O governo esquerdista espanhol está para aprovar a mais radical legislação abortista da Europa, a qual permitiria até menores de 16 anos a prática do crime do aborto. Não sem os protestos da população. Neste final de semana, foi realizada em Madri uma marcha gigante com meio de milhão de pessoas. Está sendo considerada como a maior marcha contrária ao aborto daquele país. Os próprios organizadores da marcha foram surpreendidos pela quantidade de manifestantes, pois esperavam uma aglomeração de apenas 100 mil pessoas. Na manifestação viam-se faixas com os dizeres "Não existe o direito de matar, existe o direito à viver". Terminada a marcha, Gádor Joya, médico pediatra e porta-voz de uma das que a organizaram, leu um manifesto demoninado "Manifesto pela Vida". Logo depois, outras personalidades tomaram a palavra, dentre os quais alguns deputados e senadores. Até mesmo um prócer socialista, Joaquim Manuel Montero, conselheiro socialista de Sevilha, resolveu aderir à manifestação. Outras cinquenta cidades da Espanha e de outros países íbero-americanos realizaram marchas semelhantes, alguns deles no dia 25 de março, considerado o Dia Internacional pela Vida.
Também no Brasil
Neste sábado, 29, iniciou-se às 10, na praça da Sé (SP), o 2º Ato Público em Defesa da Vida. O ato é promovido pelo Comitê Estadual do Movimento em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto e conta com apoio e participação de diversas entidades representativas da sociedade civil, lideranças religiosas e políticas envolvidos na causa. Desde 1991 tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) 1135/91 que legaliza o aborto no país.
De acordo com o Comitê Estadual do Movimento em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto, que promove o evento, trata-se de uma manifestação "supra-partidária, supra-religiosa, para reafirmar que a população brasileira, em sua esmagadora maioria, é contra a legalização do aborto no país". A última pesquisa divulgada pelo Datafolha, por exemplo, revelou que 87% dos entrevistados se posicionaram contra o aborto. Legalizar a prática é um desrespeito ao povo brasileiro e a Constituição que garante o direito à vida desde a concepção, segundo os organizadores. De acordo com a coordenadora estadual do Movimento, a advogada Marília de Castro, o evento "é fundamental para que a opinião pública se posicione contra as propostas de descriminalização do aborto que tramitam no Congresso Nacional". Para as entidades que defendem a vida, cabe ao governo promover políticas públicas em defesa da maternidade, da paternidade responsável, da criança, do adolescente e da família e não trabalhar pela legalização do aborto no país."Se eleitores e grupos próvida não quiserem ver aprovadas, por exemplo, leis favoráveis ao aborto, o Congresso Nacional deve estar sob vigilância e 'pressão' popular. Embora o Legislativo contenha frente em defesa da vida, os parlamentares 'em cima do muro' são maioria e podem decidir por legislação que represente a eliminação de seres humanos, diz o ativista Paulo de Heráclito Filho. Em 2007, mais de 11 mil pessoas estiveram na Praça da Sé para dizer "não" a descriminalização do aborto e "sim" a favor da vida. O ato ecoou por todo o país e se espalhou por diversas cidades, dando origem a manifestações, caminhadas e atos públicos semelhantes, culminando com a grande Marcha Nacional da Cidadania em Defesa da Vida - Contra a Legalização do Aborto, realizada em Brasília, com mais de 20 mil pessoas.
Governo brasileiro também favorece o aborto
Em entrevista concedida ao jornal ‘O Globo', o assessor da Comissão Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luiz Antônio Bento, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tem adotado uma política pró-aborto.
"A Igreja Católica é contrária a qualquer forma de agressão à vida. A missão da medicina é salvar vidas, não matar", salientou padre Luiz Antônio Bento, acrescentando que o Estado tem que adotar uma "política familiar que ajude a formar para o sentido da sexualidade".
"Não é coisa de um chefe de nação (jogar camisinha para todo mundo)", criticou o assessor da CNBB, referindo-se à distribuição de preservativos promovida pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, durante o desfile das Escolas de Samba. "O presidente tem que respeitar valores impregnados na sociedade".
Ainda segundo o prelado, se o ministro da Saúde sabe quantas clínicas abortivas existem no país, "deveria denunciar". "O aborto no Brasil só não está legalizado oficialmente, mas o Estado tem feito uma política de aborto e de amparo às (mulheres) que querem abortar. Não é verdade que legalizar (o aborto) vai beneficiar os pobres", observa.
A favor de quê está a mídia?
Se tantas multidões manifestam-se contra o aborto em diversas partes do mundo, demonstrando que a legislação abortista é impopular, além de ser antinatural e desumana, como se explica o silêncio da grande mídia em torno destes eventos? A suposta imparcialidade dos jornalistas, que dizem procurar auscultar indistintamente o que pensa a opinião pública, não passa de hipocrisia. No fundo, eles são favoráveis ao aborto e, como tática de ação, resolvem se omitir sobre as grandes manifestações pela vida. Se, pelo contrário, sair às ruas um magote de megeras abortistas (não precisa ser mais do que 30 ou 40), no mesmo dia vai ser notícia de destaque tantos nos jornais quanto nas TVs.
Quer conferir? Veja o noticiário de hoje.
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