A propósito do combate ao flagelo da AIDS todos sabem que é comum autoridades sanitárias optarem pela promíscua distribuição de preservativos, como ocorreu recentemente em nosso país, no carnaval, com a ridícula cena de Lula e Temporão jogando preservativos ao povo. Todos sabem também que aqueles instrumentos podem até surtir certo efeito passageiro durante o carnaval, mas pelo fato de incentivar a promiscuidade sexual acaba promovendo, a médio ou longo prazo, uma maior disseminação da doença. Recentemente se divulgou que o presidente de Uganda havia dito que o método mais eficaz para se combater a AIDS em seu país era a continência sexual e não a distribuição indiscriminada de preservativos. Agora surge a notícia de que o presidente de outro país africano, o Burkina Faso, havia feito uma entrevista em 2005 onde defendia os mesmos princípios. Além disso, afirmou Blaise Compaoré, o presidente de Burkina, que muitas pessoas ignoram o trabalho da Igreja na África, especialmente os intelectuais franceses que têm pouca proximidade com os católicos. Tais afirmações ditas por um mandatário de país africano serão consideradas na Europa e países desenvolvidos como opinião de “gente atrasada”: é assim que eles consideram outros povos, sempre com desdém e menosprezo, principalmente se há resistência à imoralidade. Vejamos agora algumas opiniões dos “entendidos”, dos “experts”... que nunca defendem a continência (e tal seria) mas, de algum modo, comprovam que o Papa tinha razão.
Edward Green, a maior autoridade em entendidos no assunto, da Universidade de Harvard (uma das mais famosas e importantes do mundo), afirma que existe uma correlação entre maior disponibilidade de preservativos e uma maior taxa de contágios de AIDS. É assim que, mesmo sem ser católico, o cientista corrobora as palavras de Bento XVI sobre o assunto. Numa entrevista feita ao “National Review Online”, Green afirmou: “O Papa tem razão. Nossos melhores estudos mostram uma relação consistente entre uma maior disponibilidade de preservativos e uma maior (não menor) taxa de contágios de AIDS. De outro lado, afirmou o cientista: “Não conseguimos associar maior uso de preservativos a uma menor taxa de AIDS”. Edward Green é médico com mais de 30 anos de experiência em diversos em desenvolvimento na área de investigação, comunicação e mudança de comportamento e educação para a saúde. É autor de cinco livros e mais de 250 estudos que tratam de sua área de trabalho. Está para lançar um livro sobre a AIDS, com o título de “AIDS e Ideologia”. Calcula-se que há mais de 25 milhões de pessoas infectadas por esta doença em todo o mundo.
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