terça-feira, 9 de junho de 2020

O QUE A MÍDIA NÃO FALA SOBRE O RACISMO NOS ESTADOS UNIDOS







A propósito da onda de protestos recentes nos Estados Unidos da América, ocasionada pela morte de um negro por um policial branco, surgiu repentinamente uma organização mundial sob o epíteto de Antifas, com pretensões de combater não tanto o ódio racial, mas o fascismo político.
Vê-se nessa ocasião uma semelhança do que ocorreu em 1992, quando uma onda de violência racial foi detonada por causa do clamor provocado pela mídia, especialmente por canais de TV. A diferença é que, naquele ano a motivação foi exclusivamente racial, enquanto que nos dias de hoje o racismo foi apenas o pretexto para a ação política de elementos de esquerda e adeptos de uma nova ordem mundial anárquica condizentes para a desordem social.
Vejamos como os fatos se deram naquele ano, quando a comoção social foi detonada por canais de TV da mesma forma que hoje.

O ódio racial que explodiu em Los Angeles, em 1992, deixando 53 mortos e mil feridos, foi excitado pela mídia

Tudo ocorreu porque um júri popular absolveu em Los Angeles quatro policiais brancos que no ano anterior haviam espancado um motorista negro durante uma blitz. Um vídeo amador havia documentado as agressões e foi ostensivamente divulgado por canais de TV, promovendo grande comoção social entre os negros. Nas reportagens, as TVs destacavam o fato de todos os membros do jurado não serem negros, dando grande realce ao ódio racial. Em pouco tempo havia manifestações violentas de negros contra brancos, queimando lojas, destruindo e matando. Em dezenas de grandes cidades, como Houston, Las Vegas e São Francisco foi ateado o ódio racial. Passeatas reuniam milhares de negros em cidades como Nova York, onde só se via incêndios, arruaças, depredações e... mortes. A partir da divulgação das notícias em todas as emissoras do mundo, o destaque era para o ódio racial dos brancos, como que “desculpando” ou justificando as violências praticadas pelas comunidades negras em revolta.[1] Segundo a tônica geral da mídia, o ódio racial parte quase sempre dos brancos, quando não é sempre assim. Segundo dados estatísticos, o racismo tem origens mais profundas.

Violência de negros contra brancos nos EUA é mais de 25 vezes maior que o inverso, mas jornais escondem dados

Os ataques de brancos contra negros são acontecimentos comuns, muito mais frequentes do que os de negros contra brancos, ou negros contra negros? Os dados omitidos na cobertura da imprensa mostram o contrário. Vejam tais dados, que resumimos abaixo, divulgados por jornalista da insuspeita revista “Veja”:
1)  Assassinatos:
– Entre 93 e 94% dos negros assassinados nos EUA são mortos por outros negros.
O ex prefeito de Nova York Rudy Giuliani foi chamado de racista pelo ativista negro Michael Eric Dyson por dizer, no calor do debate, que “policiais brancos não estariam lá (nas comunidades negras) se vocês não estivessem se matando uns aos outros”. Depois o ex-prefeito teve de explicar na CNN:
“Eu disse a mesma coisa que o presidente dos Estados Unidos disse e fui acusado de ser racista. O presidente disse ‘porque as comunidades minoritárias normalmente estão sujeitas a mais crimes, elas precisam de aplicação da lei mais do que ninguém’. Quando ele disse isso, ele não foi acusado de ser racista. Quando eu disse, o meu adversário disse que eu era um racista. Se houver grandes quantidades de crime na comunidade, nós colocamos mais policiais lá. Se não fizéssemos isso, seríamos racistas (também). Se eu colocar todos os meus policiais na Park Avenue e nenhum dos meus policiais onde estão ocorrendo cinco vezes mais crimes, então eu serei acusado de racista. A polícia vai aonde o crime é cometido.”
Em outra oportunidade, declarou:  “Até o momento em que me tornei prefeito, milhares de negros estavam sendo mortos a cada ano. Quando deixei o cargo, o número havia baixado para cerca de 200. Eu provavelmente salvei mais vidas de negros como prefeito de Nova York do que qualquer prefeito na história desta cidade. Eu gostaria de ver se o dr. Dyson já salvou tantas vidas em sua comunidade como eu salvo, e eu fiz isso por ter de usar policiais em áreas de negros onde havia uma quantidade enorme de crimes.”
2) Crimes violentos não letais:
Os dados da Pesquisa Nacional de Vitimização de Crime (NCVS, na sigla em inglês) sobre crimes violentos não letais cometidos em 2010 – último ano disponível – são os seguintes:
– Brancos contra negros: 62.593;
– Negros contra brancos: 320.082.
Logo: negros cometem 5 vezes mais crimes violentos contra brancos do que o contrário.
Mas estes são números absolutos. Proporcionalmente, ainda é pior.
– População branca: 197.000.000.
– População negra: 38.000.000.
– Crimes violentos de brancos contra negros por cada 100 mil brancos = 62.593 x 100.000/197.000.000 = 32.
– Crimes violentos de negros contra brancos por cada 100 mil negros = 320.082 x 100.000/38.000.000 = 842.
Logo:
– Taxa de crimes violentos de negros contra brancos é mais de 25 vezes maior do que o contrário.
No caso específico de “agressão agravada”, a diferença ainda aumenta:
– Brancos contra negros: 1.748.
– Negros contra brancos: 67.755.
Logo:
– A taxa de crimes de “agressão agravada” de negros contra brancos é 200 vezes maior do que o contrário.
Nos casos de roubo e estupro, há um dado curioso (e aqui vou inverter a ordem, em nome do suspense):
– Negros contra brancos: 13.000 estupros; 39.000 roubos.
– Brancos contra negros: 0!
Isso mesmo: o número de estupros e roubos de brancos contra negros relatados na pesquisa é tão infinitesimal que o dado foi arredondado para zero.
“Para atiçar o fogo do ressentimento racial em face desses fatos contrários”, como escreve David Horowitz, “os defensores dos direitos civis fingem que as estatísticas mentem ou que apenas mencioná-las é um ato de racismo. Eles nos dizem que os criminosos negros não são, na verdade, os criminosos; o verdadeiro culpado é o ‘sistema branco e injusto de justiça’”.
Escreve Horowitz:
“Nenhum membro da imprensa perturbou seu dueto [Obama e Hillary] salientando que os afro-americanos cometem muitos mais crimes proporcionalmente do que os brancos. Isto é ‘privilégio de pele negra’ e ilustra como as atitudes racistas anti-brancos tornaram-se predominantes na cultura política.
Por pura repetição e falta de informação corretiva, os mitos de ‘privilégio de pele branca’ deixaram uma marca profunda na cultura em geral e na cultura dos negros americanos em particular. De acordo com uma recente pesquisa do Washington Post e da ABC News, 84% dos negros norte-americanos acham que o sistema de justiça os trata de forma injusta. Mas, se é verdade que os negros são presos em maior número do que sua representação na população, também é verdade que eles cometem crimes em número muito maior do que sua representação garantiria. Os afro-americanos são 12,6% da população dos EUA, mas eles são responsáveis por 38,9% de todas as detenções em casos de crimes violentos – incluindo 32,5% de todos os estupros, 55,5% de todos os roubos e 33,9% de todas as ‘agressões agravadas’. Isto porque eles são presos por crimes que não cometeram? Eles são apenas ‘culpados por serem negros’? Na verdade, as estatísticas são compiladas por meio de entrevistas com as vítimas destes crimes violentos, o que, no caso de crimes cometidos por negros, são em sua maioria negras elas próprias. Em 2010, autores negros eram responsáveis por 80% de toda a violência contra os negros (incluindo 94% dos homicídios), enquanto autores brancos representavam apenas 9% de toda a violência contra os negros.
Outro fato inconveniente para os promotores do mito racial ‘sistema de injustiça’ é que muitas cidades de alta criminalidade com população de maioria negra e altas taxas de prisão de negros são dirigidas por prefeitos afro-americanos e chefes de polícia afro-americanos. Entre eles estão Detroit, Jackson, Birmingham, Memphis, Flint, Savannah, Atlanta, e Washington. Conhecedor dos métodos usados pela polícia para combater o crime e da contribuição desproporcional de negros para as taxas de criminalidade, o ex-chefe de polícia negro de Los Angeles Bernard Parks disse: ‘Não é culpa da polícia quando eles param homens das minorias ou os colocam na cadeia. É culpa dos homens das minorias por cometerem o crime. Na minha mente, não é uma grande revelação que, se os oficiais estão à procura de atividade criminal, eles vão olhar para o tipo de pessoas que estão listadas em relatórios de crimes.’ Mas esta atitude sensata não penetrou na liderança do Partido Democrata, nem no moralmente degradado movimento dos direitos civis neste país.”
Nada disso você lê nos jornais. Nada isso importa à militância. Os casos Trayvon Martin e Michael Brown mostraram que a esquerda agora quer que os negros também tenham o “direito” de espancar ou tentar pegar a arma de autoridades sem correr o risco de serem mortos.
E se você acha que Giuliani, Horowitz e eu só constatamos esses fatos porque somos brancos, assista ao “épico massacre moral e intelectual”[2]  imposto pelo radialista negro Larry Elder no âncora esquerdista branco da CNN Piers Morgan sobre a violência inter-racial, na ocasião da morte de Martin: “O racismo não é mais um dos principais problemas da América. O problema número 1 entre as pessoas negras é o alto número de negros nascidos fora do casamento: 75%. Em 1960, 5% de todas as pessoas deste país haviam nascido fora do casamento. Atualize-se, Piers. O número agora é de 43%. Olhe para isso, para os crimes, para o abandono dos estudos – está tudo conectado”, ensinou Elder.
Pois é. Os fatos são coisas teimosas. E, felizmente, não dependem da cor de ninguém. [3]
Repete-se, nos dias de hoje, onda semelhante de violências supostamente raciais, demonstrando que o detonador deste ódio é a própria mídia e também que há mais ódio de negros contra negros do que de brancos contra negros.
Tornado um movimento político criminoso e terrorista pelo presidente americano, já se sabe que o Antifas nada tem de anti-racista, muito menos de democrata.

Os distúrbios de 1992 estão assim registrados na wikipédia:
 Os distúrbios de Los Angeles em 1992 foram desencadeados em 29 de abril de 1992, quando um júri absolveu oficiais do Departamento de Polícia de Los Angeles, três brancos e um hispânico, acusados ​​de agressão contra o motorista negro Rodney King após uma perseguição em alta velocidade. A agressão dos policiais foi filmada. Milhares de pessoas na área de Los Angeles se revoltaram ao longo dos seis dias após o veredito provocando um conflito racial.
Saques, assaltos, incêndios, assassinatos e danos materiais ocorreram, causando cerca de US$ 1 bilhão de prejuízo. Ao todo, 53 pessoas morreram durante os tumultos e milhares mais foram feridas.Reginald Denny, um motorista de caminhão branco que passava pelo local dos distúrbios, foi arrancado de seu caminhão e agredido violentamente quase até a morte, tornando-se involuntariamente um símbolo da agressão e violência dos dias dos distúrbios.
Os tumultos começaram no dia 29 de abril e iniciaram-se na região sul da cidade de Los Angeles, espalhando-se em seguida por toda a região metropolitana do Condado de Los Angeles. Como a polícia local não conseguiu lidar com a situação após quase uma semana de protestos, o Corpo de Fuzileiros Navais e a Guarda Nacional da Califórnia foram chamados para patrulhar as ruas, e, no sexto dia após o início, os tumultos finalmente cessaram. Após o final dos protestos, uma profunda reforma na polícia de Los Angeles foi realizada, o que incluiu a demissão do chefe de polícia, e os policiais envolvidos foram novamente julgados.


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