segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Comunismo lidera as grandes tragédias da fome no mundo

A propósito do pronunciamento de Bento XVI, lembrando a tragédia ocorrida a 75 anos atrás, quando morreram de fome e desnutrição mais de 7 milhões de ucranianos, o chamado "Holodomor", tudo como consequência das aplicações do regime comunista na Ucrânia, várias manifestações estão ocorrendo em países que outrora pertenceram à cortina de ferro, como a Polônia e a própria Ucrânia. Entretanto, como é notório, o silêncio da mídia mundial sobre estes eventos é gritante. Veja abaixo a foto de milhares de velas acesas em homenagem aos mortos da Ucrânia.

A questão da fome vem atormentando o homem moderno há muito tempo. É importante lembrar algumas profecias que falam do assunto.

Profecias sobre guerras e fome

Mensagem de La Salette

"Se meu povo não quiser submeter-se, serei forçada a deixar cair o braço de Meu Filho; é tão forte e pesado, que não o posso mais suster. Ah! Quanto sofro por vós! E para que Meu Filho não vos abandone, sou obrigada a Lhe rogar sem cessar: e vós, disso, não fazeis caso. Por mais que rezeis, por mais que façais, nunca podereis retribuir minha solicitude por vós.
Dei-vos seis dias para trabalhardes e me reservei o sétimo, e nem este quereis conceder-me.
Os que conduzem carroças não são capazes de praguejar sem interpor o nome de Meu Filho. São as duas coisas que tornam pesado o braço de Meu Filho.
Se a colheita se estraga é por vossa culpa; bem vo-lo mostrei no ano passado, com as batatas, mas não fizestes caso; pelo contrário, encontrando-as estragadas, praguejáveis, interpondo o nome de Meu Filho. Elas continuarão a se estragar, e pelo Natal, já não haverá mais"
Como as crianças videntes Maximino e Melânia, pareciam não entender o que dizia, Nossa Senhora lhes falou em seu dialeto, sendo interrompida por Maximino: "Tanto assim, não, Senhora. As batatas não desaparecerão todas. Sempre se hão de encontrar algumas". Após dizer "vê-lo-ás, meu filho", prosseguiu a Virgem:
"Se tendes trigo, não o deveis semear, pois tudo o que semeardes, os animais comerão; e o que vingar, tornar-se-á poeira quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Antes, porém, as crianças de menos de sete anos serão acometidas de tremores e morrerão nos braços das pessoas que as sustiverem. Os outros farão penitência pela fome.
As nozes tornar-se-ão ruins e apodrecerão"
As aparições de La Salette se deram em setembro de 1846 e já em dezembro do mesmo ano começaram a se cumprir suas previsões: já não se encontrava neste mês mais nenhuma batata em toda a Europa. O governo francês, por decreto, proibiu a exportação do produto e facilitava sua importação. Em janeiro de 1847, a rainha Victória, da Inglaterra, declarou: "Na Irlanda particularmente, a falta do alimento comum, a batata, ocasionou cruéis sofrimentos, epidemias e aumento da mortalidade". Naquele país, pertencente à "Comunidade Britânica", morriam aos milhares por falta de alimentos, mas em outros lugares também se sofria da fome.
Depois da falta de batatas veio a segunda catástrofe, ocorrida com o trigo já no ano seguinte, destruído por pequenos vermes. Falava-se em milhares de mortos pela fome e, já no ano de 1855, as notícias diziam que haviam morrido mais de um milhão de pessoas na Europa, 250 mil só na França. No ano de 1857 o vírus do cólera morbus já havia vitimado mais de 150 mil crianças, cumprindo-se assim o restante das profecias. [1]

(Traduzido de "Celle qui Pleure" - Leon Bloy - Ed. Mercure de France - pp.200/213)


Mensagem à Soror Consolata

“Sim. Salvarei o mundo com o Amor misericordioso; escreve isto....
... Olha: estes rapazes (os soldados), a maior parte, nas suas casas apodreciam em meio dos vícios. Ao passo que na guerra, longe das ocasiões, com a assistência do Capelão, morrerão e serão salvos eternamente...
“A própria miséria atual que reina no mundo não é obra de minha justiça, mas da minha misericórdia.
“Quantas culpas a menos, por falta de dinheiro! Quantas orações a mais não sobem ao céu nos apertos financeiros!
“Oh! Ninguém creia que as dores da terra Me não comovem; mas Eu amo as almas, quero salvá-las, e, para atingir o meu fim, sou constrangido a usar de rigor. Mas, acredite, é para fazer misericórdia.
“Na abundância, as almas esquecem-Me e perdem-se; na miséria, voltam a Mim e salvam-se. É assim, sabes!”
E então, durante e tremenda conflagração mundial, e precisamente a 8 de setembro de 1940, entre Jesus e Soror Consolata, que chorava e suplicava pela paz, desenrolava-se o seguinte diálogo:
"-Olha, Consolata, se Eu concedo hoje a paz, o mundo volta à lama... a prova não seria suficiente.
"- Mas, ó Jesus, nem todos são maus!
"- Pois bem, os bons aumentarão os seus méritos. Não, não deites a culpa aos Chefes das nações, eles são simples instrumentos nas minhas mãos. Para poder salvar o mundo, hoje é preciso assim. Oh! Que multidão de jovens não agradecerão na eternidade a Deus por terem morrido nesta guerra, que os salvou eternamente! Entendeste?
"Eu salvo os soldados na guerra e o mundo com a miséria e com a fome. Mas tantos corações desesperam... Reza tu, agora, não só pelos corações que sofrem no mundo, mas também pelos que desesperam, para que Eu seja para eles conforto e esperança.
"Eu quero salvar a pobre humanidade que corre para a lama, como o sedento para a água fresca; e para salvá-la não há outro caminho senão a miséria e a fome. Mas ela desespera..."
(Extraído de "O Coração de Jesus ao Mundo", Pe. Lourenço Sales, Ed. Loyola, 1983, pp. 29/31)




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