O Sr. Dr. Plínio
Corrêa de Oliveira viu e explicitou a “teoria do sabugo”. Quem seria aquele que
ele chamava de “sabugo”? Tratava-se do que tinha perdido o verdor das virtudes
e, como um sabugo de milho que já perdeu os frutos, nada mais produzia no
Apostolado. Se fulano ou sicrano estava “ensabugando” era olhado com
indiferença ou repúdio. O “sabugo”
tornou-se, assim, um elemento indesejável no convívio entre irmãos, pois
o seu “sabuguismo” poderia ser
contagiante e passar para os demais. No entanto, serviu para exorcizar o
espírito do “ensabugamento”, que é uma tendência que todos nós temos de
considerar apenas os aspectos naturais da vida espiritual e assim cair em
pecados – principalmente aqueles que se voltam contra a Vocação.
O texto abaixo, de
uma Epístola de São Paulo, mostra que até daqueles que já provaram do convívio
com a Divina Sabedoria e que A abandonaram (portanto, “ensabugaram”), Deus
ainda manifesta a Esperança. Parece-me que São Paulo se refere diretamente ao
“sabugo”, pois este já foi alguém que deu frutos e se encontra estéril. Assim
reza o texto:
“É impossível que
os que foram uma vez iluminados, que tomaram o gosto ao dom celestial e foram
feitos participantes do Espírito Santo, que degustaram igualmente a boa palavra
de Deus e as virtudes do século vindouro, e que (depois disto) caíram, (é
impossível ) que eles tornem a ser renovados pela penitência, pois crucificaram
de novo o Filho de Deus, em si mesmos e o expõem à ignomínia. De fato, a terra
que absorve a chuva, que cai muitas vezes sobre ela e produz erva proveitosa a
quem a cultiva, recebe a bênção de Deus. Porém se ela produz espinhos e
abrolhos, é reprovada e está perto de maldição, seu fim é a queima”. (Epístola de São
Paulo aos Hebreus 6, 4-8).
De quem está falando
São Paulo? Daqueles que: a) foram uma
vez iluminados e tomaram o gosto ao dom celestial; b) feitos participantes do
Espírito Santo; c) degustaram a boa palavra de Deus e as virtudes celestes; d)
apesar de tudo, caíram... e) e na queda crucificaram de novo o Filho de Deus.
Vejamos o que
significa cada aspecto destes “sabugos”:
a) Uma vez foram
iluminados e tomaram o gosto ao dom celestial – Trata-se daqueles que
receberam as graças de Deus no interior de suas almas, abraçaram a vocação
divina e neste início só tinham alegria e prazer em desfrutar das coisas do
espírito, das coisas celestes. Trata-se portanto de pessoas que progrediram no
amor a Deus e buscaram a perfeição. A
Epístola de São Paulo se dirige aos hebreus, numa severa censura aos que
apostataram, aí incluído não só os sacerdotes mas todos aqueles que tiveram
vocação profética, “foram iluminados” por Deus, mas prevaricaram. No entanto, a
afirmação é dirigida de modo geral a todo aquele que recebe qualquer vocação
divina, é iluminado pelo Divino Espírito Santo, pode ser um sacerdote católico,
um clérigo ou simples leigo que recebe uma
vocação, uma revelação profética para participar de um dom celestial.
b) Feitos
participantes do Espírito Santo - Isto é, a Divina Misericórdia como que
residia naquela alma através da inabitação do Espírito Santo e a cumulava de
seus dons celestes. Trata-se e uma alma com acentuado progresso espiritual e
com intensa vida interior.
c)
Degustaram a boa palavra de Deus e as virtudes celestes – Aqui está mais
ou menos a repetição do que se disse anteriormente, mas a palavra “degustar”
destaca-se pois é um grau maior de perfeição, é um sentido mais perfeito que se
dá à Sabedoria divina vivida pelos homens: degustar, saborear, os bens e as
virtudes celestes. Neste grau de perfeição a pessoa poderia até mesmo ter
adquirido vários carismas espirituais, tal seria seu progresso na vida
espiritual.
Dissertando
sobre os graus de perfeição, São Boaventura diz como o homem passa por eles.
Preliminarmente, afirma que a caridade é raiz, a forma, o fim, o cumprimento e
o vínculo da perfeição, e que tem três estados: um ínfimo, que consiste na simples observância dos mandamentos da lei
de Deus; o segundo, médio, que
consiste no cumprimento dos “conselhos evangélicos” (os ensinamentos de Nosso
Senhor como desdobramento do famoso Sermão da Montanha); e o terceiro, supremo, que consiste na fruição dos
gozos sempiternos.
Segundo
as Sagradas Escrituras existem três tipos de perfeição: a
primeira, “de necessidade”, da qual está escrito no Deuteronômio: “Tu hás de ser perfeito e sem mácula para
com o Senhor teu Deus” (Deut 18, 13). Disse a Glosa: “Sem mácula de crime”. E Próspero: “São perfeitos os que, querendo o que Deus quer, não se comprazem em
nenhum dos pecados com que é ofendido”. A
segunda, “de superrogação”, da qual fala São Mateus: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres”
(Mt 19, 21). Desta perfeição, escreve São Jerônimo: “O perfeito servo de Cristo nada tem fora de Cristo, ou se possui algo
fora d’Ele, já não é perfeito”. A terceira, “de plenitude acabada”, da
qual disse o Sábio nos Provérbios: “A
vereda dos justos é como uma luz brilhante que vai em aumento e cresce até o
meio-dia” (Prov. 4, 18), quer dizer, até a fúlgida claridade da visão
divina. E desta escreve Santo Agostinho no livro I de “Los Solilóquios”: “Verdadeiramente, a perfeita virtude é a
razão que chega até o fim, ao qual segue a vida bem-aventurada”.
No texto de São
Paulo, “degustar a palavra de Deus e as virtudes celestes” significa atingir
então o terceiro grau de perfeição de que fala São Boaventura.
d) Caíram - Quer dizer, perderam o estado de perfeição
juntamente com todas as virtudes e bens espirituais que possuíam, ficaram
arrasados, derrotados, prostrados e desmoronados. E quanto mais alto for o grau
de perfeição, maior será a queda. Foi esta a queda dos anjos maus, pois antes
de se revoltarem contra Deus andaram no caminho da perfeição; foi esta a queda
dos judeus, de quem fala explicitamente São Paulo (daí a carta ser dirigida aos
hebreus). E assim ocorre com muitas e muitas quedas de homens que andaram um
dia nos caminhos de Deus e caíram, como por exemplo Henrique VIII e tantos
outros. E esta queda não quer dizer que foi de uma só vez, pode ter sido
durante um longo tempo numa sucessão e repetição dos mesmos pecados. Ela é
consumada quando a alma chega a um estado de completa rejeição de Deus e de
Suas graças, seguindo um processo mais ou menos como o descrito abaixo.
As almas que caíram, seguiram um curso segundo o
qual cada queda, ou cada série ou fase de quedas, foi consumada com um juízo
divino, ou então, foi julgada culpada e descida um grau (ou mais) em sua vida
de perfeição. A primeira descida, ou decaída (digamos assim, primeiro degrau
descendente), é quando a alma recebe de Deus o juízo da “ligadura”, ou,
“atadura espiritual”, pelo qual fica inclinada para o Mal e com dificuldades
para o Bem. Em conseqüência, perde o gosto pelos dons celestiais e até pela
oração, cai na tibieza de espírito e só tem apetência pelas coisas do mundo.
Isto ocorre quando a pessoa comete repetidamente os mesmos pecados em plena
consciência do mal que pratica.
A segunda descida ou
decaída é quando ocasiona o juízo da obcecação, pelo qual o pecador fica com a
cegueira de espírito e nada tem por pecado. A própria noção de pecado é
obscurecida na alma do pecador e ele passa a cometer as maiores infâmias como
se fosse a coisa mais natural do mundo, sem nunca sentir remorsos ou propensão
para o arrependimento. A estas alturas já não há mais nenhum resquício dos dons
do Espírito Santo que outrora porventura possuía. A obcecação é uma proposital
e voluntária decisão de nunca querer ver a maldade interior dos atos que pratica.
Descendo sempre mais
nos abismos da perdição, a alma sem Deus continua sua senda de pecados, sem
qualquer movimento interior para o arrependimento, recebendo então o terceiro
juízo que é o da obstinação, pelo qual o coração do pecador fica duro como pedra
e não sente o menor temor ou a presença de Deus, não abrindo os olhos mesmo
perante avisos e ameaças de castigos da Divina Providência. A insensibilidade
da alma perante Deus é completa, rejeitando-O tenazmente apesar da insistente
“perseguição” da graça divina.
A situação de tal
pecador piora mais ainda: cai sobre ele o quarto juízo de Deus, que é o do
abandono. Por este juízo a alma é exposta sem socorro à tentação e ao pecado,
faltando-lhe a graça divina por causa da dureza de coração. Por isto que São
Paulo diz ser impossível a tais almas a renovação pela penitência.
Atado
espiritualmente, obcecado, obstinado, abandonado por Deus, o pecador cai no
quinto juízo, que é o da dissipação, pelo qual nada faz de ordenado, dissipa
todos os bens que possui, tanto materiais quanto espirituais, nada nele
prospera, nada fala retamente. Pode-se dizer que são produtos deste juízo
aqueles homens que têm vida dissoluta, entregando-se completamente aos vícios
da embriaguez, do adultério, do jogo, das drogas, etc. e que, como conseqüência de seus desatinos,
tudo deles é dissipado e acaba por desabar na mais horrível miséria.
Que
se espera de uma alma neste estado? O sexto juízo, o da desesperação, pelo qual
Deus tira do homem a Esperança, vendo-se o mesmo já como um condenado e privado
da glória eterna. Seguindo os degraus de sua decadência, após ficar atado
espiritualmente, obcecado, obstinado, abandonado de Deus e com todos os seus
bens dissipados, sem qualquer amparo, mesmo material, como já não espera mais
nenhum socorro de Deus, e como da terra está desenganado, só lhe resta o
desespero. Por isto muitos se suicidam,
como o fez Judas e certos artistas modernos que vivem na droga e em outros
vícios. Falta-lhes a Esperança, sem a qual ninguém consegue levar uma vida com
paz de espírito e tem como certa a condenação eterna. As pessoas de hoje
perderam completamente a Esperança. A vida de todas as nações é sem rumo. Como
não há mais confiança, também a Esperança se desvaneceu. E todos se desesperam porque não querem procurar
na Igreja de Deus a única tábua de salvação.
Nações inteiras vivem em completa desesperação.
Ao final do processo, a
pessoa que perdeu toda a esperança de salvação, entrega-se ao desespero,
terminando na situação em que o ímpio Voltaire se encontrava ao dizer: “Quand
on a tout perdu, quand on n’a plus d’espoir, la vie est un opprobre, et la mort
un devoir” – Quando se tem tudo perdido e não resta mais nenhuma esperança, a
vida é um opróbrio e a morte um dever (Mérope,
Acte II, sc. 7). Que dever é este a que se refere um ímpio inimigo
de Deus ? Não se trata do dever do
martírio, o auge da caridade segundo São Boaventura, mas a renúncia desesperada
de toda e qualquer esperança, inclusive de viver nesta vida... Pois, no caso,
não houve a manifestação de qualquer arrependimento e disposição para a
penitência. Se tivesse ocorrido, poder-se-ia acreditar que ele estivesse na
seguinte situação prevista na Sagrada Escritura: «Quando o ímpio se arrepende
da maldade que praticou e faz o que é direito e justo, conserva a vida”. (Ez
18, 27).
Anatole France, que não
era considerado um ímpio, embora defensor do paganismo, chegou a escrever, nos
seus últimos dias, num de seus livros: Rien
n’explique la tragique absurdité de vivre - nada explica o trágico absurdo
de viver. Não se trata de uma afirmação de certo desespero? Que absurdo e
trágico pode haver na vida daquele que ama a Deus? Foi esta tônica de desespero
desta vida que norteou muitos filósofos, que terminaram por nortear também o
homem moderno.
e) - Crucificaram
de novo o Filho de Deus – A inclusão da expressão « de novo »
mostra que São Paulo não se refere apenas aos judeus, pois eles O crucificaram
uma única vez, mas aqueles que o fazem « de novo » são realmente os
maus cristãos. Então estes também estão
impossibilitados de fazer penitência, é impossível « que eles tornem a ser renovados pela penitência”, haja vista que “crucificaram de novo o Filho de Deus”, e O crucificaram “em si
mesmos” por causa da apostasia e do “ensabugamento”. Mas esta impossibilidade
só existe se levando em consideração os aspectos naturais, porque dependendo
dos sobrenaturais, principalmente da virtude da Esperança, tudo se renova
nestas almas.
Para animar à Esperança aquele que caiu em pecado contra
a sua vocação:
Após palavras tão
duras para aqueles que apostataram de sua vocação, isto é, “ensabugaram”, São
Paulo dirige consolos ou amenidades para que não caiam em desespero e assim
possam interromper sua queda rumo à perdição eterna. Quanto aos judeus,
permaneceria o juízo de Deus e aquela “impossibilidade” de se renovarem pela penitência, dado que
foram feridos nos seus dons naturais por causa do pecado e só parariam o
processo de decadência e perdição se houvesse um milagre da graça divina (antes
de tudo sua dificílima conversão ao Cristianismo para ter acesso aos
Sacramentos e às graças santificantes). Esta impossibilidade, portanto, só
existe se considerarmos os recursos naturais sem o auxílio da graça divina,
pois “para Deus nada é impossível” (Mt 19, 26). Para os Cristãos que caíram,
porém, existe a promessa de um milagre que só será possível com os dons
prometidos por Nosso Senhor por intermédio dos Sacramentos e da Igreja.
Portanto, não é a
mesma a situação dos cristãos. “Porém de vós, ó caríssimos, esperamos melhores
coisas e mais vizinhas da salvação, embora assim falemos” (vers. 9). A palavra
“esperamos” reflete uma situação: é que de agora em diante tudo depende da
Esperança e o esperar diz respeito também àqueles que dirigem. Por isso São Paulo diz “esperamos melhores coisas”, isto é, aguardamos que vós, cristãos, sejam diferente
dos judeus.
Para que os cristãos
possam confiar e esperar de Deus um poderoso auxílio em sua vocação e possa se
reerguer sempre após as quedas, São Paulo diz no versículo seguinte: “Deus
não é injusto, para que se esqueça da vossa obra e da caridade que mostrastes
em seu nome, vós que servistes aos santos e ainda os servis”. Aqui estão
enquadrados também aqueles que exerceram apostolado “servindo aos santos” Quando São Paulo diz “servistes aos santos”
quer dizer que alguns, de momento, não estão servindo mais, portanto
“ensabugaram”, enquanto que de alguma forma “ainda os servis”, talvez não da
forma devida. Mas nem por isto foram esquecidos de Deus.
Esta Esperança,
porém, requer que o cristão haja com zelo pela Causa de Deus: - “Desejamos, porém, que cada um de vós mostre
o mesmo zelo até o fim, para tornar completa a vossa esperança”. Quer
dizer, a Esperança perfeita, completa é quando o zelo da alma vai até o fim e
não seja apenas uma coisa passageira.
Portanto, nada de
tibieza: - “De modo que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, mediante a
fé e a paciência, são herdeiros das promessas”. Que promessas? – “Quando Deus fez a promessa a Abraão não
tendo ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo. Disse Deus a Abraão - dizendo, fica certo que
eu te abençoarei abundantemente e te multiplicarei abundantemente”. E Deus
cumpre suas promessas: - “E assim
(Abraão), esperando pacientemente, obteve o cumprimento da promessa”.
Confiemos, portanto,
naquilo que Deus prometeu com juramento: - “Com
efeito, os homens juram pelo que há de maior do que eles, e o juramento
servindo de garantia, termina todas as contendas”. E o juramento
divino foi feito para evidenciar nossa
filiação a Deus e que Ele é imutável em tudo o que faz ou promete: - “Pelo
que, querendo Deus mostrar com mais evidência aos herdeiros da promessa a
imutabilidade de seu conselho, interpôs o juramento”. Portanto, promessa e
juramento, são coisas inabaláveis: - “Para
que, por estas coisas inabaláveis (promessa e juramento), nas quais é
impossível que Deus minta, tenhamos uma poderosíssima consolação, nós, que
pusemos o nosso refúgio em alcançar a esperança proposta”.
A Esperança no
cumprimento das promessas divinas torna-se uma âncora segura e firme para
nossas almas – “A qual temos como uma
âncora segura e firme da alma, e que penetra até além do véu”. O exemplo
disto vemos em Jesus Cristo: - “Em que
Jesus, nosso precursor, entrou por nós, na qualidade de pontífice, eterno
segundo a ordem de Melquisedec”.
Assim, um texto que
começa falando duramente da impossibilidade de se reerguer e fazer penitência
de seus pecados aquele que antes havia provado do dom celestial do Espírito Santo,
termina concluindo belamente com a virtude da Esperança com que, em qualquer
circunstância, a alma deve aguardar, até o fim, as promessas e juramento
divinos.
E para que possamos
obter de Deus virtude tão importante para nossa perseverança, precisamos
penetrar no sacrário da nossa própria alma, no recinto onde só Deus penetra, o
local onde as revelações divinas são íntimas e pessoais, embora não sentidas
pelos órgãos sensitivos e materiais mas apenas pelos “olhos” da alma, pelos dons e carismas espirituais
com que Deus a contemplou. Trata-se do
verdadeiro Templo de Deus, para o qual existem muitas definições, inclusive
para os “progressistas” modernos, que consideram como templo de Deus “a
comunidade”. Baseiam-se eles na frase de Nosso Senhor Jesus Cristo: “quando
dois ou mais de vós estiveres reunidos
em meu nome, eu estarei no meio de vós”.
Novamente, a expressão “no meio de vós”, que é usada Antigo Testamento,
pode significar mais propriamente o íntimo de cada pessoa, o claustro sacral da
alma, ou, como apropriadamente o próprio Cristo denominou de “coração”. A comunidade seria a extensão daquele templo
interior, uma espécie de templo coletivo, ou mais adequadamente, o Corpo
Místico de Cristo.
Cuidado com a impenitência ou queda da justiça
No entanto, é preciso
ter cuidado com a prática constante de pecados sem fazer penitência. Quem dá os
limites entre a conversão do ímpio e a impenitência (queda) do justo é o
Projeto Ezequiel neste texto: “...se o
ímpio fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se guardar todos os
meus preceitos e proceder conforme a equidade e a justiça, certíssimamente
viverá e não morrera. Eu não me lembrarei mais de nenhuma das iniqüidades que
praticou; ele viverá por causa da justiça que praticou.... Mas, se o justo se
apartar da sua justiça e vier a cometer a iniqüidade, segundo todas as
abominações que o ímpio costuma praticar, porventura viverá ele? Serão
esquecidas todas as obras de justiça que tiver feito; por causa da prevaricação
em que caiu e do pecado que cometeu, por causa disto morrerá” (Ez 18, 21-24).
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