O Instituto Acton, situado em Michigan, EUA, criou o prêmio Novack para consagrar trabalhos na esfera econômica. Este Premio faz parte de uma série de becas, subsídios de Viagens e prêmios otorgados com o objetivo de apoiar futuros líderes religiosos e intelectuais que desejem essencialmente estudar a relação entre a Teología, o livre mercado e a liberdade econômica. O ganhador deste prêmio, em 2008, foi o argentino Carlos Hoevel, doutorado em Filosofía pela Pontificia Universidade Católica Argentina (UCA) em 2006 e Mestrado em Artes pela Universidade de Chicago en 1997. Dr. Hoevel é professor de História e Filosofía da Economía no Departamento de Economía da UCA e professor de Filosofía Social na Universidade Santo Tomás de Aquino da Argentina. Tem realizado conferências em universidades de Itália, Espanha e Bélgica. É também diretor do Centro de Estudos de Economía e Cultura e da revista Cultura Econômica da UCA. É membro de conselhos de redação e os Acadêmicos da edição argentina de Communio, Revista Peruana da Pessoa e Cultura, e da Asociação Latino-americana de Filosofía e Ciências Sociais.
Quem foi o Beato Antonio Rosmini?
Um grande filósofo e teólogo do século XIX, secretário do Papa Pio IX que o acompanhou no exílio no período de perseguição da Igreja, cuja obra está sendo estudada para aplicação no século XXI. Diz-se que as obras do Beato Antonio Rosmini constituem-se em livros de cabeceira de Bento XVI, tal a sua importância e atualidade para os dias atuais.
Quem foi o Beato Antonio Rosmini?
Um grande filósofo e teólogo do século XIX, secretário do Papa Pio IX que o acompanhou no exílio no período de perseguição da Igreja, cuja obra está sendo estudada para aplicação no século XXI. Diz-se que as obras do Beato Antonio Rosmini constituem-se em livros de cabeceira de Bento XVI, tal a sua importância e atualidade para os dias atuais.
Vejam vídeo da N2ONews sobre o Prêmio Novack 2008, cujo texto vai abaixo:
"Perante uma crise financeira global sem precedentes, o teólogo e filósofo católico Antonio Rosmini, do túmulo oferece soluções ao século XXI.
É este o pensar do vencedor do prémio Novack de 2008, o Professor Carlos Hoevel do Instituto Acton, quando da apresentação de um trabalho intitulado “Finanças, Globalização e Moralidade” na Universidade Pontifícia Santa Cruz em Roma. Hoevel indicou as causas para crise financeira global: ganância, pobres sistemas jurídicos de mercado e laxismo moral. Muitos países tentam injetar dinheiro em firmas falidas ou a beira da falência mas ele tem algo a dizer:
"Perante uma crise financeira global sem precedentes, o teólogo e filósofo católico Antonio Rosmini, do túmulo oferece soluções ao século XXI.
É este o pensar do vencedor do prémio Novack de 2008, o Professor Carlos Hoevel do Instituto Acton, quando da apresentação de um trabalho intitulado “Finanças, Globalização e Moralidade” na Universidade Pontifícia Santa Cruz em Roma. Hoevel indicou as causas para crise financeira global: ganância, pobres sistemas jurídicos de mercado e laxismo moral. Muitos países tentam injetar dinheiro em firmas falidas ou a beira da falência mas ele tem algo a dizer:
“Desde a perspectiva de Rosmini, seria completamente equivocado culpar a economia de mercado em si mesma pela presente ou passada crise global. Seria igualmente equivocado implementar medidas coletivistas orientadas a redistribuir ou nacionalizar a propriedade privada, manipular os preços de mercado, subsidiar sistematicamente indústrias supostamente benéficas, um grande estado subsidiário com tendência a crescer, ou economias fechadas a outros estados. Este tipo de politicas “estadolatristas” seriam contra o crescimento económico como também contra a justiça social, o direito natural e a dignidade da pessoa humana, e consequentemente prejudicariam as possibilidades de construir uma sociedade mais humana e cristã.”
Utilizando a visão económica de Rosmini, Hoevel afirma que para além da crise econômica existe uma crise cultural e comportamental. A solução requerida é uma mudança decisiva de coração.
“Quando as pessoas procuram a felicidade no consumismo, trabalho ou dinheiro, o resultado é uma corrida sem fim e em vão para alcançar a felicidade através de medidas inadequadas, o que termina numa multiplicação desordenada de expectativas inalcançáveis e numa abertura a necessidades fictícias, exageradas e auto-destrutivas".
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