A poligamia, antigo costume pagão, torna-se cada vez mais frequente no mundo muçulmano, apesar de alguns países aprovarem leis numa vã tentativa de controlá-la. Um exemplo é dado agora na Nigéria. Um curandeiro muçulmano, com 84 anos de idade, de nome Mohammed Bello, possui 86 mulheres e 170 filhos, apesar da legislação daquele país "só permitir no máximo 4". O curandeiro declarou que está apenas interpretando o Corão à sua maneira e que costuma falar com Maomé. Acusado de "insultar a religião" com casamentos ilegais, foi indultado pela Corte Suprema, ou Tribunal Federal da Nigéria, sendo-lhe concedido prazo para "regularizar" a situação. Suas mulheres e filhos trabalham em conjunto para ajudar a sustentar a prole, sendo por isso também acusado de formar uma "seita" familiar. Curiosa esta acusação, pois a designação de "seita" é feita com base na Doutrina Católica, sendo, portanto, seita toda e qualquer comunidade muçulmana que preencha os requisitos daquela definição e não apenas os que discordam dos costumes limitados por suas autoridades ou a famosa "sharia". Em sua defesa, Mohammed Bello afirma que não pode separar-se de suas "esposas", pois 82 delas são protegidas por chefes políticos locais (isto é, caciques tribais, como é costume entre muçulmanos) que o estão ameaçando se acaso separar-se delas. Exposto na mídia, agora diz-se que o curandeiro está recebendo ameaças de morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário