Coria o ano de 1385. Estava chegando a hora decisiva para se definir a posse do reino de Portugal ou para consolidar o novo trono procedente de Avis. Coimbra, que meses antes tinha sido o palco onde nascera a nova monarquia, seria agora o teatro do entrechoque trágico das forças contrárias em disputa pelo reino. O rei de Castela, mais uma vez, tentava invadir Portugal.
Quando a notícia da aproximação do exército castelhano chegou a Lisboa, se reavivaram nas mentes as tristes lembranças do cerco que haviam sofrido não fazia um ano ainda. Sabiam os portugueses que o exército castelhano era mais poderoso, e que seria difícil resistir a seus assédios. Mas havia na alma de todos uma terna e inabalável confiança na Providência Divina. Esta confiança era alimentada pela vigorosa Fé católica que se enraizara naquele povo. Quando do primeiro cerco, Deus fizera o grandioso milagre salvando a cidade através da peste que grassara no exército invasor. E havia em todos a certeza de que o anjo exterminador acompanhava o grande Condestável Dom Nun'Álvares Pereira, agora mais ativo do que nunca. Havia a crença certeira de que viria o socorro do Céu, e que São Miguel Arcanjo seria quem armaria o braço de Dom Nuno para desbaratar mais uma vez o exército invasor.
Para ler o texto completo acesse: A Batalha de Aljubarrota, épico histórico. Também há um resumo nesta postagem a seguir https://quodlibeta.blogspot.com/2022/08/aljubarrota-uma-guerra-vencida-por-um.html
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