Discute-se no Brasil uma mudança da lei de imprensa. Mas os aspectos que mais chamam a atenção é sobre o que se denomina “direito de resposta”. Há um ponto que não se toca: o sórdido poder que a mídia detém sobre a opinião pública. Inicialmente, defendia-se esse assombroso e poderoso recurso a fim de que a “opinião pública” não ficasse cativa do poder estatal. Até aí seria muito justo, pois trata-se de se resguardar contra o poder despótico do Estado. No entanto, esse problema parece hoje superado e o despotismo mudou de lado. O que se quer, hoje em dia, privilegiando a mídia com esta poderosíssima “liberdade de expressão”, critério jurídico imposto em quase todos os países, nada mais é do que criar uma casta imune às verdadeiras e autênticas influencias do pensamento popular.
Que uso tem feito a mídia em geral desse recurso da “liberdade de expressão”? Com base nele o jornalista pode filmar e fotografar quem quiser, sob qualquer pretexto, entrar em qualquer ambiente, publicar sua materia da forma que bem desejar, mesmo que isto redunde em prejudicar alguma imagen de pessoa honrada. O importante é “informar”, ou melhor dizendo, “formar” a opinião pública. E neste ponto, o “formar” tem sido catastrófico. Que importancia tem para o público uma filmagem “inédita” de um suicida caindo de um edificio? Ou então, como ocorreu recentemente na Bahia, as cenas sangrentas de presidiários assassinando um preso na cadeia?
Há muitos anos que Hollywood faz filmes que moldam a opinião pública. Em décadas passadas, por exemplo, todo filme de cauboi dava destaque aos mocinhos fumando. Esta técnica serviu para disseminar o vício de fumar em varios países do mundo, tornando a indústria fumageira uma das mais rentáveis de todos os tempos. Hoje o que se nota em grande maioria dos filmes são carros correndo em alta velocidade, bandidos atirando, gente ferindo-se e morrendo, enfim, violencia protuberante. A banalização da violencia, tanto no cinema quanto na TV e nos jornais, está simplesmente a tornando mais contundente e incontrolável. O mesmo diga-se do aumento das drogas e de diversos fatores de desintegração social. E ninguém fala, ninguém diz nada sobre o importante papel da mídia no incremento da violencia no mundo. Por que ninguém fala contra este poder da mídia? Por vários motivos: porque não é o "politicamente correto", porque falta coragem e porque, principalmente, expõe o denunciante ao furor da mídia. E quando se trata do conceito moral de personalidade importante, representante legítimo de parte sadia do público, o tratamento da midia é de expô-la à execração pública. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o Arcebispo de Olinda e Recife a respeito do aborto de uma jovem praticado sob os auspícios de autoridades governamentais. O bispo deu uma entrevista clamando contra o crime que se praticava e advertiu sobre as penas da Igreja, que, no caso seria a excomunhão. Foi o suficiente para baixar uma enxurrada de informações e noticias distorcidas sobre as palavras ditas por aquele prelado, cujo único objetivo era expô-lo à execração da opinião pública.
A nível mundial, fato semelhante ocorreu com o Papa. Antes de sua viagem à África, Bento XVI deu uma entrevista, ocasião em que falou sobre diversos problemas daquele continente. Falou sobre a AIDS, sim, pedindo principalmente que fosse dada atenção sanitária gratuita às vítimas daquele mal. Também falou sobre o amor fraterno, ressaltando a necessidade de se ter mais cuidado com os doentes, etc. Finalmente censurou a sórdida campanha de distribuição de preservativos, dizendo: “…Diria que não se pode superar este problema da AIDS somente com slogans publicitários. Se não existe a alma, se os africanos não se ajudam, não se pode resolver o flagelo com a distribuição de profiláticos: ao contrario, o risco é que aumente o problema…”. Imediatamente, todos os noticiosos facciosos acorreram em distorcer as palavras do Papa, com visível intuito de expo-lo à execração pública. A “Euronews” publicou esta manchete: “Ratzinger disse que o uso de preservativo agrava o problema da AIDS”. As manchetes dos jornais foram mais ou menos a mesma, alguns porém com mais malícia, como o “The Lancet” ao publicar a seguinte manchete: “O Papa põe em perigo a saúde de milhões de pessoas”. Um jornal espanhol chegou a publicar: “O Papa mente e violenta os direitos humanos universais”. Outros disseram que o “Papa propicia a enfermidade e morte entre grandes sofrimentos de milhões de pessoas”. Verdadeiramente, foi um ataque coordenado, orquestrado, manipulado por uma bem preparada máquina de opinião pública, a qual, valendo-se do privilégio da chamada “liberdade de expressão” procura coarctar a livre manifestação do líder da maior corrente de opinião pública do Ocidente, que é o catolicismo. Quem poderá nos defender contra tal poder?
Uma voz já surgiu: a ministra do interior da França, Michèlle Alliot-Marie, por ocasião da Páscoa, enviou uma carta à Conferência Episcopal Francesa, na qual faz crítica à avalanche de incompreensões e ataques que se lançaram sobre Bento XVI nos últimos meses. Segundo ela, "A palavra de Sua Santidade o Papa Bento XVI merece ser restituída em sua complexidade face às interpretações abusivamente simplificadas que lhe fizeram..."
Que uso tem feito a mídia em geral desse recurso da “liberdade de expressão”? Com base nele o jornalista pode filmar e fotografar quem quiser, sob qualquer pretexto, entrar em qualquer ambiente, publicar sua materia da forma que bem desejar, mesmo que isto redunde em prejudicar alguma imagen de pessoa honrada. O importante é “informar”, ou melhor dizendo, “formar” a opinião pública. E neste ponto, o “formar” tem sido catastrófico. Que importancia tem para o público uma filmagem “inédita” de um suicida caindo de um edificio? Ou então, como ocorreu recentemente na Bahia, as cenas sangrentas de presidiários assassinando um preso na cadeia?
Há muitos anos que Hollywood faz filmes que moldam a opinião pública. Em décadas passadas, por exemplo, todo filme de cauboi dava destaque aos mocinhos fumando. Esta técnica serviu para disseminar o vício de fumar em varios países do mundo, tornando a indústria fumageira uma das mais rentáveis de todos os tempos. Hoje o que se nota em grande maioria dos filmes são carros correndo em alta velocidade, bandidos atirando, gente ferindo-se e morrendo, enfim, violencia protuberante. A banalização da violencia, tanto no cinema quanto na TV e nos jornais, está simplesmente a tornando mais contundente e incontrolável. O mesmo diga-se do aumento das drogas e de diversos fatores de desintegração social. E ninguém fala, ninguém diz nada sobre o importante papel da mídia no incremento da violencia no mundo. Por que ninguém fala contra este poder da mídia? Por vários motivos: porque não é o "politicamente correto", porque falta coragem e porque, principalmente, expõe o denunciante ao furor da mídia. E quando se trata do conceito moral de personalidade importante, representante legítimo de parte sadia do público, o tratamento da midia é de expô-la à execração pública. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o Arcebispo de Olinda e Recife a respeito do aborto de uma jovem praticado sob os auspícios de autoridades governamentais. O bispo deu uma entrevista clamando contra o crime que se praticava e advertiu sobre as penas da Igreja, que, no caso seria a excomunhão. Foi o suficiente para baixar uma enxurrada de informações e noticias distorcidas sobre as palavras ditas por aquele prelado, cujo único objetivo era expô-lo à execração da opinião pública.
A nível mundial, fato semelhante ocorreu com o Papa. Antes de sua viagem à África, Bento XVI deu uma entrevista, ocasião em que falou sobre diversos problemas daquele continente. Falou sobre a AIDS, sim, pedindo principalmente que fosse dada atenção sanitária gratuita às vítimas daquele mal. Também falou sobre o amor fraterno, ressaltando a necessidade de se ter mais cuidado com os doentes, etc. Finalmente censurou a sórdida campanha de distribuição de preservativos, dizendo: “…Diria que não se pode superar este problema da AIDS somente com slogans publicitários. Se não existe a alma, se os africanos não se ajudam, não se pode resolver o flagelo com a distribuição de profiláticos: ao contrario, o risco é que aumente o problema…”. Imediatamente, todos os noticiosos facciosos acorreram em distorcer as palavras do Papa, com visível intuito de expo-lo à execração pública. A “Euronews” publicou esta manchete: “Ratzinger disse que o uso de preservativo agrava o problema da AIDS”. As manchetes dos jornais foram mais ou menos a mesma, alguns porém com mais malícia, como o “The Lancet” ao publicar a seguinte manchete: “O Papa põe em perigo a saúde de milhões de pessoas”. Um jornal espanhol chegou a publicar: “O Papa mente e violenta os direitos humanos universais”. Outros disseram que o “Papa propicia a enfermidade e morte entre grandes sofrimentos de milhões de pessoas”. Verdadeiramente, foi um ataque coordenado, orquestrado, manipulado por uma bem preparada máquina de opinião pública, a qual, valendo-se do privilégio da chamada “liberdade de expressão” procura coarctar a livre manifestação do líder da maior corrente de opinião pública do Ocidente, que é o catolicismo. Quem poderá nos defender contra tal poder?
Uma voz já surgiu: a ministra do interior da França, Michèlle Alliot-Marie, por ocasião da Páscoa, enviou uma carta à Conferência Episcopal Francesa, na qual faz crítica à avalanche de incompreensões e ataques que se lançaram sobre Bento XVI nos últimos meses. Segundo ela, "A palavra de Sua Santidade o Papa Bento XVI merece ser restituída em sua complexidade face às interpretações abusivamente simplificadas que lhe fizeram..."
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