As coisas vão virando "moda" pela Europa e alhures, e aqui vão querendo tudo se copiar. Agora chegou a vez de se fazer coro a uma perseguição religiosa "sui generis": a retirada compulsória dos símbolos religiosos dos lugares públicos. Na Itália, a medida foi derrotada na suprema corte daquele país. Na Espanha ainda há debates sobre o assunto. Em vários países as medidas são tentadas de todas as formas: chegaram até exigir que se retirasse a cruz de São Jorge do escudo do time de futebol de Barcelona. No Brasil, apenas surgiu alguém que descobriu uma tese no mínimo facciosa: a de que o símbolo religioso fere a liberdade de crença. Na realidade, o que está ferindo a liberdade de crença é a probição de se exibir os símbolos religiosos. E, no caso concreto, trata-se de uma perseguição quase explícita contra a religião católica, pois é a única que ostenta símbolos religiosos nas repartições públicas. As demais, em sua quase totalidade, quase não possuem símbolos. Deu azo a que o blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, compare a medida como um novo "CCC", desta vez com a denominação de "Comando de Caça aos Crucifixos".
O Ministério Público Federal, em São Paulo, entrou com um pedido na Justiça para a retirada de todos os símbolos religiosos em locais de atendimento ao público, nas repartições públicas federais no Estado.
Na ação, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão pede também a aplicação de multa diária simbólica de um real em caso de descumprimento. O prazo proposto pelo Ministério Público para a retirada dos símbolos é de até 120 dias após a decisão.
O Ministério Público alega que a ostentação de símbolos religiosos fere o direito à liberdade de crença dos cidadãos e argumenta que a Constituição Federal determina que o Brasil é um Estado laico, onde não há vinculação entre o poder público e a religião.
Em entrevista ao Canção Nova Notícias, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer comenta o assunto. Assista vídeo no blog Cristão na WEB
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