A mansidão, às
vezes, exige o uso da violência
O que é a mansidão? Virtude que na Sagrada
Escritura é tida como uma grande conformidade à vontade divina. Isso diz tudo:
se nossa vontade é a potência essencial para exercer o poder de regência,
estando ela em plena conformidade com a divina isso quer dizer que Deus estará
nos regendo de forma mansa e pacífica.
Esta virtude caracteriza o perfeito Cristão (Gál 6-1; Ef 4,2 e Cols 3, 12) e é
exaltada como uma das principais da regência divina, pois Deus “...reina por meio da Verdade, da Mansidão e
da Justiça” (Sl 44, 5).
Se a mansidão é uma virtude muito importante
para o convívio social, como se explica que Deus tenha inspirado, e até
exigido, (e, por vezes, assim agido) que os dirigentes do povo eleito tomassem
posse da terra pela força das armas? Seria mais normal que Deus quisesse reger
pelo império da força do que o da persuasão?
Deus não só inspirou, mas até animou alguns
patriarcas, como Moisés e Josué, a invadir a terra prometida por meio de armas.
No entanto, o uso da mansidão é claro, não havendo discordância do que
preceituou no Evangelho quando disse que “os mansos possuirão a terra” ao
animar Josué, por exemplo, a agir sem temor e com ânimo forte (Josué 1, 9). A mansidão era exigida para se obter o
sucesso: “Tem ânimo, pois, e reveste-te de grande fortaleza, para observar e
cumprir toda a lei” (Jos 1, 7). Quer dizer, “cumprir a lei” é cumprir a
vontade de Deus, condição essencial para se tornar manso. A vontade divina, no
caso, era dividida em duas partes: 1) cumprir a Lei; 2) cumprida a Lei, Deus os
faria tomar posse das terras, que, no caso, não poderia ser pacífica essa
posse, haja vista que tais localidades eram possuídas por povos maus e
diabólicos. E de tal forma o “cumprimento da lei” era rigoroso no ato de se
tomar posse das terras que Deus exigia, inclusive, o extermínio dos povos
inimigos: “Por isto conhecereis que o Senhor, o Deus vivo, está no meio de vós,
e exterminará à vossa vista o cananeu, o
heteu, o heveu, o ferezeu, o gergeseu, o jebuseu e o amorreu” (Jos 3, 10). Aqui
está claro que o extermínio era obra do próprio Deus, mas há momentos em que
Ele exige que o mesmo seja feito por quem exerce a regência de seu povo.
Na maioria dos casos o dirigente do povo
eleito faria como o fez Josué, que ordenou que “todos os que sois mais valentes
passai armados à frente de vossos irmãos, e pelejai por eles” (Jos 1, 14),
indicando que mansidão não quer dizer pacifismo e cordura demasiada com o
inimigo de Deus.
Tais episódios servem para demonstrar a
necessidade de se difundir entre os povos o temor divino, naqueles tempos quase
inexistente. E o temor de Deus era constantemente alimentado, tanto por Moisés
como por Josué, sendo útil para se incentivar entre eles a mansidão. Foi esse
temor que fez a prostituta Raab tornar-se mansa e fosse colaborar com os invasores
de Jericó (Jos 2, 10-11): ela soubera que o povo eleito passara incólume pelo
Mar Vermelho que se abriu milagrosamente para ele, e este fato deveria fazer
com com que aquele povo pagão temesse o Deus verdadeiro que havia feito aquele
prodígio. Posteriormente, novo prodígio ocorreria, desta vez com o rio Jordão
dando passagem aos hebreus guiados por Josué (Jos 3, 15-17 e 4, 22-24).
Tudo indica que o Anjo, ao aparecer a Josué
(Jos 5, 13-16) tinha a missão de ordenar como deveria ser feito o cerco a
Jericó (Jos 6, 2-5), onde algumas determinações deveriam ser cumpridas: não
haveria saques (Jos 6, 18-19), mas deveriam matar além dos homens também as mulheres,
velhos e crianças (Jos 6, 21), até mesmo os animais. Puseram fogo na cidade,
mas, antes disso, salvaram o ouro, a prata, o cobre e o ferro, que seriam
destinados ao “tesouro do Senhor” (Jos 6, 24).
Tais metais eram utilizados pelos gentios, geralmente, para a fabricação
de ídolos ou para simples prazeres mundanos, sendo agora destinados a uma causa
divina.
Antes desse massacre, a cidade ficou sitiada
por sete dias, ocasião em que toda a população (ou pelo menos alguns), cheia de
temor, poderia sair e pedir clemência. Os sitiantes passavam diante das
muralhas tocando suas trombetas, fazendo com que entre eles se relembrassem os
episódios em que Deus protegera os israelitas. A única a escapar foi Raab
porque tornou-se mansa e fez um acordo de delação com os espias de Josué e, por
causa disso, obteve clemência e passou a viver entre o povo eleito. Por que os
demais não fizeram o mesmo? Provavelmente havia um tal domínio diabólico sobre
aquele povo que o fez tornar-se não somente incrédulo do poder divino, mas,
pior ainda, obstinados no mau. Só havia uma forma de interromper a regência que
os anjos maus exerciam sobre aquele povo: a perspectiva da morte e da
condenação eterna..
A mansidão de Moisés,
exaltada pelo próprio Deus
Ao nascer Moisés os filhos de Israel já eram
mais de dois milhões, segregados dos egípcios, praticando rituais diferentes
(como a circuncisão e a imolação de animais), crendo num Deus diferente, não se
miscigenando nem se acostumando completamente aos costumes pagãos. E assim progrediram formando um povo, embora
vivendo numa espécie de gueto e debaixo do poder de um outro. Moisés criou-se,
portanto, num ambiente diferente do de sua gente. Isso deve tê-lo feito ficar
muito versado nos conhecimentos egípcios e caldeus, mas também pode ter lhe
transmitido alguma influência pagã. É o caso, por exemplo, de haver matado o
homem que açoitava um operário hebreu e tê-lo escondido na areia. Foi este o
fato que o fez fugir do Egito para não ser morto, tendo que morar com um
sacerdote madianita chamado Jetro, pai de Séfora sua futura esposa. Moisés
morou 40 anos com Jetro em Madian, sofrendo grande influência do mesmo. Era tão
grande a influência de Jetro sobre Moisés que este seguiu prontamente seus
conselhos quando se encontrava no deserto com o povo hebreu (Ex 18, 13-26). É
provável que Jetro o tenha convertido ao verdadeiro caminho de Deus, pois foi a
partir do momento que foi conviver com ele que o Senhor lhe apareceu e o
escolheu para salvar o povo judeu tornando-o “o homem mais manso de todos os
homens que havia na terra” (Num 12-3).
Os 120 anos de vida de Moisés foram divididos
em três partes iguais: 40 anos entre os egípcios, 40 com seu sogro Jetro e os
restantes 40 conduzindo o povo pelo deserto. Foi necessário 40 anos de ação
divina em sua alma para que obtivesse aquela mansidão e entendesse onde estava
a verdadeira vontade divina. Entre os egípcios teve vida cheia de prática e
conhecimentos daquele povo, inclusive morando entre pessoas da elite dirigente,
pois foi achado e criado por familiares do Faraó. Aprendeu a arte da guerra, a
escrita cuneiforme que os egípcios aprenderam com os sumérios, a arte de
embalsamar os mortos e alguns princípios doutrinários dos sacerdotes egípcios,
que eram influenciados remotamente pelos antigos sumérios e caldeus. O saber
manejar a escrita foi fator importante para a elaboração dos livros sagrados. E
conhecer as religiões egípcias foi também importante para saber com que povo
teria que se defrontar. Quando suscitava as pragas com que Deus castigava o
Egito recusou a proposta do Faraó, para que imolassem lá mesmo suas vítimas,
dizendo: “Não se pode fazer assim, porque sacrificaremos ao Senhor nosso Deus
animais que para os egípcios é sacrilégio matar; e se nós diante dos egípcios
matarmos o que eles adoram nos apedrejarão” (Ex 8, 26). Moisés revela, assim,
grande conhecedor e respeitador da opinião pública e procura evitar entrar em
choque com ela.
Manso, mas um
general, guerreiro e comandante implacável nas guerras
Tendo que enfrentar diversos povos hostis,
Moisés deixou instruções detalhadas da forma como deveriam os hebreus guerrear
contra eles. Mas, se para obter sucesso tinha que, antes de tudo, cumprir a
vontade divina e tornar-se mansos, deveriam ser castos e puros: “Quando saíres
a combater contra os teus inimigos abster-te-ás de toda a coisa má. Se entre
vós houver (algum) homem que esteja impuro, por causa dum sonho noturno, sairá
para fora do acampamento, e não voltará antes de se ter lavado em água à tarde;
depois do sol posto tornará a ir para o acampamento” (Deut 23, 9-11). Na maioria dos casos a tônica era um discurso
inflamado, cheio de confiança na proteção divina: “Se saíres à guerra contra os
teus inimigos, e vires os seus cavalos e carroças, e o exército contrário mais
numeroso que o que tu tens, não os temerás, porque o Senhor, teu Deus, que te
tirou da terra do Egito, é contigo”. Tão rigorosa era a seleção para os que
iriam combater que, de 630 mil homens aptos para a guerra no tempo de Moisés,
na época de Josué só restavam 40 mil.
Em seguida, dando-se início a batalha ele diz
como devem ser animados os soldados para a guerra: “Quando se aproximar a
batalha, o pontífice estará diante do exército, e falará assim ao povo: Ouve, ó
Israel, vós estais hoje para combater contra os vossos inimigos, não se
atemorize o vosso coração, não temais, não recueis nem lhes tenha medo, porque
o Senhor, vosso Deus, está no meio de vós e combaterá por vós contra vossos
inimigos, para vos livrar do perigo”. Este
discurso deverá ser proferido pelo pontífice para assim trazer as
bênçãos de Deus para o exército. Mas logo a seguir os comandantes das tropas,
os oficiais e comandantes, deverão falar aos soldados:
“Os
oficiais também de cada esquadrão, ouvindo todo o exército, gritarão: Quem é o
homem que tenha edificado uma casa nova e a não tenha ainda estreado? Vá e
torne para sua casa; não suceda que morra na batalha e outro a estreie” (Deut
20, 5). A referência à “casa nova” dá a
idéia de que esta ordem deveria ser cumprida depois do povo haver se
estabelecido em cidades, pois não se compreende que andando no deserto, com tendas
portáteis, alguém tenha a idéia de construir sua casa. Da mesma forma , todo
aquele que tenha plantado uma vinha, o medroso, o tímido, ou o que tenha
desposado uma mulher, isto é, tenha algo que o apegue aos bens terrenos não
deve ir para a batalha mas fique em casa. Também , não deveriam combater os
recém-casados: “Quando um homem tiver tomado uma mulher há pouco tempo, não irá
à guerra, nem se lhe imporá cargo algum público, mas estará descansando sem
culpa em sua casa, a fim de passar alegre um ano com sua mulher” (Deut 24, 5).
Nenhuma lei trabalhista moderna concede um prazo tão longo para uma lua-de-mel.
Outra recomendação importante que demonstra
quanto se prezava a mansidão e paz: ao se aproximarem de uma cidade para ser
tomada, antes lhes mande mensageiros propondo uma paz. “Se ela aceitar e te
abrir as portas, todo o povo que houver nela será salvo e te ficará sujeito
pagando tributo. Mas, se não quiser aceitar as condições e começar a guerra
contra ti, cercá-la-ás. E, quando o Senhor, teu Deus, ta houver entregado nas
mãos, passarás a fio da espada todos os varões que nela há, poupando as
mulheres, as crianças, os animais, e tudo o mais que houver na cidade.” Esta norma, porém, era diferente para aquelas
cidades que Deus havia prometido dar ao povo hebreu: “Quanto àquelas cidades,
porém, que te hão de ser dadas, não permitirás que alguém fique vivo, mas
passá-lo-ás ao fio da espada... para
que não suceda que vos ensinem a cometer todas as abominações que eles mesmos
praticaram para com os seus deuses...” (Deut 20, 1-20).
Quando um comandante, um general, um chefe
militar qualquer, quer conquistar o território inimigo, manda alguns espiões ou
exploradores na frente para averiguar o terreno inimigo. Assim, estando no
início da caminhada pelo deserto Moisés mandou 12 homens explorar as terras que
iriam ser invadidas pelo povo hebreu (Deut 1, 23). Os homens voltaram
acovardados, principalmente pelo fato de terem visto gigantes combatendo ao
lado do inimigo. Mas Moisés os animou dizendo: “Não tenhais medo e não os
temais; o Senhor Deus, que é o vosso guia, ele mesmo combaterá por vós, como
fez no Egito à vista de todos”.
No tempo de Moisés havia uma tribo de
gigantes chamada “emins” e outra chamada “enacins”. Uma delas descendia dos
moabitas, filhos de Lot: “Os emins foram os seus primeiros habitantes, povo
grande e forte de tal estatura que se tinham por gigantes, da linhagem dos
enacins. Enfim os moabitas chamam-nos de emins” (Deut 2, 10). Haviam outras
tribos de gigantes. Em terra de Amon havia uma tribo chamada zomzomin, “povo
grande e numeroso, e de tal estatura, como os enacins, que o Senhor exterminou
diante dos amonitas, e fez habitar estes em lugar daqueles...” (Deut 2, 21). Um
gigante famoso foi o filisteu Golias, com 6 côvados de altura, cerca de 2,80 m .
Os hebreus iriam passar por alguns povos que
deveriam ser expulsos ou exterminados, e aí Moisés ouvia a voz de Deus ordenar:
“Levantai-vos e passai a torrente do Arnon;
eis que te entreguei nas mãos Seon, rei de Hesebon, amorreu; começa a possuir a
sua terra e peleja contra ele. Hoje começarei a pôr o terror e o medo das tuas
armas nos povos, que habitam debaixo de todo o céu, para que, ao ouvir o teu
nome, temam, e à maneira das mulheres que estão para dar à luz, tremam e sintam
dores” (Deut 2, 24-25). Houve a batalha,
pois o rei não aceitou a proposta de paz mandada por Moisés: “Naquele tempo
tomamos-lhe todas as suas cidades, mortos
os seus habitantes, homens, mulheres e meninos, e nelas não deixamos nada,
exceto os animais, que tocaram aos saqueadores, e os despojos das cidades, que
tomamos” (Deut 2, 34-36).
Nada foi poupado, como se vê. E nunca se ouviu dizer que Moisés tenha
proibido de se apossar dos despojos de uma guerra, ele simplesmente os narra
como coisa mais normal do mundo.
Contra os amalecitas, dirigidos pelo rei
Amalec, foi necessário Moisés subir o monte juntamente com Arão e Hur e ficar
rezando para que Deus desse a vitória a Josué. Cada vez que Moisés mantinha os
braços levantados, Josué vencia, e cada vez que baixava os braços, de cansado
que estava, Amalec vencia. Seus auxiliares, Arão e Hur, tiveram então a idéia
de colocar pedras debaixo de seus braços para que os mesmos não baixassem.
Josué ganhou a guerra e passou os inimigos ao fio da espada (Ex 17, 8-16).
Depois, Moisés deixou este conselho:
“Lembra-te do que te
fez Amalec no caminho, quando saíste do Egito, de como ele te saiu ao encontro
e matou os últimos do teu exército, que cansados ficavam atrás, quando tu
estavas consumido de fome e de fadiga, e ele não teve nenhum temor de Deus. Quando,
pois, o Senhor teu Deus, te tiver dado descanso e tiver sujeitado todas as
nações circunvizinhas na terra que te prometeu, apagarás o seu nome debaixo do
céu. Olha, não o esqueças” (Deut 25, 17-19).
Houve também a guerra contra o rei Og, de
Basan. Este rei era o último sobrevivente da estirpe dos gigantes. “O Senhor,
nosso Deus, entregou, pois, nas nossas mãos também Og, rei de Basan, e todo o
seu povo; ferimo-lo até o extermínio, devastando ao mesmo tempo todas as
suas cidades; não houve cidade que nos escapasse; sessenta cidades, todo o país
de Argob pertencente ao reino de Og, de Basan”.
(Deut 3, 3-4). Ressalte-se que nem sequer as crianças foram poupadas:
“Destruímo-los, como tínhamos feito a Seon, rei de Hesebon, destruindo as
cidades, os homens, as mulheres e as crianças”. Foram mortos também os pais
dos reis a fim de se evitar que voltassem a gerar gigantes.
Uma das últimas paradas antes de entrarem na
terra prometida era em meio aos madianistas. Estes foram os que tentaram o povo
israelita com a idolatria do deus Beelfegor e conseguiram muitos adeptos. Os
idólatras hebreus foram punidos com o enforcamento dos principais responsáveis,
ocasião em que morreram 24 mil homens (Num 25, 9). Faltava agora punir os
madianitas, mas para tanto teria que haver uma guerra. E Deus o exigiu de
Moisés, para a qual logo convoca seu povo: “Armem-se para a batalha alguns
homens dentre vós, que possam executar a vingança do Senhor sobre os
madianitas”. Foram escolhidos mil homens de cada tribo, num total de 12 mil, os
quais Moisés enviou com Finéias, abençoado por Deus por ter morto o casal que
fornicava (um israelita e uma madianita), tido pela tradição hebraica como o
primeiro pontífice escolhido por Deus.
A batalha contra os madianistas foi uma das
mais terríveis e arrasadoras: “mataram todos os varões, os seus reis Evi,
Recem, Sur, Hur e Rebe...”. “Tomaram as
suas mulheres, os seus filhinhos, todos os seus gados e todos os seus bens; e
saquearam tudo o que puderam alcançar. O fogo consumiu as cidades, as aldeias e
os castelos”. Levaram tudo o que foi
apreendido ao inimigo até Moisés, ao sacerdote Eleazar e a toda a multidão para
mostrar-lhes, mas Moisés ficou irado porque os soldados israelitas haviam
poupado as mulheres: “Por que poupastes as mulheres? Não são elas que, por sugestão de Balaão,
seduziram os filhos de Israel e vos fizeram prevaricar contra o Senhor com o
pecado de Fegor, pelo qual também o povo foi castigado? Matai, pois, todos
os varões, mesmo os de tenra idade, e degolai as mulheres que tiveram comércio
com homens; mas reservai para vós as donzelas e todas as mulheres
virgens”. (Num 31, 16-18).
Nesta guerra não morreu um israelita sequer.
Após contar todos os soldados disseram os comandantes a Moisés: “Nós, teus
servos, fizemos a resenha dos combatentes, que comandávamos, e nem um faltou.
Por esta causa cada um de nós oferece por donativo ao Senhor o ouro que pudemos
achar na presa, ligas, braceletes, anéis, arrecadas e colares, para que rogues
por nós ao Senhor” (Num 31, 49-50). Todo o ouro arrecadado, com o peso de
16.750 ciclos, foi posto no tabernáculo.
No total, Moisés derrotou 8 reis. Josué, no
entanto, derrotou muito mais, cerca de 33 reis. E a glória de Josué era apenas
parte da de Moisés. Com tudo isso, no entanto, eles o fizeram com muita bondade
e mansidão.
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