segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Cresce o consumo de drogas
A “Folha de São Paulo” de ontem, dia 17, publica que, segundo pesquisa da ONU, cresceu mais o plantio clandestino de coca na Colômbia do que na Bolívia. A divulgação desses dados parace querer dizer que a política desenvolvida pelo governo da Bolívia é mais eficiente do que o da Colômbia, pois se utiliza de métodos diferentes de combate ao plantio clandestino de coca: enquanto a Colômbia combate a clandestinidade com métodos policialescos e jurídicos, a Bolívia simplesmente procura legalizar os ilegais. É a velha e surrada tese de que a legalização de um vício o torna mais fácil de ser controlado ou até mesmo extinto. O governo colombiano recusou-se, segundo a notícia, a aceitar os métodos de pesquisa da ONU pelo fato de serem parciais, isto é, aquele organismo internacional julga que o correto não é combater o tráfico de drogas com perseguição policial e sim com brandura e legalização das drogas como o faz a Holanda. Neste último país, chega-se ao absurdo de se penalizar o uso do tabaco e de permitir o da maconha. Isto é, se alguém for surpreendido fumando maconha não vai ter nenhuma sanção legal, mas se no cigarro de maconha houver uma mistura de tabaco ele poderá ser preso. No restante da Europa, as notícias sobre o uso de drogas é cada vez mais alarmante. Concomitante com o crescimento desse consumo nota-se que as leis sobre a matéria são cada vez mais brandas e até concessivas. Uma notícia que estarrece: as cédulas de euro que circulam na Espanha são as que contêm doses de cocaína mais altas de toda a Europa. O estudo foi feito por uma equipe do Departamento de Química da Universidade de Valencia e publicada na revista “Trends in Analytical Chemistry”. Aquele estudo detectou que nas cédulas espanholas havia uma concentração de 155 microgramas de cocaína, quantidade superior a cinco vezes a que foi verificada, por exempolo, na Alemanha (de 30 microgramas). Foi observado que no Natal de 2006, numa análises feita em 100 cédulas escolhidas ao acaso, 94 delas estavam impregnadas com restos de cocaína. No entanto, o recorde mundial está nos Estados Unidos da América, onde o índice é de 1.300 microgramas de cocaína nas cédulas de dólares.
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