domingo, 1 de dezembro de 2013
VIOLÊNCIA URBANA, MAIS UMA HERANÇA DAS ESQUERDAS
Fala-se muito no Brasil sobre o legado que a revolução militar de 1964 nos deixou. E a mídia só ressalta o lado negativo das prisões ilegais, torturas e mortes ocorridas com os elementos da esquerda. Não se fala do bom legado, qual seja, os enormes benefícios trazidos pela moralização da chamada “coisa pública” e um grande desenvolvimento econômico que marcou época.
De outro lado, não falam do legado negativo deixado pelas esquerdas. Um deles foi o incremento da violência urbana no Brasil. É a partir do final da década de 60 que começam a surgir os assaltos a banco através do famoso “Comando Vermelho”, uma facção criminosa criada pelas esquerdas que lutava contra os militares na década de 60. Assaltavam bancos com o fim de arrecadar fundos para os movimentos armados contra o governo. Foi criada e alimentada pela esquerda, sendo hoje o modelo de inúmeras outras facções como o PCC em São Paulo. Atualmente, dizem que o “Comando Vermelho” não faz mais um trabalho característico das esquerdas (já que elas estão no poder), sendo apenas mais uma falange de bandidos que assaltam e se organizam para incrementar o tráfico de drogas. É fato notório que há elementos estrangeiros ligados ao socialismo internacional que despejam rios de dinheiro nas facções criminosas brasileiras, ou com fins de alimentar o tráfico de drogas ou então simplesmente para angariar recursos. Líderes políticos comunistas mantêm ligações com todas estas organizações criminosas, e os elementos da esquerda dita moderada não desconhecem esta realidade.
Apesar das esquerdas alimentarem as quadrilhas de traficantes e de guerrilheiros na Colômbia, tanto com recursos financeiros quanto com apoio moral, até hoje o governo brasileiro nunca fez uma condenação oficial daquela guerrilha, dizendo descaradamente que não se trata de terroristas, mas de opositores ao governo em luta armada. E por que não agiria também a esquerda para acobertar e promover o banditismo do “Comando Vermelho” e congêneres do Rio? Mas, afinal, que queriam (ou querem) as esquerdas para o Brasil nos idos de 60? Queriam paz? Queriam um país próspero e progressista, livre da miséria e da pobreza? Ora, continua nos programas dos partidos de esquerda (sem nenhuma exceção) a busca pelo que eles chamam de “socialismo”. Mesmo depois da falência da URSS, quando se revelou para o mundo as falácias e mentiras sobre o socialismo, na verdade uma fonte de miséria e de pobreza, os elementos das esquerdas brasileiras (e com eles alguns outros da América Latina) continuam a apregoar este utópico socialismo. Todos veem claramente que o “socialismo bolivariano” de Hugo Chávez está levando a Venezuela cada vez mais para a miséria e a desgraça. Mesmo assim, o programa deles continua o mesmo: socialismo, “socialismo ou morte”. Se a morte não vier por alguma bala, virá por inanição, tal a miséria em que o mesmo deixará aquele povo...
Há uma outra coisa: foram as esquerdas que inauguraram no Brasil a esperteza política, o chamado popularismo oportunista em busca de votos, a demagogia para se promover aos cargos públicos. A esquerda, hoje, não visa mais as guerrilhas urbanas porque já detêm o poder através de seu principal partido. Não seria esta sua tática se estivessem na oposição a um regime declaradamente anti-esquerdista (ou anti-socialista, dá no mesmo). Mas seus filhos não abortados continuam vivos: os traficantes e as quadrilhas de assaltos a mão armada que se espalharam pelo Brasil.
De outro lado, os principais dirigentes esquerdistas são péssimos exemplos para nossa população. Os governantes de um povo influenciam toda a sua população pela vida que levam. Se forem honestos, vão ser exemplos de honestidade. Se tiverem boa moral, serão exemplos de moralidade e de respeito. No nosso caso, o ex-presidente Lula está sendo apontado como um exemplo de operário que progrediu e chegou ao poder máximo, mas na realidade não é assim que o povo o vê. Veem-no como um homem que soube usar da esperteza para galgar seus postos, como um sujeito labioso que engana facilmente seus ouvintes com palavras falaciosas e, sobretudo, como um homem que não quis estudar, não se esforçou para angariar maior desenvolvimento cultural e, mesmo assim, “passa a perna” em todo mundo.
Ele não seria o modelo da revolta máxima, que seria a reação armada. Este papel caberia a outro, como a sua sucessora, um péssimo mau exemplo de quem pegou em armas contra as autoridades a fim de querer fazer prevalecer suas ideias mirabolantes do socialismo utópico. E mau exemplo também por defender o aborto e apoiar o seu partido que quer descriminalizá-lo entre nós.
Este modelo talvez seja o que deveria vigorar no Brasil a partir de 2011, já inaugurado com os ataques dos bandidos no Rio no final do ano 2010. Ora, não somente estes bandidos sabem que a autoridade principal de nosso país já executou ação armada, mas toda a população que poderá ver a luta armada como uma coisa natural e conseqüência pura e simples da busca de seus ideais. A população não somente sabe que a presidente já pegou em armas, mas também que todos os seus correligionários que o fizeram não só foram perdoados, mas até indenizados com gordas verbas do atual governo. E podem muito bem pensar: “se a gente aderir aos bandidos, quem sabe amanhã alguma ONG de direitos humanos vai conseguir que a gente receba indenizações com a morte ocorrida nas mãos dos policiais que nos combatem”. Enfim, o crime foi banalizado também pela esquerda, e a bandidagem do Rio de Janeiro pode-se dizer que é um dos filhos não abortados desta montanha vermelha, que apesar de quase morta ainda fumega.
Há um fato mais clamoroso. Sempre que um governante de esquerda assume um governo a violência aumenta. Foi assim com Brizola no Rio, ocasião em que os bicheiros e os traficantes mais aumentaram de poder. Foi assim com o atual governador da Bahia (PT), que teve a criminalidade aumentada consideravelmente em seu governo. Foi assim também em Pernambuco, um dos Estados mais violento do Brasil exatamente porque lá sempre mandou o PT. Quais as razões disso? Primeira razão: os bandidos sentem que a autoridade não tem pulso para combater a marginalidade quando a repressão é feita com “excessos de cuidados” aos direitos humanos. E aí eles se aproveitam para aumentar sua ação, que muitas vezes ficam impunes por causa desta política acentuadamente humanitária para com bandidos de alta periculosidade. Segunda razão: a corrupção política domina a administração pública e vai servir de mau exemplo até mesmo para os cidadãos de bem. Talvez os escândalos impunes ocorridos no governo Lula tenham influenciado mais a marginalidade do que as gordas verbas mandadas pelas diversas máfias que alimentam as quadrilhas do Rio. Existiria uma terceira razão, esta localizada em algumas cidades em que a autoridade local fez alianças com bandidos. Mas aí não entra em destaque apenas a ação da esquerda, mas um conjunto de problemas morais da sociedade moderna. Se alguém pensa que Dilma Rousseff não serviu de mau exemplo quando declarou francamente a sua participação na luta armada, e sem demonstrar nenhum arrependimento, até pelo contrário contando vantagens, olhe para o crescimento da violência urbana, ocorrida exatamente após a posse dela. Esperemos para ver se a presidente vai querer tratar os bandidos da mesma forma que ela gostaria que fosse tratada pelos militares quando foi presa a quarenta anos atrás. Eles, os bandidos, sabem que ela e seu governo tratam-nos com brandura e muitos cautelosos na defesa de supostos “direitos humanos” que alardeiam diariamente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário