sábado, 15 de agosto de 2009

Adoção de crianças por homossexuais favorece a pedofilia


Tornou-se já rotina em alguns países a notícia da pretensão de grupos ativistas de homossexuais para que seus "casais" delinquidos adotem crianças. Querem, a todo custo, comparar a união espúria destes depravados com a do casamento comum. Uma questão ainda não foi levantada: por que não se argumenta que uma criança convivendo com tais elementos vai sofrer. inevitavelmente, assédio de pedofilia? Quem garante que um casal de homossxuais não procurará dar largas a seus instintos depravados na criança? Ou será que o crime de pedofilia só é cometido pelos tarados sexuais chamados de heterossexuais? Em todo caso, é muito oportuno o tipo de reação como a que fez o arcebispo de Montevideu, protestando contra uma lei da espécie que tentam aprovar no Uruguai. Usou o nosso argumento, o da Igreja a qual pertence, mas seria oportuno acrescentar mais este acima.

MONTEVIDÉU, 14 Ago. 09 / 02:10 pm (ACI).- Mediante um enérgico comunicado, Dom Nicolás Cotugno, Arcebispo de Montevidéu e Presidente da Comissão para a Família da Conferência Episcopal do Uruguai (CEU), advertiu a aprovação de uma lei que permitiria que casais homossexuais adotassem meninos pode ter graves conseqüências para a sociedade, e especialmente para os menores.

"O tema da adoção de crianças por parte de uniões homossexuais não é um tema de religião, de filosofia ou de sociologia. É algo que refere essencialmente ao respeito da mesma natureza humana", diz o Prelado no comunicado; e adiciona que "aceitar a adoção de meninos por casais homossexuais é ir contra a mesma natureza humana, e conseguintemente é ir contra os direitos fundamentais do ser humano enquanto pessoa".

No documento, o Bispo recorda a doutrina da Igreja, expressada pela Congregação para a Doutrina da Fé no ano 2003, onde se recorda que "reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equiparar-las ao matrimônio, significaria não somente aprovar um comportamento desviado e convertê-lo em um modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que pertencem ao patrimônio comum da humanidade".

Dom Cotugno recorda ademais que "não se respeita o interesse superior da criança quando o que se prioriza é o interesse dos que adotam, pois nestes casos se ‘instrumentaliza’ ou ‘coisifica’ a criança em função do desejo ou o querer de outros e não se atende realmente o que este necessita".

"Em definitiva –adiciona–, as crianças não podem ser utilizadas como instrumento para a reivindicação de direitos de umas pessoas, de um grupo; nem a adoção é uma instituição que possa reger-se por critérios de conveniência política. Além disso, elas realmente são discriminadas causando nelas sérios danos, já que poderiam ter sido adotadas por pais naturais".

O Arcebispo propõe "nos preocupar com uma lei de adoção que agilize os trâmites de adoção por pais naturais", já que existem "muitos casais naturais que estariam em condições de adotar e é por este lado, entre outros, por onde deve e pode vir a solução. Os meninos não necessitam só alimento e carinho, mas sim e especialmente, formação e projeção como pessoas em uma família natural".

"Quem livremente optou por uma vida de relação homossexual –recorda ademais o comunicado– assumiram um estilo de vida alheio à procriação e à possibilidade de serem pais. Quem despreza a causa não pode pretender o efeito natural da mesma. Não obstante, aceitar a adoção de crianças por casais homossexuais, daria àqueles que decidiram, por seu estilo de vida, a não serem pais o direito de sê-lo, priorizando assim seus interesses antes que os das crianças. E isto não é plausível desde nenhum ponto de vista".

O Prelado esclarece que "este questionamento não está referido aos homossexuais como pessoas, que como tais merecem o máximo respeito".

"As crianças são as pessoas mais vulneráveis, são os mais pobres e necessitados de nossa sociedade, dignos de cuidados e amparos especiais. É dever da família humana e da mesma sociedade, defendê-los e promovê-los em sintonia com seus direitos fundamentais e em harmonia com as exigências próprias da natureza humana", conclui.

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