Alguém
poderia dizer que é temeridade falar de ação sobrenatural ou preternatural em
futebol. No entanto, eu acredito piamente numa ação dos Santos Anjos para a
condução e regência da opinião pública. E vou basear minha crença em fatos
concretos, como os ocorridos aqui no Brasil.
É incontestável
que o governo brasileiro procurava obter dividendos políticos com a promoção da
Copa do Mundo. Trata-se de uma jogada ardilosa que os militares souberam se
aproveitar muito bem, fizeram escola na década de 70, especialmente com Médici:
com um bom desempenho da nossa seleção nessa Copa, procura-se atrair a massa da
população para uma despreocupante alegria e certo esquecimento temporário dos
cruciais problemas nacionais. É o que se
costumou chamar “pão e circo”. Além do mais, os governantes gostam de alardear
que tudo de bom é fruto de sua ação (as chuvas, as boas safras, o crescimento
econômico, etc.), até mesmo as vitórias da seleção nacional.
Atualmente,
como a atual presidente vem numa crescente queda de popularidade e também
crescente rejeição pela classe média, os marqueteiros que assessoram a
presidência viram na promoção da Copa uma boa oportunidade de barrar tal
impopularidade. Falei acima de rejeição pela classe média, pois ainda não se
constata tal fato na população em geral. Mas, como a classe média tem sido
fator importante para influenciar o resto da população, termina por impor seu
ritmo de pensar em outras camadas da população.
E o partido que está no poder teme que a rejeição crescente pela
presidente ganhe corpo em todas as outras classes sociais, especialmente nas
mais humildes e numerosas. Eles sabem que mesmo ganhando as eleições, mas sem
que tal rejeição seja estancada, possa provocar danos ruinosos não somente nas
eleições, mas depois num segundo mandato, podendo ocasionar a cassação da
reeleita e o estrondoso fracasso de seu partido e os planos para implantar o
socialismo no Brasil. Seria pior a queda de Dilma após ser reeleita do que a
perca do mandato nas atuais eleições.
A Copa do
Mundo só daria dividendos favoráveis ao governo se nossa seleção fosse campeã. Ou
então daria dividendos muito mais promissores e vantajosos. Propagou-se
incasavelmente nos dias que antecederam a Copa do Mundo as benesses dessa
suntuosa promoção: alegava-se o ganho com turismo, os estádios bem construídos
e uma infinidade de vantagens para nosso povo. Quando os jogos se iniciaram, a
presidente ainda tentou auferir vantagens indo ao início do torneio, mas foi
vaiada. Noutra dia foi até xingada por uma turba no estádio, ambiente freqüentado
por gente de classe média, especialmente numa Copa do Mundo (cujos ingressos
são inacessíveis aos pobres). Tais
episódios soam mal para a propagação de uma boa imagem da popularidade da
presidente e de seu governo. Mesmo
assim, enquanto a seleção foi bem na Copa a queda de popularidade de Dilma não
foi tão acentuada – o povo se esquecia dela e de seu governo para se preocupar
somente com o futebol.
Mas, de
repente: um fracasso estrondoso, inexplicável, estonteante, que causou
perplexidade mundial. A que se deve tal fracasso? Alegaram-se mil razões, mas
nenhuma delas foi ao cerne do problema. Tendo o principal jogador se machucado
de uma forma traumática, de repente baixou sobre os demais um clima psicológico
ruim e de desânimo. Não, nossa seleção não jogou mal, pessimamente, porque não
sabia jogar, porque não estava preparada, etc., etc., Pelo contrário, ela é
composta dos melhores jogadores do mundo, os quais brilham nos melhores clubes
da Europa; o preparo técnico foi perfeito e cheio de tecnologia moderna. Nada
indica que negligenciaram algo para que não desse certo ganhar o
campeonato. Não, tudo estava
corretamente bem feito. Naquele jogo em que o time da Alemanha acertou com
tamanha eficácia a bola nas redes de nossa seleção não houve somente
competência dos alemães, ou negligência e falta de sorte dos nossos jogadores,
mas houve muito fortemente uma ação providencial dos Santos Anjos. Talvez
tenham exagerado na dose, mas era para deixar bem patente que algo de
extraordinário e sobrenatural ocorria naquele jogo. Pois o Brasil precisava
tomar um choque psicológico na opinião pública que pudesse impedir que tudo
desse certo para o atual governo. E tudo
foi de águas abaixo. E com a seleção, certamente irá de águas abaixo também o
governo e o partido que nos governa.
Para
corroborar a ação dos Santos Anjos nessa Copa, as duas seleções que vão
disputar a final do torneio são exatamente as das nações dos dois Papas vivos,
Francisco e Bento XVI. Por um fator de regência política, Deus não queria que o
Brasil brilhasse nessa Copa. Mas que brilhassem as nações de dois Papas vivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário