A propósito
da onda de protestos recentes nos Estados Unidos da América, ocasionada pela
morte de um negro por um policial branco, surgiu repentinamente uma organização
mundial sob o epíteto de Antifas, com pretensões de combater não tanto o ódio
racial, mas o fascismo político.
Vê-se nessa
ocasião uma semelhança do que ocorreu em 1992, quando uma onda de violência
racial foi detonada por causa do clamor provocado pela mídia, especialmente por
canais de TV. A diferença é que, naquele ano a motivação foi exclusivamente
racial, enquanto que nos dias de hoje o racismo foi apenas o pretexto para a
ação política de elementos de esquerda e adeptos de uma nova ordem mundial
anárquica condizentes para a desordem social.
Vejamos como
os fatos se deram naquele ano, quando a comoção social foi detonada por canais
de TV da mesma forma que hoje.
O ódio
racial que explodiu em Los Angeles, em 1992, deixando 53 mortos e mil feridos,
foi excitado pela mídia
Tudo ocorreu porque um júri
popular absolveu em Los Angeles quatro policiais brancos que no ano anterior
haviam espancado um motorista negro durante uma blitz. Um vídeo amador havia
documentado as agressões e foi ostensivamente divulgado por canais de TV, promovendo
grande comoção social entre os negros. Nas reportagens, as TVs destacavam o
fato de todos os membros do jurado não serem negros, dando grande realce ao
ódio racial. Em pouco tempo havia manifestações violentas de negros contra
brancos, queimando lojas, destruindo e matando. Em dezenas de grandes cidades,
como Houston, Las Vegas e São Francisco foi ateado o ódio racial. Passeatas
reuniam milhares de negros em cidades como Nova York, onde só se via incêndios,
arruaças, depredações e... mortes. A partir da divulgação das notícias em todas
as emissoras do mundo, o destaque era para o ódio racial dos brancos, como que
“desculpando” ou justificando as violências praticadas pelas comunidades negras
em revolta.[1] Segundo a tônica geral da mídia, o ódio racial
parte quase sempre dos brancos, quando não é sempre assim. Segundo dados
estatísticos, o racismo tem origens mais profundas.
Violência de negros contra
brancos nos EUA é mais de 25 vezes maior que o inverso, mas jornais escondem
dados
Os ataques de brancos contra
negros são acontecimentos comuns, muito mais frequentes do que os de negros
contra brancos, ou negros contra negros? Os dados omitidos na cobertura da
imprensa mostram o contrário. Vejam tais dados, que resumimos abaixo,
divulgados por jornalista da insuspeita revista “Veja”:
1) Assassinatos:
– Entre 93 e 94% dos negros
assassinados nos EUA são mortos por outros negros.
O ex prefeito de Nova York Rudy
Giuliani foi chamado de racista pelo ativista negro Michael Eric
Dyson por dizer, no calor do debate, que “policiais brancos não estariam
lá (nas comunidades negras) se vocês não estivessem se matando uns aos
outros”. Depois o ex-prefeito teve de explicar na CNN:
“Eu disse a mesma coisa que o
presidente dos Estados Unidos disse e fui acusado de ser racista. O presidente
disse ‘porque as comunidades minoritárias normalmente estão sujeitas a mais
crimes, elas precisam de aplicação da lei mais do que ninguém’. Quando ele
disse isso, ele não foi acusado de ser racista. Quando eu disse, o meu
adversário disse que eu era um racista. Se houver grandes quantidades de crime
na comunidade, nós colocamos mais policiais lá. Se não fizéssemos isso,
seríamos racistas (também). Se eu colocar todos os meus policiais na Park
Avenue e nenhum dos meus policiais onde estão ocorrendo cinco vezes mais
crimes, então eu serei acusado de racista. A polícia vai aonde o crime é
cometido.”
Em outra oportunidade,
declarou: “Até o momento em que me
tornei prefeito, milhares de negros estavam sendo mortos a cada ano. Quando
deixei o cargo, o número havia baixado para cerca de 200. Eu provavelmente
salvei mais vidas de negros como prefeito de Nova York do que qualquer prefeito
na história desta cidade. Eu gostaria de ver se o dr. Dyson já salvou tantas
vidas em sua comunidade como eu salvo, e eu fiz isso por ter de usar policiais
em áreas de negros onde havia uma quantidade enorme de crimes.”
2) Crimes violentos não letais:
Os dados da Pesquisa Nacional de
Vitimização de Crime (NCVS, na sigla em inglês) sobre crimes violentos não
letais cometidos em 2010 – último ano disponível – são os seguintes:
– Brancos contra
negros: 62.593;
– Negros contra
brancos: 320.082.
Logo: negros cometem 5 vezes mais
crimes violentos contra brancos do que o contrário.
Mas estes são números absolutos.
Proporcionalmente, ainda é pior.
– População branca: 197.000.000.
– População negra: 38.000.000.
– Crimes violentos de brancos
contra negros por cada 100 mil brancos = 62.593 x 100.000/197.000.000
= 32.
– Crimes violentos de negros
contra brancos por cada 100 mil negros = 320.082 x 100.000/38.000.000
= 842.
Logo:
– Taxa de crimes violentos de negros
contra brancos é mais de 25 vezes maior do que o contrário.
No caso específico de
“agressão agravada”, a diferença ainda aumenta:
– Brancos contra
negros: 1.748.
– Negros contra
brancos: 67.755.
Logo:
– A taxa de crimes de “agressão
agravada” de negros contra brancos é 200 vezes maior do que o contrário.
Nos casos de roubo e estupro, há
um dado curioso (e aqui vou inverter a ordem, em nome do suspense):
– Negros contra brancos: 13.000
estupros; 39.000 roubos.
– Brancos contra negros: 0!
– Brancos contra negros: 0!
Isso mesmo: o número de estupros
e roubos de brancos contra negros relatados na pesquisa é tão infinitesimal que
o dado foi arredondado para zero.
“Para atiçar o fogo do
ressentimento racial em face desses fatos contrários”,
como escreve David Horowitz, “os defensores dos direitos civis fingem
que as estatísticas mentem ou que apenas mencioná-las é um ato de racismo. Eles
nos dizem que os criminosos negros não são, na verdade, os criminosos; o
verdadeiro culpado é o ‘sistema branco e injusto de justiça’”.
Escreve Horowitz:
“Nenhum membro da imprensa
perturbou seu dueto [Obama e Hillary] salientando que os afro-americanos
cometem muitos mais crimes proporcionalmente do que os brancos. Isto é
‘privilégio de pele negra’ e ilustra como as atitudes racistas anti-brancos
tornaram-se predominantes na cultura política.
Por pura repetição e falta de
informação corretiva, os mitos de ‘privilégio de pele branca’ deixaram uma
marca profunda na cultura em geral e na cultura dos negros americanos em
particular. De acordo com uma recente pesquisa do Washington Post e da ABC
News, 84% dos negros norte-americanos acham que o sistema de justiça os trata
de forma injusta. Mas, se é verdade que os negros são presos em maior número do
que sua representação na população, também é verdade que eles cometem crimes em
número muito maior do que sua representação garantiria. Os afro-americanos são
12,6% da população dos EUA, mas eles são responsáveis por 38,9% de todas as
detenções em casos de crimes violentos – incluindo 32,5% de
todos os estupros, 55,5% de todos os roubos e 33,9% de todas as ‘agressões
agravadas’. Isto porque eles são presos por crimes que não cometeram? Eles
são apenas ‘culpados por serem negros’? Na verdade, as estatísticas são
compiladas por meio de entrevistas com as vítimas destes crimes violentos,
o que, no caso de crimes cometidos por negros, são em sua maioria negras elas
próprias. Em 2010, autores negros eram responsáveis por 80% de toda a
violência contra os negros (incluindo 94% dos homicídios), enquanto autores
brancos representavam apenas 9% de toda a violência contra os negros.
Outro fato inconveniente para os
promotores do mito racial ‘sistema de injustiça’ é que muitas cidades de alta
criminalidade com população de maioria negra e altas taxas de prisão de negros
são dirigidas por prefeitos afro-americanos e chefes de polícia afro-americanos.
Entre eles estão Detroit, Jackson, Birmingham, Memphis, Flint, Savannah,
Atlanta, e Washington. Conhecedor dos métodos usados pela polícia
para combater o crime e da contribuição desproporcional de negros para as taxas
de criminalidade, o ex-chefe de polícia negro de Los Angeles Bernard Parks
disse: ‘Não é culpa da polícia quando eles param homens das
minorias ou os colocam na cadeia. É culpa dos homens das minorias
por cometerem o crime. Na minha mente, não é uma grande revelação que, se
os oficiais estão à procura de atividade criminal, eles vão olhar para o tipo
de pessoas que estão listadas em relatórios de crimes.’ Mas esta atitude
sensata não penetrou na liderança do Partido Democrata, nem no moralmente
degradado movimento dos direitos civis neste país.”
Nada disso você lê nos jornais.
Nada isso importa à militância. Os casos Trayvon Martin e Michael Brown
mostraram que a esquerda agora quer que os negros também tenham o
“direito” de espancar ou tentar pegar a arma de autoridades sem correr o
risco de serem mortos.
E se você acha que Giuliani,
Horowitz e eu só constatamos esses fatos porque somos
brancos, assista ao “épico massacre moral e intelectual”[2]
imposto pelo radialista negro Larry Elder no âncora esquerdista branco da
CNN Piers Morgan sobre a violência inter-racial, na ocasião da morte de Martin:
“O racismo não é mais um dos principais problemas da América. O problema número
1 entre as pessoas negras é o alto número de negros nascidos fora do
casamento: 75%. Em 1960, 5% de todas as pessoas deste país haviam nascido fora
do casamento. Atualize-se, Piers. O número agora é de 43%. Olhe para isso, para
os crimes, para o abandono dos estudos – está tudo conectado”, ensinou Elder.
Pois é. Os fatos são coisas
teimosas. E, felizmente, não dependem da cor de ninguém. [3]
Repete-se, nos dias de hoje, onda
semelhante de violências supostamente raciais, demonstrando que o detonador
deste ódio é a própria mídia e também que há mais ódio de negros contra negros
do que de brancos contra negros.
Tornado um movimento político
criminoso e terrorista pelo presidente americano, já se sabe que o Antifas nada
tem de anti-racista, muito menos de democrata.
Saques, assaltos, incêndios,
assassinatos e danos materiais ocorreram, causando cerca de US$ 1 bilhão de
prejuízo. Ao todo, 53 pessoas morreram durante os tumultos e milhares mais
foram feridas.Reginald Denny, um motorista de
caminhão branco que passava pelo local dos distúrbios, foi arrancado de seu
caminhão e agredido violentamente quase até a morte, tornando-se
involuntariamente um símbolo da agressão e violência dos dias dos distúrbios.
Os tumultos começaram no dia 29 de
abril e iniciaram-se na região sul da cidade de Los Angeles, espalhando-se em
seguida por toda a região metropolitana do Condado de Los Angeles. Como a
polícia local não conseguiu lidar com a situação após quase uma semana de
protestos, o Corpo de Fuzileiros Navais e a Guarda Nacional da Califórnia foram
chamados para patrulhar as ruas, e, no sexto dia após o início, os tumultos
finalmente cessaram. Após o final dos protestos, uma profunda reforma na
polícia de Los Angeles foi realizada, o que incluiu a demissão do chefe de
polícia, e os policiais envolvidos foram novamente julgados.
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