segunda-feira, 15 de setembro de 2025

QUEM REPRESENTA REALMENTE A OPINIÃO PÚBLICA?

Com a reviravolta causada pelas chamadas redes sociais o domínio da opinião pública não é mais de uma elite intelectual e política, agora está cada vez mais patente que é a manifestação mais ou menos espontânea dos cidadãos. A mídia oficial, representada pelos canais de TV abertas, revistas, jornais e rádios, já está ciente de que não consegue mais dominar e controlar a opinião pública. 

Quando essa elite intelectual mandava no pensamento coletivo ficava fácil a partidos de esquerdas, com elementos infiltrados nas mídias oficiais, manobrar e influir na opinião pública. Porém, hoje isso está ficando cada vez mais difícil para eles. É claro que ainda mantêm algum domínio, mas sem influir de modo preponderante no cômputo geral das opiniões de todos. Por isso, aqueles que pensam representar o pensativo coletivo apenas com base nas mídias oficiais, ou com base em elementos pertencentes aos chamados “movimentos sociais” (tipo CUT, MST, etc), erram redondamente e estão fadados a ficar na poeira histórica do passado. Estes grupos vivem para si mesmos, uns bajulando os outros e seus representantes, sem pertencer a quanta distância estão do pensamento coletivo.  Dizem para eles mesmos que representam o pensamento coletivo, enganam-se nessa miragem psicológica e não vêem a realidade bem palpável ante seus olhos.

Um exemplo: a esquerda nunca representou o pensamento coletivo, nunca foi produto do pensamento nacional, nunca representou a opinião pública, mas manteve-se nesse erro porque os elementos colocados em postos importantes da mídia oficial lhes alimentavam essa ilusão. 

Hoje, têm tudo para enxergar a realidade e reconhecer que não são reconhecidos pelo povo.

No entanto, é bom que se frise que as redes sociais também têm seus manipuladores. Mas, estes dificilmente conseguirão impor seu modo de pensar à maioria, hoje tão livre para dizer o que pensa e não seguir um figurino imposto pelas mídias oficiais. 

Finalmente, a população pode ver realmente o que é a tão decantada “liberdade de expressão”, festejada por juristas constitucionais como um dos maiores bens das democracias modernas, mas sem uma definição clara que evitasse sua manipulação pelas elites midiáticas do passado. 

Esperemos que surjam finalmente destas livres manifestações da opinião pública, agora possuída de uma liberdade de expressão completa, alguns princípios ordeiros e pacíficos para orientar os destinos de nosso povo.

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