liderança para os outros povos. José do Egito
tornou-se o homem mais importante de seu tempo, salvando aquele povo de uma
grande calamidade. Vários outros hebreus tornaram-se conselheiros de reis, como
Moisés, o Profeta Daniel e seus companheiros, Mardoqueu citado no livro de
Ester, etc.
Tal universalidade, com comunidades e
sinagogas espalhadas em todo o mundo, não impedia que houvesse unidade no
judaísmo. E tal unidade era dada pela centralização do poder religioso em
Jerusalém, de onde partiam as ordens para a diáspora como também para onde
convergiam os ricos donativos. Havia uma rede de sinagogas que seguiam as
ordens da de Jerusalém. Quando Herodes mandou reconstruir o templo, na verdade
estava fazendo um “grande negócio”, pois recebeu vultuosos donativos dessa
rede, já que Jerusalém, por si, não possuía recursos para realizar tão grande
obra. No advento do Cristianismo, essa rede foi acionada para mover-lhe
perseguição.
É preciso não confundir, pois, judaísmo com
hebraísmo ou religião de Israel. Até mesmo as regras, os rituais e normas criados
por Moisés já não são seguidos há muitos séculos.
Diferença entre o Reino de
Israel e o de Judá
No
entanto, a casa real de Judá tinha sua legalidade, adquirida pela Tradição de
sucessores legítimos, destronados na invasão romana do tempo de Jesus Cristo. Nesse
tempo quem reinava era um estrangeiro, Herodes.
Na Saudação à Nossa Senhora, São Gabriel disse:
"Não temas Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que
conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande
e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai
Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó e o seu reino não terá fim." (Lc 1,
30-34)
Vê-se
que o Anjo fala em “casa de Jacó”, mas o patriarca teve seu nome mudado por um
Anjo para Israel (Gên 32, 28). Poderia ter dito “casa de Israel”, mas na
linguagem corrente entre os hebreus o nome Jacó estava ligado à descendência
real através da tribo de Judá (poder temporal), enquanto Israel tinha sentido
mais espiritual e divino. O Anjo, portanto, falava claramente também numa descendência
real terrena. É como se estivesse definido aí a diferença entre o poder
temporal e o espiritual, que, no entanto, devem reger unidos.
O
Profeta Isaías também chama a dinastia que dominava os hebreus de “Casa de
Jacó” e não “Casa de Israel”, indicando um reinado meramente terreno: “Casa de
Jacó, vinde e caminhemos à luz do Senhor. Pois tu (ó Senhor) rejeitaste o teu
povo, a casa de Jacó, porque eles se encheram (de superstições) como noutro
tempo tiveram agoureiros como os filisteus, e se uniram aos filhos dos
estranhos” (Is 2, 5-6). Note-se que quando o Profeta fala
“rejeitaste o teu povo”, logo a seguir completa, “a casa de Jacó”, quer dizer,
Deus recusou os dirigentes, os filhos de Judá, (hoje conhecidos como judeus), e
não o povo israelita. . Mais adiante, o Profeta dá a entender essa distinção
entre governantes e o povo quando diz: “Agora, pois habitantes de Jerusalém, e
homens de Judá, sede vós os juízes entre mim e a minha vinha” (Is 5, 3).
Habitantes de Jerusalém eram apenas os que moravam na capital, dominada por
duas tribos, Benjamin e Judá, e “homens de Judá”, claramente, eram os
dirigentes, os príncipes e reis que lá dominavam.
Quando
o Profeta se refere à “casa de Jacó” sempre dá a entender que está falando dos
reis, da dinastia real, e não do povo eleito em geral, como nestes textos: “E
acontecerá isto naquele dia: Os que tiverem ficado de Israel e os da casa de
Jacó, que se tiverem salvado, não se apoiarão mais sobre aquele que os fere;
mas apoiar-se-ão sinceramente sobre o Senhor, o Santo de Israel” (Is 10,
20-21). Em seguida o profeta fala que se converterão apenas “as relíquias”,
isto é, uma pequena porção, tanto da “casa de Jacó” quanto do povo em geral.
Em
outra passagem, diz: “Apesar dos que investem com ímpeto contra Jacó, Israel florescerá”
(Is 27-6), deixando bem claro a diferença entre o poder temporal (Jacó) e o
espiritual (Israel), indicando que mesmo que as elites recusem o poder divino,
este terminará por prevalecer.
Em
outra parte vemos: “Por esta causa, o Senhor, que resgatou Abraão, diz isto à
casa de Jacó: Agora não será confundido Jacó, nem agora se envergonhará o seu
rosto; mas, quando vir no meio dele os seus filhos, obra das minhas mãos, dar
glória ao seu nome, também eles santificarão o Santo de Jacó e glorificarão o Deus
de Israel” (Is 29, 22-23). O “Santo de Jacó” é, pois, Jesus Cristo, descendente
da “casa de Jacó” (do poder temporal)e o “Deus de Israel” nem precisa dizer
Quem é, representando aí o poder espiritual.
E, no
entanto, as profecias diziam “E tu Belém de Efrata, tu és pequenina
entre as milhares de Judá; mas de ti é que há de sair aquele que há de reinar
em Israel”. (Miq 5, 2). Há, portanto, dois significados nos títulos reais
dados a Jesus Cristo: o terreno e o divino, sendo rei da “casa de Jacó” o faz
com o título meramente terreno, mas como “Rei de Israel” (nome com que o Anjo
mudou o nome de Jacó) ele reina sobre todos os homens, pois este título é
divino.
Estão
bem definidos aí os poderes temporal e espiritual, cujas características
comportam todo o Reino de Cristo.
Um comentário:
O tema, hoje, é um tanto controverso, mas durante muito tempo era essa a idéia que predominava nos meios religiosos mais cultos.
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