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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Imperatriz Leopoldina, modelo de esposa e mãe católica

Um exemplo bem marcante da educação religiosa que recebiam as jovens no decorrer do século XIX, principalmente aquelas de elevada posição, tivemos na Imperatriz Leopoldina. Não se trata de uma educação dada no Brasil, mas na culta e católica Áustria. No entanto, espelha a realidade de uma época, que se refletiria futuramente também entre nós. A arquiduquesa Leopoldina casou-se com Dom Pedro I e veio morar no Brasil, transformando-se na saudosa e querida Imperatriz. Após o seu falecimento foi encontrado entre seus pertences um livrinho de percalina vermelha com bordas de ouro, onde se lê os propósitos que ela, ainda noiva, fizera para sua futura vida de casada. O livrinho foi escrito em francês, contendo ainda a seguinte nota em alemão:
"Do dia 13 de maio, meu dia de casamento, em diante proponho-me:
1o. Reprimir a minha veemência, ser boa para com o meu pessoal a fim de acostumar-me à brandura e condescendência.
2o. Quero evitar todo pensamento menos casto, pois deste dia em diante pertenço ao meu marido.
3o. Quero esforçar-me com zelo por trabalhar no meu aperfeiçoamento.
4o. Quero aplicar todos os esforços para falar sempre a verdade".

O livro contém na capa as armas das Casas imperiais Habsburgo e Bragança (famílias reais de D. Leopoldina e D. Pedro I), e uma pintura expressando o Evangelista São João oferecendo o sacrifício da Santa Ceia a Nossa Senhora.

Veja
aqui o texto integral.

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