quinta-feira, 7 de março de 2013

Feminismo, movimento artificial de elite que explora a luta sexual



 

Segundo uma versão criada pela esquerda, no Dia 8 de março de 1857 operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação teria sido reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada (não se sabe por quem). Aproximadamente 130 tecelãs teriam  morrido carbonizadas, num ato totalmente desumano. O que é estranho é que fato tão monstruoso não tenha sido prontamente divulgado pelo mundo todo e logo provocado protestos e revoltas.

Durante dez anos a escritora canadense Renée Côté pesquisou em diversos artigos e fontes da Europa, Estados Unidos e Canadá e não encontrou nenhum rastro ou prova de que referida greve e consequente tragédia tenham realmente acontecido.  O livro de Renée, publicado em 1984,  intitulado “La Journee internationale des femmes, ou, Les vrais faits et les vraies dates des mysterieuses origines du 8 mars jusqu'ici embrouillees” - “O Dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas”, serviu como base de estudos para a brasileira Dolores Farias da UFCE (Universidade Federal do Ceará), que também reafirma que a data não passa de um mito. As Autoras deduziram então que  tais acontecimentos foram inventados pelos movimentos feministas para incriminar o capitalismo e o machismo usando as mulheres da história como supostas vítimas. Trata-se de um mito criado para causar confusão e pregar o ódio sexual.

A primeira menção sobre essa greve apareceu no jornal do Partido Comunista Francês, no dia 7 de Março de 1955 e sem nenhum dos detalhes que seriam usados para dramatizar a história posteriormente.

Os sites esquerdistas brasileiros “A Nova Democracia”, "Piratininga" e "PSOL SP" assumem publicamente que essa data é um mito e um deles afirma que “A celebração do 8 de março se tornou uma das mais fortes tradições do movimento popular, revolucionário e comunista em todo o mundo, e um dos mais importantes símbolos da luta de libertação da classe operária.”, ou seja, é uma data para comemorar a degradação da mulher tão inerente ao socialismo e o feminismo.

No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857,  embora não tenha sido mostrado comprovação de que aquilo de fato ocorreu.. Em 1975 a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Ao longo destes anos a data simplesmente é cada vez mais apimentada com reinvidicações assemelhadas para criar mais impacto.


O poder, inclusive das armas

No início do século XXI já se nota certa predominância de mulheres em cargos, antes tidos como exclusivos dos homens. Predominância em certo sentido, porque na maioria dos postos de direção e mando ainda há completo domínio masculino.  Assim, em países ocidentais, como o Brasil, já se vê um grande número de delegadas de polícia, de policiais femininas e de juízas.  Já se vê também mulheres como juízas de futebol, embora sejam poucas as que o exerçam. A quantidade de mulheres em algumas atividades não chega a superar a dos homens, embora já haja grande predomínio feminino nas empresas comerciais e até bancárias, mas mesmo assim (havendo maioria apenas em alguns setores), uma certa mídia ávida por novidades nesta área propaga aos quatro ventos que as mulheres estão tomando os lugares dos homens.  “Tomar o lugar dos homens”  é uma expressão que reflete bem o exagero dessa corrente... Pois não é em tudo que há tal predomínio.

Um exemplo é a polícia. A "Folha de São Paulo", de 20.07.03, publica reportagem em que dá destaque ao caso de quatro mulheres que chegaram ao cargo de comandantes de batalhões, todas com a patente de tenente-coronel. A Polícia Militar de São Paulo possui 83 batalhões, sendo portanto insignificante o número deles comandados por mulheres (menos de 5%).  De um efetivo de 91 mil policiais, existem 8.200 mulheres, um percentual de 9%.

É preciso que se frise também em que áreas, de modo geral, estas policiais atuam.  A maioria é chamada para o "policiamento feminino", isto é, dão combate às criminosas e se responsabilizam pelas prisões delas. Trabalham também em delegacias femininas, corpos de bombeiros, em prisões de mulheres, etc. Apenas 112 trabalham na tropa de choque. A polícia vez por outra as escala para acompanhar diligências perigosas, junto com policiais masculinos.  Em alguns casos, tem havido falhas gritantes na operação e a presença feminina traz insegurança aos outros policiais. Na Bahia, por exemplo, a polícia registrou alguns casos em que policiais femininas saíram à caça de pivetes, pequenos ladrões como batedores de carteira, e, ao se considerarem correndo risco de vida, atiraram inopinadamente e mataram os elementos que estavam perseguindo. Sentindo-se fraca para enfrentar e dominar o marginal, e portando uma arma de fogo, o último recurso é usá-la.

No caso das quatro comandantes da PM paulista, alguns dados são dignos de registro. Três delas, duas por opção e uma sem dizer o motivo, não têm filhos, embora sejam casadas há muitos anos. A quarta tem dois filhos e é casada com um capitão da PM.  Surge a pergunta:  será que esta atividade, tão viril e própria dos homens, não despersonaliza a mulher, a ponto de lhe tirar até mesmo o desejo de ter filhos e cumprir seu papel no lar como mãe de família?

A questão do “mercado de trabalho”

Trata-se de um dos temas mais discutidos pelas feministas: a alegação de que as mulheres (assim como os pretos e os homossexuais) são em geral preteridos na procura de emprego em benefício dos homens (ou dos brancos e dos heterossexuais). De modo geral, essa questão é levantada de uma forma açodada, sem muitos dados concludentes, apenas com visível intuito de provocar a revolta feminina contra o que denominam de “supremacia masculina”.

Não mencionam, por exemplo, que as mulheres, por índole, são propensas a assumir os cargos mais suaves e menos rigorosos. Isso em decorrência da própria fragilidade de sua compleição física. Os profissionais do volante, por exemplo, são homens em sua grande maioria: vêem-se poucas mulheres dirigindo táxis, ônibus e caminhões. Não é porque elas são preteridas em benefício dos homens, mas sim porque elas mesmas não procuram tais profissões.

No entanto, hoje o chamado “mercado de trabalho” tem mais preconceito contra os homens, os quais são em geral preteridos em favor das mulheres. Basta que demos uma olhada nas lojas dos shoppings, nos escritórios, nos bancos ou até mesmo entre vendedores. Da mesma forma, vem crescendo o interesse das mulheres por cargos chamados “elitizados”, quais sejam, os de nível superior ou de empresárias.  Segundo dados revelados pela “London Business School” e pelas instituições americanas Kauffaman Center for Entrepreneurial Leadership e Babson College (um relatório chamado Global Entrepreneurship Monitor Report) , mostram que o percentual de mulheres “empreendedoras”  (empresárias em geral) já atinge 50% do mercado.  Não se revela os dados sobre o percentual de assalariados, mas está ultimamente em escala ascendente para as mulheres.

Segundo a revista “Época”  (de 1.03.2004) , “...Para muitas famílias que perderam a fonte de renda habitual, abrir um negócio próprio  virou a única alternativa de ocupação. O número de lares comandados por mulheres chefes de família mais que dobrou nos últimos 50 anos, e eles hoje respondem por boa parte da expansão feminina na livre-iniciativa”.

Assim, constata a própria revista, é o desemprego dos homens (hoje preteridos em favor das mulheres) que está provocando a ascensão das mulheres no ranking da iniciativa privada. No entanto, faltam dados a respeito de outro fenômeno (abaixo analisado) que ocorre, principalmente na sociedade brasileira: é cada vez maior o número de mulheres cursando universidades, em alguns casos (como em Direito) ultrapassando em muito o dos homens. É que elas se preocupam mais em ocupar cargos mais leves, em concursos públicos ou em concorrências nas grandes empresas. Vê-se hoje uma grande quantidade de mulheres como juízas, delegadas, diretoras de empresas, etc. Poucas, no entanto, como é óbvio, não se dispõem a cursar faculdades onde se exigem mais dedicação em trabalhos de esforço físico.

Segundo o jornal “Folha de São Paulo”, de 08.03.2005, as mulheres universitárias ultrapassam em 30% aos homens. Os dados divulgados pelo próprio MEC  são de 2002, ano em que estavam matriculados em cursos superiores no Brasil, 1.966.283 mulheres contra apenas 1.513.630 homens.  No entanto, embora detenham mais cursos superiores, o “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas”, divulgado pelo Instituto Ethos, revela que as mulheres ainda ocupam cargos de menor importância.

Embora a pesquisa da Ethos seja pobre em dados mais precisos, um deles se ressalta: apenas 9% das mulheres ocupam cargos de diretoria nas aludidas empresas. Este índice vai aumentando a medida que os cargos vão diminuindo de importância.  Então, a conclusão deveria ser esta: quando se trata da competitividade na ordem prática, a mulher perde; embora ganhe na ordem teórica, a da formação universitária.

Muitas são as queixas de que existe certa discriminação contra a mulher na hora da escolha de empregos mais bem remunerados.  No entanto, ao contrário dos homens (que perdem na competição por empregos em vários setores, como o comercial, de vendas varejistas, bancários, etc.), as mulheres têm a seu favor vários “lobbyes” que lutam por elas, como políticos engajados em suas campanhas eleitorais, ONGs como “Grupos de Executivas de São Paulo”, a “Women’s Network” e a própria ONU.  Como se explica, então, que, mesmo sendo elas a maioria dos que possuem cursos superiores (15% de mulheres contra 11% de homens universitários, conforme afirma a “Folha”) e tendo tantas organizações que lutam a seu favor (sendo que a favor dos homens não existe uma sequer), ainda assim, afirmam certas organizações feministas que a mulher é minoria no mercado de trabalho?  Como se vê, trata-se de uma grande mentira, dita com o propósito de alimentar o clima de revolta da mulher contra o homem.   

Não tem sentido, portanto, a alegação de que existe um “preconceito” contra as mulheres, originado do que a mídia chama de “machismo”. Pelo contrário, há uma tendência “feminista”  no mercado de trabalho, pelo qual sempre se prefere dar emprego às mulheres em detrimento dos homens.


O opróbrio que sofrem as mulheres nos últimos tempos

Opróbrio, ignomínia, afronta infamante, grande desonra, é uma situação em que a pessoa sente uma intensa vergonha por causa de ato praticado ou de seu estado perante os demais.  Sofre opróbrio a pessoa que vive em extrema pobreza, por exemplo, sendo obrigada a pedir esmolas ou o que comer. E se esta pobreza provém de uma nobreza decaída, o opróbrio é maior ainda. Pois sofre mais aquele que decai na pobreza do que aquele que já nasceu nela. Sofre-o também a jovem que se vê engravidada sem haver se casado. E quando a gravidez é fruto de um estupro, o sofrimento torna-se mais ignominioso e humilhante. Este tipo de opróbrio (da simples gravidez) é mais comum à mulher, pois não é em seu estado de gravidez que há ignomínia ou desonra, mas no fato de haver praticado um ato só permitido no casamento, fazendo com que as outras pessoas a vejam como prostituta ou mulher de maus costumes, caso não tenha sido violentada, evidentemente. Este opróbrio é agravado, nestes últimos tempos, pelo fato do companheiro que a engravidou deixar a mulher em completo abandono.

Além de serem fáceis objetos do comércio carnal e da chamada escravidão branca, nunca houve em outra época tantas denúncias de opróbrios sobre as mulheres como em nossos dias. Embora o dito movimento feminista às vezes proteste contra tais opróbrios, torna-se inócuo tal protesto pois não é feito geralmente com a força de impacto com que realizam outros, ditos feministas. Um exemplo deste opróbrio vemos na China, onde a mulher é tão desprezada que existe uma superstição pagã que manda simplesmente matar o primeiro filho se este for mulher. E as autoridades comunistas de Pequim fecham os olhos para essa barbárie, em nome da contenção do crescimento populacional, ao lado de estímulo ao aborto e de outros recursos antinaturais e desumanos postos em prática.

Em algumas províncias da China, longe dos holofotes da mídia internacional, ocorrem cenas de terror contra mulheres grávidas. Na cidade de Linyi, por exemplo (v. “Veja”, 09.11.2005), houve uma grave denúncia: funcionários do governo estavam obrigando pela força a milhares de mulheres a praticar o aborto, algumas inclusive no nono mês de gravidez. Foram constatadas cenas de terror. Uma das mulheres foi violentamente agarrada em sua própria casa pelos agentes do governo, os quais aplicaram nela uma injeção abortiva. Em várias casas onde havia mais de um filho, as mulheres simplesmente foram levadas à força para as clínicas de esterilização. Aquelas que resistiam, ou os parentes que ameaçavam denunciar tais violências, eram presos e torturados.   O governo não é só conivente com tais brutalidades, mas promove e concede benefícios aos funcionários que administram as províncias onde estão caindo o número dos nascimentos.

 Estupro, arma de guerra

O estupro sistemático tem sido muito usado como arma de guerra nos últimos tempos. Embora em outras guerras do passado tenha sido muito empregado, no entanto hoje em dia o estupro tornou-se o recurso mais sistemático das tropas em guerra. Nas guerras de Kosovo, na Croácia, por exemplo, os casos de estupro chegaram a um número avultado, escandaloso e indignante. Mas ocorrem casos também nas tropas americanas, como foi denunciado por ocasião da invasão do Iraque em 2003.

O Congo é considerado como o país que atingiu o primeiro lugar em casos de estupros cometidos por soldados em guerra. Todas as forças militares em guerra o praticam, sejam as dos rebeldes sejam as do próprio governo. Como muitos homens morreram em combates, as mulheres enviuvadas são forçadas a tomar o lugar do marido nos negócios da família. De modo geral, estes trabalhos são exercidos na lavoura ou nas florestas, onde produzem o carvão vegetal. É comum as mulheres serem raptadas em seu local de trabalho e levadas para um local onde são mantidas como verdadeiras escravas. Em seu cativeiro, são obrigadas a prestar serviços domésticos aos soldados, pelos quais são costumeiramente estupradas e violentadas de outras formas.

Outras, ao fugirem do campo, vão para a cidade em busca de auxílio, mas logo os soldados as descobrem e se servem delas com o mesmo objetivo: serviços domésticos e utilidade sexual. Em muitos casos, algumas tropas se utilizam do estupro de uma forma sistemática, cujo objetivo estratégico é causar mais males e desespero aos familiares das tropas inimigas. Em alguns casos, os próprios filhos delas são seqüestrados e levados para tornarem-se futuros soldados, ou então até mesmo para escravos sexuais entre os soldados quando alcançarem a idade mais adulta. Este é um dos principais motivos de grande propagação da AIDS naquela região, pois tamanha promiscuidade é um dos fatores de propagação da doença.   (“Folha de São Paulo”, 07.12.2003, A-27).

Relatório da Anistia Internacional, divulgado em março de 2004, informa (um dado exagerado, como o é a própria ONG) que 20% das mulheres são alvo de estupro em todo o mundo. E isto não ocorre somente nos países do Terceiro Mundo. Nos Estados Unidos e na França a proporção de mulheres agredidas e estupradas é alarmante. O ator inglês Patrick Stewart chega a acusar Hollywood de estimular a violência contra as mulheres ao expor com exagero muitas cenas do tipo em seus filmes.

A secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, declarou que a violência cometida contra as mulheres hoje em dia “é um escândalo revoltante”.  Em entrevista à “Folha de São Paulo” declarou que a violência contra a mulher é uma doença grave e um escândalo revoltante. Porque a militante daquela ONG chama isso de doença? Falta ela definir que tipo de doença é essa: seria uma tara sexual que aumenta cada vez mais em nossos dias?  (FSP, 06.03.2004). 

As mulheres na guerra

Notícia do jornal “Folha de São Paulo”, de 08.03.2002: “Cresce ação de mulheres como combatentes”.  O número de mulheres combatentes está aumentando, segundo estudo da Cruz Vermelha. Conforme declarações do coordenador do projeto “As Mulheres e a Guerra”, da Cruz Vermelha, Charlotte Lindsey, “não se deveria presumir que, em situações de guerra, as mulheres sempre fazem parte da população civil. Casos conhecidos ocorridos em Ruanda, por exemplo, demonstram que as mulheres foram cúmplices e participantes em atos terríveis cometidos durante o genocídio (1994)”.  O que força as mulheres a serem mais violentas quando investidas do caráter militar é exatamente sua fraqueza: impotentes de subjugar os contrários por outros meios, sentem-se no dever de se defender usando armas e matando.

Segundo Lindsey, as mulheres estão ativamente envolvidas em muitos conflitos armados em todo o mundo e tiveram um papel importante em diversas guerras durante a história.  Durante a segunda guerra mundial, elas se destacaram em unidades de apoio ou reserva nas forças alemãs e britânicas. As russas chegaram a participar diretamente do conflito como combatentes: eram 8% das forças armadas da Rússia.

Hoje, no exército dos Estados Unidos, 14% são mulheres. Cerca de 14 mil delas lutaram na guerra do Golfo em 91. Em guerras de guerrilhas, chamadas de “libertação”, elas também tiveram papel saliente. Na Nicarágua, elas chegaram a representar 30% do exército sandinista, e algumas chegaram até ser comandantes.

Afirma ainda Lindsey que existem leis internacionais para oferecer proteção especial para mulheres envolvidas diretamente em conflitos armados. Mas existe o “princípio da não-discriminação que exige que as partes de um conflito dêem o mesmo tratamento e proteção a todos, sem distinção, incluindo de sexo...”  No entanto, as Convenções de Genebra contêm várias provisões garantindo proteção adicional específica às mulheres.

Mas há contradições. A Terceira Convenção de Genebra, por exemplo, determina que as prisioneiras de guerra “devem em todos os casos se beneficiar de tratamento não favorável quanto o dedicado aos homens”, e no entanto  exige que mulheres fiquem em dormitórios separados, tenham instalações sanitárias próprias, sejam supervisionadas por mulheres”, etc. (“Folha”, 08.03.2002). Coisa que o feminismo abomina, pois estabelecendo que as mulheres são iguais aos homens, e como tal devendo ser tratadas da mesma forma, não suportam que em alguns casos elas sejam tratadas de forma diferente deles.


A “circundação” feminina

Um outro problema vergonhoso para as mulheres em nosso século é o costume da mutilação genital, existente em alguns países muçulmanos.  Calcula-se que a cada dia são mutiladas 6 mil mulheres, cerca de 2 milhões ao ano, em ao menos 28 países africanos e asiáticos. "Os circundadores usam, sem anestesia, tesouras, cacos de vidro, lâminas e facas. Os instrumentos quase nunca são esterilizados. Cerca de 15% das mulheres submetidas à MGF (Mutilação Genital Feminina) - em geral à força - morrem durante o ato.

"Em algumas regiões da África Ocidental, cinzas ou fezes de animais são colocadas no ferimento para acabar com o sangramento, o que aumenta a incidência de infecções graves e outras doenças.

"Na Guiné, as meninas da tribo Cognani são obrigadas a dançar após a mutilação genital, a fim de mostrar que não sentem dor". ("Folha de São Paulo", 18.11.2001, Caderno "A", pág. 23).

Mas este problema não só existe entre os muçulmanos. Aqui mesmo no Brasil temos várias clínicas especializadas em mutilação feminina, muitas delas extirpando órgãos importantes da procriação, como trompas e o próprio útero. Um médico baiano especialista nisso, Elsimar Coutinho, mantém em Salvador um instituo financiado pela ONU e órgãos governamentais, denominado “Centro de Reprodução Humana”, na realidade um local destinado a experiências “científicas” com as pobres mulheres que o procuram. Tais experiências, idênticas às que os nazistas faziam, não sofre nenhuma fiscalização ou restrição do poder público. O falso cientista, Elsimar Coutinho, chegou a declarar à imprensa que o útero é um órgão descartável e que é preciso acabar com o sofrimento do ciclo menstrual feminino. Como? Extirpando simplesmente o útero...


Amor-bandido

Um dos sintomas mais reveladores da grande decadência moral de nossa época é o fenômeno que a mídia chama de "amor bandido", fruto do excessivo romantismo que invade todas as esferas sociais, mas que atinge mais as mulheres.  Quando um marginal se destaca na mídia, seja ou não pelos seus requintes de maldade e crimes, imediatamente surge uma grande quantidade de mulheres que lhe procura para um romance amoroso. Charles Manson, um famoso assassino que matou a atriz Sharon Tate nos EUA num ritual satânico e foi condenado á prisão perpétua, tem tantas admiradoras que criaram um "fã clube" de fanáticas amantes. Até mesmo criminosos que se encontram no famoso "corredor da morte", nos Estados Unidos, a espera de serem executados, despertam a paixão destas infelizes mulheres

No Brasil, tivemos o caso de uma conhecida jornalista e apresentadora de TV, Marisa Raja Gabaglia, que teve um rumoroso caso com um famoso criminoso, o médico Hosmany Ramos, mesmo estando ele na cadeia. Um outro criminoso que despertou o interesse de muitas moças foi o que se denominou de "Maníaco do Parque", um assassino frio que estuprava as mulheres antes de as matar, crimes cometidos no Parque do Estado em São Paulo. Uma de suas admiradoras chegou a declarar: "Ele me faz sonhar".  O enterro do bandido Leonardo Pareja, em  1996, teve lances dramáticos e tristes: uma de suas namoradas agrediu uma rival, demonstrando a insanidade de tal romance. O mesmo bandido havia provocado anteriormente um clima de paixão coletiva no interior baiano entre jovens e adolescentes.

Na Bahia, houve um caso recente: revelou-se que a namorada de um bandido era nada menos que uma universitária de classe média, Flávia Passos Sampaio, que foi inclusive acusada de ajudar o marginal a cometer um de seus crimes. Psicólogos e especialistas estudam a razão deste fascínio que homens maus exercem sobre certas mulheres, a ponto de lhes despertar o desejo amoroso. Segundo o antropólogo Roberto Albergaria, "fugir do previsível - que também é representado pelo homem "certinho", "bonzinho", "babaca", diante desta ótica - é a meta, geralmente inconsciente, de muitas delas". Quer dizer, o motivo alegado para ser amante de um bandido é apenas contrariar a sociedade e deixar de ser "bonzinho".  O ideal passa a ser o banditismo.

Muitos casos poderiam ser aqui relatados, como por exemplo, o da universitária Márcia Maleckas Carrasco, que cursava engenharia elétrica na Universidade Mackenzie, em São Paulo, e resolveu chamar seu namorado para fazerem um seqüestro com objetivo de extorsão. O dramático episódio é relatado pela revista “Veja”, edição de 15.05.1996, que culminou com a prisão em flagrante do inexperiente casal de bandidos. O caso mais rumoroso e absurdo ocorrido no Brasil, foi o da jovem Suzane Louise Richthofen, com 19 anos, que arquitetou com o namorado Daniel Cravinhos, 21 anos, a morte de seus próprios pais.  (v. "A Tarde", de 18.07.2003). A diferença é que esta se transformara também numa bandida e assassina...