quarta-feira, 9 de julho de 2014

AÇÃO ANGÉLICA NA REGÊNCIA DA OPINIÃO PÚBLICA







Alguém poderia dizer que é temeridade falar de ação sobrenatural ou preternatural em futebol. No entanto, eu acredito piamente numa ação dos Santos Anjos para a condução e regência da opinião pública. E vou basear minha crença em fatos concretos, como os ocorridos aqui no Brasil.

É incontestável que o governo brasileiro procurava obter dividendos políticos com a promoção da Copa do Mundo. Trata-se de uma jogada ardilosa que os militares souberam se aproveitar muito bem, fizeram escola na década de 70, especialmente com Médici: com um bom desempenho da nossa seleção nessa Copa, procura-se atrair a massa da população para uma despreocupante alegria e certo esquecimento temporário dos cruciais problemas nacionais.  É o que se costumou chamar “pão e circo”. Além do mais, os governantes gostam de alardear que tudo de bom é fruto de sua ação (as chuvas, as boas safras, o crescimento econômico, etc.), até mesmo as vitórias da seleção nacional.

Atualmente, como a atual presidente vem numa crescente queda de popularidade e também crescente rejeição pela classe média, os marqueteiros que assessoram a presidência viram na promoção da Copa uma boa oportunidade de barrar tal impopularidade. Falei acima de rejeição pela classe média, pois ainda não se constata tal fato na população em geral. Mas, como a classe média tem sido fator importante para influenciar o resto da população, termina por impor seu ritmo de pensar em outras camadas da população.  E o partido que está no poder teme que a rejeição crescente pela presidente ganhe corpo em todas as outras classes sociais, especialmente nas mais humildes e numerosas. Eles sabem que mesmo ganhando as eleições, mas sem que tal rejeição seja estancada, possa provocar danos ruinosos não somente nas eleições, mas depois num segundo mandato, podendo ocasionar a cassação da reeleita e o estrondoso fracasso de seu partido e os planos para implantar o socialismo no Brasil. Seria pior a queda de Dilma após ser reeleita do que a perca do mandato nas atuais eleições.

A Copa do Mundo só daria dividendos favoráveis ao governo se nossa seleção fosse campeã. Ou então daria dividendos muito mais promissores e vantajosos. Propagou-se incasavelmente nos dias que antecederam a Copa do Mundo as benesses dessa suntuosa promoção: alegava-se o ganho com turismo, os estádios bem construídos e uma infinidade de vantagens para nosso povo. Quando os jogos se iniciaram, a presidente ainda tentou auferir vantagens indo ao início do torneio, mas foi vaiada. Noutra dia foi até xingada por uma turba no estádio, ambiente freqüentado por gente de classe média, especialmente numa Copa do Mundo (cujos ingressos são inacessíveis aos pobres).  Tais episódios soam mal para a propagação de uma boa imagem da popularidade da presidente e de seu governo.  Mesmo assim, enquanto a seleção foi bem na Copa a queda de popularidade de Dilma não foi tão acentuada – o povo se esquecia dela e de seu governo para se preocupar somente com o futebol.

Mas, de repente: um fracasso estrondoso, inexplicável, estonteante, que causou perplexidade mundial. A que se deve tal fracasso? Alegaram-se mil razões, mas nenhuma delas foi ao cerne do problema. Tendo o principal jogador se machucado de uma forma traumática, de repente baixou sobre os demais um clima psicológico ruim e de desânimo. Não, nossa seleção não jogou mal, pessimamente, porque não sabia jogar, porque não estava preparada, etc., etc., Pelo contrário, ela é composta dos melhores jogadores do mundo, os quais brilham nos melhores clubes da Europa; o preparo técnico foi perfeito e cheio de tecnologia moderna. Nada indica que negligenciaram algo para que não desse certo ganhar o campeonato.  Não, tudo estava corretamente bem feito. Naquele jogo em que o time da Alemanha acertou com tamanha eficácia a bola nas redes de nossa seleção não houve somente competência dos alemães, ou negligência e falta de sorte dos nossos jogadores, mas houve muito fortemente uma ação providencial dos Santos Anjos. Talvez tenham exagerado na dose, mas era para deixar bem patente que algo de extraordinário e sobrenatural ocorria naquele jogo. Pois o Brasil precisava tomar um choque psicológico na opinião pública que pudesse impedir que tudo desse certo para  o atual governo. E tudo foi de águas abaixo. E com a seleção, certamente irá de águas abaixo também o governo e o partido que nos governa.

Para corroborar a ação dos Santos Anjos nessa Copa, as duas seleções que vão disputar a final do torneio são exatamente as das nações dos dois Papas vivos, Francisco e Bento XVI. Por um fator de regência política, Deus não queria que o Brasil brilhasse nessa Copa. Mas que brilhassem as nações de dois Papas vivos.




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