terça-feira, 5 de agosto de 2008

Bebê anencéfalo sobrevive por um ano e oito meses


Após um ano, oito meses e doze dias de vida, faleceu o bebê que nasceu com mal formação cerebral, doença que obteve o nome de "anencefalia". Marcela de Jesus Galante Ferreira, quando estava ainda com quatro meses de vida intra-uterina, teve a constatação médica de que havia mal formação cerebral. O caso foi objeto de exploração da mídia, pois certos homens que se dizem sérios (mas têm o coração duro para a vida do nascituro), pertencentes ao STF, haviam aprovado o aborto para casos daquela natureza. No entanto, a mãe de Marcela optou pela vida e não autorizou o aborto, declarando na ocasião que considerava a vida daquela criança como um milagre e que iria aguardar o dia em que Deus a quisesse levar. Resultado: a criança nasceu, viveu, foi batizada, tornou-se cristã, faleceu quando Deus a quis chamar para o Céu e deu um testemunho valoroso contra esta tendência criminosa de facilitar o aborto. Marcela faleceu pesando 15 quilos e medindo 72 centímetros. Fala-se hoje em erigir algum monumento em sua memória, talvez até mesmo uma praça, tal a benquerença que a criança adquiriu entre a população. Seus pais aceitaram sua morte com serenidade cristã. Na época em que Marcela nasceu, estava aceso o debate em torno da aprovação do aborto por motivo da anencefalia. Segundo a advogada Nadir Pazin, coordenadora do Comitê Estatual de Defesa da Vida, o caso de Marcela é emblemático porque contradiz todos os prognósticos médicos sobre sua morte após o parto. "Deitou por terra a tese dos grupos feministas que defendem a legalização do aborto. Ela mostrou que nada ocorre quando a ciência quer e sim quando Deus o quer", falou aquela causídica. Já os abortistas e feministas ficaram preocupados. O ginecologista abortista Jorge Andalaft Neto, por exemplo, disse que o caso de Marcela poderia mudar a opinião do STF (o que não ocorreu, infelizmente, pois mesmo perante tal evidência eles aprovaram o aborto nestes casos). Uma feminista chegou a declarar à imprensa que, mesmo que fosse aprovado tal tipo de aborto, o caso de Marcela iria futuramente criar dificuldades ou mal-estar entre os médicos para a realização de abortos de anencéfalos. A única desculpa dos abortistas era esta afirmação: "O caso de Marcela é uma exceção..." Ora, se foi confirmada uma exceção (que durou quase dois anos)não é o caso de se esperar que surjam outras?

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