terça-feira, 2 de junho de 2020

O QUE SERIA DO BRASIL SE NÃO FOSSE PLÍNIO CORRÊA DE OLIVEIRA






Há um princípio que se defende hoje com certa naturalidade, que é o do direito de propriedade. Está ele garantido na Constituição de forma clara, e não há quem discorde de que é um dos direitos fundamentais do homem.
No entanto, até o início da década de 60 do século passado isso não era bem assim. Não havia unanimidade na sociedade em torno da defesa deste direito. Pelo contrário, dizia-se que ele era contrário aos direitos da pessoa humana e que só beneficiava uma elite. Nas próprias fileiras católicas, até mesmo entre prelados conceituados, não somente era inexistente quem defendesse publicamente tal direito, mas, pelo contrário, quem o combatia como dom Hélder e alguns próceres da CNBB.
Foi aí então que surgiu uma voz no deserto, e Plínio Corrêa de Oliveira chamou dois bispos e um economista para juntos lançarem um livro defendendo tal direito: era “Reforma Agrária – Questão de Consciência”, vendido aos milhares na época.  E usou ele de um argumento muito simples: o direito de propriedade estava consubstanciado em dois mandamentos da Lei de Deus, o 7º e o 10º - não roubar e não cobiças as coisas alheias. Isso foi o suficiente para acordar os católicos e começarem a pensar seriamente no assunto.
Com a corrente de opinião que se formou em torno de tais princípios, defendidos por aquele livro, surgiu no Brasil um movimento tão forte no combate ao socialismo e ao comunismo que terminou por inspirar os militares a tomar o poder e eliminar da vida pública a corrente de esquerda, na época muito forte e dominadora. Naquele tempo era fácil para eles reunir multidões nas praças e ruas, a doutrinação da população era constante em todos os setores e quase ninguém lhes contestava.  Era preciso romper com tal unanimismo artificial.
Se não tivesse havido Plínio Corrêa de Oliveira com suas idéias, e tão importante livro e a corrente de opinião que se formou em torno dele, o Brasil hoje estaria mergulhado numa situação tão ou mais caótica do que a Venezuela e Cuba.
Hoje, a esquerda não defende mais a derrocada do direito de propriedade, nem a implantação de um regime de coletivismo total, pois aprenderam com o tempo que tais idéias não têm nenhuma popularidade. Seus ideais hoje giram em torno de outros temas, como a demagogia populista das bolsas da fome, os movimentos feministas e imorais do LGBT e tantas outras aberrações que correm por aí. Pelo andar da carruagem vai demorar pouco tempo para não haver mais nenhum tema abertamente socialista defendido pela esquerda. Quer dizer, ela morre à míngua, por falta de popularidade de suas idéias.  Uma prova é essa grandiosa movimentação da opinião pública em apoio ao governo Bolsonaro, coisa nunca havido em governos anteriores. Não é a defesa de um partido, nem de um ídolo carismático da mídia, mas de princípios sociais e morais de nossa sociedade. Se estes homens, juntamente com outros que os acompanham, continuarem fiéis a tais princípios continuarão no poder; porém, se ocorrer de traírem tais ideias, com certeza surgirão outros a fim fazer eco aos anseios de nosso povo.
Assim, temos muito a agradecer a Plinio Corrêa de Oliveira, que, com sua clarividência, soube conduzir a opinião nacional a um porto seguro e evitar que o Brasil fosse dominado pelo socialismo escravagista de nosso tempo.



Um comentário:

Denise Defanti disse...

Concordo plenamente com o artigo,inclusive deixo aqui um testemunho,conheci Dr Plínio Corrêa de Oliveira, conheço as obras dele e Li o Livro Reforma Agrária Questão de Consciência e tenho o volume em minha estante.