Mais ou menos a partir de 2004, o então prefeito de San Francisco, Gavin Newson, começou a dar licenças de casamentos a casais de homossexuais, com grandes destaques dados pela mídia local e internacional. Era o início da militância gay para “legalizar” suas espúrias uniões. Estas notícias, correndo o mundo, influenciaram políticos de outros países a tomarem idênticas medidas. Na Espanha, por exemplo, o governo socialista de Zapatero impôs lei idêntica, sem sequer ouvir a população. Quatro anos depois, em maio de 2008, a Suprema Corte da Califórnia determinou que casar-se era um direito constitucional, anulando estes juízes o que havia sido promulgado por 61% da população num plebiscito anterior, em 2000. As famílias ficaram abaladas com tal decisão, pois foram igualadas ao consórcio de casais homossexuais. Iniciou-se então uma coleta de abaixo-assinado, agora com intuito de reformar a constituição do Estado e garantir o instituto da família como oriunda de um casal formado por um homem e uma mulher somente. Ficou denominada como “proposição 8” e o plebiscito foi marcado para 4 de novembro, junto com as última eleições. O resultado foi supreendente: 52% aprovaram a reforma constitucional.
A causa do casamento tradicional não contou com o apoio de políticos influentes, nem dos chamados famosos da sociedade, nem da mídia; enfim, quase nada da elite americana. O apoio ao casamento tradicional só contava com o apoio de 15 senadores e 13 prefeitos de cidades pequenas. Pelo contrário, o “lobby” homossexual na Califórnia contou com muito dinheiro, com a mídia e com a influência de políticos importantes. Por exemplo, o prefeito de San Francisco é o maior ativista da causa gay na região. Houve até truques ardilosos para envolver a população. Um ativista gay, Jerry Brown, pedia que se colocasse na cédula de votação esta frase: “eliminar o direito dos casais do mesmo sexo a se casar”. A expressão “eliminar o direito” era um truque ardiloso, pois para o americano fica difícil eliminar um direito. Mas a causa tradicional ganhou a parada, sendo feita a consulta da seguinte forma: “somente o matrimònio entre homem e mulher é válido e reconhecido na Califórnia”.
Na campanha do plebiscito da Califórnia houve de tudo. De um lado, tivemos os conservadores, que constavam da maioria da população e de grupos de ativistas pró-família. Do outro, os riquíssimos e agitados grupos contrários à família, contando com personalidades famosas como Angelina Jolie, Brad Pitt e até o próprio governador do Estado, famoso ex-ator de cinema, Arnold Schuarzenegger. Fala-se que, somados os dois grupos, houve uma arrecadação de mais de 70 milhões de dólares para a campanha. Mas se houve equilíbrio na arrecadação não é porque o lado conservador contou com forte apoio da elite, mas da própria população. A maioria das empresas de grande porte, como a Pacific Gas & Electric, a Appel e a Google, fizeram polpudas doações a favor do “casamento homossexual”. A Google chegou até a divulgar um anúncio (certamente gratuito), o mesmo fazendo todos os chamados “famosos” da Califórnia, Hollywood em peso, que se engajaram “corporativamente” a favor dos gays. Houve também “estrondos” da mídia para afugentar o público conservador: nas TVs circulou um anúncio de Mórmons barbudos, armados com rifles, entrando na casa de um “inocente” casal de lésbicas para romper seu enlace “matrimonial”. A nota principal das TVs, é claro, queria demonstrar que o voto a favor do matrimònio tradicional era coisa de fanáticos religiosos. E por aí vai.
Apesar de tudo, o chamado “casamento homossexual” foi recusado, e com recursos (e os votos) quase que exclusivos da população. Poderemos dizer que esta foi uma vitória autêntica do sentimento popular, com rejeição de toda a elite corrupta e amoral (para não dizer, imoral) que predomina naquele riquíssimo estado americano. No Arizona e na Flórida repetiu-se o mesmo fenômeno, somando-se com o estado da Califórnia a outros 27 estados americanos que já definem em sua Constituição que o matrimônio deve ser, exclusivamente, entre um homem e uma mulher.
Um comentário:
O casamento homossexual vai afetar a nossas famílias. Os fatos demonstram que tudo muda quando o casamento homossexual é legal. Se é legalizado, deve ser ensinado como normal, aceitável e moral, em cada escola pública.
Nas primeiras escolas públicas, inclusive em Infantil, devem ensinar a seus filhos a aceitar que o casamento homossexual é mais uma opção moral. E isto confunde as crianças. Isso já aconteceu em Massachusetts
O testimônio da família Parker comoveu a sociedade americana donde todos os referendos ratificam que o casamento é algo entre homem e mulher: “Solicitamos à escola que nos avisassem quando fossem tratar esses temas para termos a opção de que nosso filho não assistisse a este doutrinamento. Os professores, ao negar a opção de eximir ao nosso filho de assistir essas aulas estavam imiscuindo-se em nosso direito a formá-lo.”
Parker foi a juízo e perdeu. A sentença deu razão ao Estado. Ao ser legal o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, grupos gay poderiam impartir oficinas de sexualidade a crianças de 5 anos sem permissão dos pais.
Você pode ver neste vídeo: http://es.youtube.com/watch?v=CGPUeeAphEE
Recomendo também esta a outro vídeo que também legendados em português, que explica que uma criança também é uma dádiva: http://es.youtube.com/watch?v=pJtlrYmZe6Y
Santiago Chiva, Granada, Espanha
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